Com a chegada do fim do ano, o cansao excessivo, a dificuldade de concentrao e at alteraes no humor tornam-se queixas frequentes. Para muitos, esses sintomas so atribudos correria das festas ou exausto acumulada ao longo do ano. Contudo, em alguns casos, esses sinais podem indicar deficincias vitamnicas ou minerais que precisam de ateno.

De acordo com a endocrinologista Nathalia Ferreira, as deficincias mais comuns esto relacionadas vitamina D, ao complexo B, vitamina C e a minerais como ferro, magnsio, zinco e selnio. Ela tambm alerta para o uso prolongado de medicaes que interferem na absoro de nutrientes.

“Medicamentos como os inibidores de bomba de prtons como o omeprazol e metformina so conhecidos por diminuir a absoro de algumas vitaminas. Assim, para quem os usa a avaliao mdica torna-se ainda mais essencial para identificar possveis causas e determinar o melhor tratamento”, explica.

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ABORDAGENS PODEM VARIAR

O tratamento para a deficincia de vitaminas no organismo podem variar de acordo com o diagnstico de cada paciente. A reposio nutricional, por exemplo, pode ser feita de diferentes maneiras, desde suplementos orais at aplicaes intramusculares ou endovenosas, dependendo da gravidade do caso.

“O tratamento sempre ser baseado tanto nos resultados laboratoriais quanto nos sintomas do paciente. Mas, em muitas situaes, uma alimentao equilibrada ou a simples exposio solar podem ser suficientes para corrigir deficincias leves, como as de vitamina D”, esclarece Nathalia.

Alm disso, ajustes nas medicaes que prejudicam a absoro de nutrientes podem ser recomendados. “Se identificarmos que o problema est relacionado ao uso de certos remdios, podemos sugerir alternativas ou complementos para minimizar os impactos”, pontua a endocrinologista.

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O mais importante no se apressar em atribuir o cansao do fim de ano apenas ao estresse ou rotina agitada. Uma avaliao mdica detalhada pode revelar que pequenas mudanas, seja na dieta, na exposio ao sol ou na suplementao de vitaminas e minerais, podem ser a chave para recuperar a energia e a disposio. Por isso, a mdica recomenda sempre fazer exames laboratoriais para receber um diagnstico e iniciar o tratamento adequado.

As pessoas esto cada vez mais o consumindo por acreditarem que so mais saudveis, entretanto, uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade Miguel Hernndez, na Espanha, mostrou que que essa percepo pode ser enganosa.

Vrios relatrios cientficos afirmam que alimentos ricos em protena tambm podem conter outros ingredientes no saudveis, como acar, sal, gorduras saturadas e alto teor calrico.

O estudo analisou 4325 alimentos processados de 12 tipos diferentes. Cerca de 13% desses itens alimentares exibiram alegaes de protena. A maior proporo de alegaes de protena foi observada entre anlogos de carne base de plantas (68,2%), seguidos por barras (35,3%) e substitutos de sobremesas de iogurte ou laticnios (21,3%).

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Aproximadamente 60,4% dos itens alimentares analisados tinham protenas fortificadas. As barras e anlogos de carne base de plantas estavam as maiores taxas de fortificao. Protenas vegetais foram adicionadas com mais frequncia a itens fortificados (41,7%) do que protenas animais (25,9%). A protena vegetal mais comumente adicionada foi o glten, seguido por protenas do leite e da soja.

Segundo pesquisadores, os alimentos fortificados tinham de fato um contedo de protena significativamente maior do que aqueles que diziam no ser. Entretanto, alm da protena foram observados outros componentes tambm, como: carboidratos, acar e teor de gordura total e saturada entre alimentos com e sem alegaes de protena.

O estudo mostrou que as barras com alegaes de protena tinham menor teor de carboidratos e 82% menos acar do que aquelas sem alegaes de protena, mas continham 48% mais gordura saturada. Leite e bebidas lcteas continham uma quantidade menor de gordura total e saturada, e iogurtes e leite fermentado continham uma quantidade menor de carboidratos e acar.

Os substitutos do leite com alegaes de protena tinham menos acar e carboidratos, mas continham mais gordura total em comparao com aqueles sem alegaes de protena. Bem como os anlogos de carne base de plantas com alegaes de protena tinham menor teor de carboidratos do que aqueles sem.

QUALIDADE NUTRICIONAL

O estudo utilizou um modelo de perfil nutricional desenvolvido pela Organizao Pan-Americana da Sade e pela Organizao Mundial da Sade para avaliar a qualidade nutricional de alimentos com alegaes de protena. As descobertas revelaram que cerca de 90,8% dos alimentos com alegaes de protena so classificados como “menos saudveis” e mais de 50% tm alto teor de gordura e sdio.

Segundo os pesquisadores, isso se torna preocupante, porque a ingesto excessiva de sdio um fator de risco importante para doenas cardiovasculares. Um em cada quatro itens ainda tinha alto teor de acar livre e gordura saturada, e um em cada cinco itens tinha adoantes. J os alimentos com alegao de protena apresentaram 17% itens "menos saudveis". Em comparao com os alimentos sem alegao de protena, as propores de alimentos com altas quantidades de gordura, sdio ou adoantes tambm foram maiores entre os itens alimentares com alegaes de protena.

Fotos: Reproduo

No entanto, as propores de alimentos com altas quantidades de acar livre ou gordura saturada foram menores entre estes itens. “A qualidade nutricional de alimentos com alegaes de protena significativamente pior do que aqueles sem tais alegaes. Isso destaca a necessidade de os consumidores avaliarem cuidadosamente os rtulos nutricionais desses alimentos, particularmente porque as alegaes de protena podem criar uma aura de sade enganosa”, afirmam os cientistas.

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os autores ainda aconselham que a presena de alegaes de protena na embalagem deve levar os consumidores a verificar cuidadosamente a declarao nutricional e a lista de ingredientes para fazer escolhas realmente saudveis.

Fonte: Folha de So Paulo

A caminhada poder ser usada para se distrair, ouvir a playlist preferida e at “maratonar” aquele podcast predileto. Um estudo publicado na revista Proceeding of the Royal Society afirma que fazer pausas de 10 a 30 segundos durante a caminhada ajuda a queimar mais calorias do que quando fazemos o exerccio continuamente.

Os pesquisadores realizaram o estudo com dez voluntrios que praticavam caminhada na esteira em trs velocidades. Eles registraram o nvel de oxignio consumido por cada participante em intervalos diferentes e as demandas metablicas de cada intervalo.

Observou-se que fazer pausas por perodos curtos consome mais energia e oxignio para se aquecer no incio de cada caminhada e menos quando j est em movimento.

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O departamento de Educao Fsica e Cincias do Esporte da Universidade de Limerick, da Irlanda, reforou que pausas intermitentes em p ao longo do dia e aps as refeies reduziram a glicose em mdia 9,51%. Isso em comparao a ficar sentado por muito tempo.

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Fonte: Revista Veja

Um estudo da Universidade de Lund, na Sucia, aponta que o consumo de uma quantidade limitada de guloseimas mais efetivo para reduzir o risco de doenas cardiovasculares do que no consumir acar nenhum.

A pesquisa conduzida por Suzanne Janzi virou um artigo publicado na Frontiers in Public Health no domingo (8) cruzou dois grandes estudos sobre a dieta de suecos ao longo dos anos e chegou a um campo amostral de quase 70.000 pessoas.

A partir deles, ela analisou no s o impacto de diferentes quantidade de acar na sade do corao, como tambm jogou luz sobre a importncia de se analisar a fonte e o contexto de consumo.

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“Embora nosso estudo observacional no possa estabelecer a causalidade, essas descobertas sugerem que a ingesto extremamente baixa de acar pode no ser necessria ou benfica para a sade cardiovascular”, afirma Janzi.

Ela ressalta ainda que, como o estudo foi feito com base na dieta de uma parcela da populao da Sucia, os apontamentos trazidos por ele podem no ser vlidos para outros locais do mundo.

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“Particularmente relevante neste contexto o costume social de ‘fika’ — pausas regulares para caf e doces que esto profundamente enraizadas na cultura sueca. Esses resultados podem no se traduzir diretamente para outras populaes com diferentes culturas alimentares.”

Fonte: CNN Brasil

As mudanas climticas bruscas dos ltimos tempos tm criado vrios probleminhas de sade para muitas pessoas. E uma das queixas mais comuns so os incmodos na garganta, com sintomas que pode ir desde os mais leves at os mais graves.

Para buscar alvio nesse sentido, muita gente usa os sprays e pastilhas para a garganta, disponveis nas farmcias. Contudo, mesmo que eles realmente tragam um grande alvio no momento, fica a dvida: eles so seguros mesmo? Ou precisam de alguns limites para um uso consciente?

E a resposta que preciso sim certa ateno. Para esclarecer esses pontos, o otorrinolaringologista do Hospital Paulista Dr. Gilberto Ulson Pizarro compartilha importantes orientaes sobre o uso responsvel desses medicamentos e os cuidados que as pessoas devem tomar ao us-los:Primeiramente, importante explicar que esses produtos so para aliviar temporariamente os desconfortos na garganta, e no solues definitivas. preciso ter isso em mente para no acabar abusando do uso.

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CUIDADOS ESSENCIAIS AO UTILIZ-LOS INCLUEM:

Leitura das instrues: Antes de usar qualquer medicamento, o primeiro o sempre verificar as informaes na bula. Saber a dose recomendada, as contraindicaes e os efeitos colaterais ajuda a garantir um uso seguro

Evitar o uso contnuo: O especialista alerta para o perigo do uso excessivo e prolongado desses produtos. Embora possam aliviar os sintomas momentaneamente, o uso recorrente pode ocultar sinais de uma doena mais sria. “Se a dor de garganta persiste por mais de dois ou trs dias, crucial procurar orientao mdica, pois isso pode indicar algo mais grave que precisa de tratamento especializado”, explica Dr. Pizarro

Foto: Reproduo

Ateno s contraindicaes: Algumas pessoas podem ser alrgicas a substncias presentes em certos medicamentos. Por isso, importante estar atento s contraindicaes, especialmente se houver histrico de reaes alrgicas. “Em caso de dvidas, sempre aconselhvel consultar um mdico”, orienta o otorrinolaringologista. Embora pastilhas e sprays possam aliviar temporariamente o desconforto, Dr. Pizarro destaca a importncia de buscar um diagnstico mdico. “A automedicao pode esconder problemas maiores, como infeces bacterianas ou virais, que exigem tratamentos especficos”, afirma.

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A dor de garganta, quando persistente, deve ser avaliada por um profissional de sade, que pode identificar a causa e indicar o tratamento adequado. “Cada caso nico, e o tratamento precisa ser personalizado”, conclui o otorrinolaringologista.

Fonte: Revista Iso