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Coluna Voc Sabia? : 7 obras de arte que causaram polmica na histria recente
Enviado por alexandre em 04/04/2023 10:06:15

O caso da diretora de uma escola forada a pedir demisso depois de mostrar aos alunos a esttua de Davi, de Michelangelo, nos faz refletir sobre a histria da censura no mundo da arte.

Quando a diretora de uma escola na Flrida, nos Estados Unidos, foi forada recentemente a pedir demisso depois que pais de alunos reclamaram que os filhos haviam sido expostos pornografia porque ela mostrou em sala de aula imagens da famosa escultura de Davi, de autoria de Michelangelo, muita gente ao redor do mundo ficou surpresa.

Isso por si s surpreendente.

Praticamente desde o momento em que a esttua nua de mrmore de 5 metros de altura foi esculpida, por volta de 1504, a obra-prima do mestre renascentista Michelangelo se manteve firme diante das acusaes de indecncia.

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Ainda no sculo 16, a escultura foi adornada com uma espcie de tanga de folhas de figueira de metal para mitigar sua suposta falta de pudor.

S em meados do sculo 20 que uma tanga de folhas semelhante foi finalmente retirada de uma rplica da clebre esttua em exibio no Victoria & Albert Museum, em Londres, que havia sido concedida rainha Vitria em 1857.

A deciso controversa tomada recentemente pelo conselho da escola americana de pressionar a diretora Hope Carrasquilla a pedir demisso oferece uma oportunidade para refletir sobre como algumas obras de arte da histria moderna — embora consideradas inaceitavelmente chocantes por alguns — mudaram a maneira como pensamos a arte.

A seguir, esto sete obras de arte criadas desde que as folhas de figueira foram retiradas da escultura de Davi do Victoria & Albert Museum.

So peas que chocaram a sensibilidade contempornea e ajudaram a redefinir a prpria essncia da arte.

1. MARC QUINN, 'SELF', 1991


A cada cinco anos, ao longo de cinco meses, o artista britnico Marc Quinn tira 5 litros do seu prprio sangue e os derrama em um molde translcido e refrigerado do seu rosto.

O resultado uma srie sempre emergente de autorretratos nos quais o artista pode afirmar de forma legtima ter dado mais de si do que qualquer artista que veio antes dele.

Para alguns crticos, a srie em andamento de Quinn, Self, nada mais do que uma artimanha macabra prpria de um vampiro.

Para outros, a obra representa uma contribuio pungente e ousada para a tradio de autorretratos para a qual grandes artistas como Rembrandt, Van Gogh e Cindy Sherman contriburam — que destaca profundamente a fragilidade do ser.

2. ALLEN JONES, 'CHAIR', 1969

Allen Jones, 'Chair', 1969

Lanada em meio a acusaes de que seu criador, o artista pop britnico Allen Jones, tratava objetos como mulheres e vice-versa, Chair (assim como as peas complementares Hatstand e Table) contorceu manequins femininos seminuas em um conjunto no ergonmico de mveis obscenos.

No Dia Internacional da Mulher de 1986, a obra foi encharcada com removedor de tinta por uma dupla de ativistas chocadas com o senso chauvinista da escultura.

O cido corroeu o rosto e o pescoo da manequim.

3. JUDY CHICAGO, 'DINNER PARTY', 1979

Judy Chicago, 'Dinner Party', 1979

Composta por 39 lugares que celebram a contribuio das mulheres para a histria cultural (de Safo a Virginia Woolf), a mesa de banquete triangular da artista americana Judy Chicago foi aclamada por sua perspectiva pioneira e ridicularizada pela suposta chocante vulgaridade.

A obra dominada por pratos de porcelana pintados mo, muitos dos quais so decorados com o smbolo de uma borboleta desabrochando em forma de vulva.

A artista britnica contempornea Cornelia Parker menosprezou a instalao em artigo publicado no jornal britnico The Guardian.

Segundo ela, a obra tem "vaginas demais" — e "se trata mais sobre o ego de Judy Chicago do que sobre as pobres mulheres que ela deveria estar enaltecendo".

“Estamos todas reduzidas a vaginas, o que um pouco deprimente.”

4. RICHARD SERRA, 'TILTED ARC', 1981

Richard Serra, 'Tilted Arc', 1981

Mais de um muro icnico caiu em 1989. Na calada da noite de 15 de maro, oito meses antes do incio das marretadas no Muro de Berlim, uma equipe de trabalhadores da construo civil chegou Federal Plaza, na cidade de Nova York, para cortar em pedaos uma controversa barricada de ao de 36 metros de comprimento e 3,6 m de altura que havia sido erguida oito anos antes.

Alegando que a obra, uma escultura inovadora do artista americano Richard Serra, fornecia abrigo para terroristas, vermes e vndalos, um jri concluiu que a escultura minimalista deveria ser removida e levada para um depsito.

5. TRACEY EMIN, 'MY BED', 1998

Tracey Emin, 'My Bed', 1998

Embora a cama, como objeto arquetpico, tenha servido como e indispensvel para algumas das maiores obras de arte ocidentais — da Vnus de Urbino, de Ticiano, e o Quarto em Arles, de Van Gogh, at a Maja nua e a Maja vestida, de Goya, e o diablico O Pesadelo, de Henry Fuseli —, a indignao do pblico com a instalao My Bed, da artista britnica Tracey Emin, para a exposio do Prmio Turner de 1998 foi intensa e prolongada.

A cama, que refletia um episdio de depresso na vida da artista, mostra os detritos materiais de uma psique bagunada.

E logo se tornou a amostra perfeita para aqueles que afirmavam que a arte contempornea havia perdido o rumo.

Os defensores da obra ficaram surpresos com o fato de que, mais de 80 anos depois do mictrio de Marcel Duchamp, uma cama bagunada pudesse provocar tamanha indignao — e se perguntaram se a verdadeira objeo era que uma mulher ocue descaradamente um lugar no museu de um homem.

6. DAVID CERN, 'SHARK', 2005

David ?ern

Partindo da audaciosa instalao do artista britnico Damien Hirst, The Physical Impossibility of Death in the Mind of Someone Living ("A Impossibilidade Fsica da Morte na Mente de Algum Vivo"), de 1991, que apresentava um tubaro suspenso em uma soluo de formol, o artista tcheco David ?ern se atreveu a fazer flutuar diante dos visitantes uma escultura do ditador iraquiano deposto Saddam Hussein amarrado.

Para alguns, a obra chegou muito perto de colocar Hussein no papel de vtima. Para outros, era gratuitamente explcita.

A exibio da polmica obra em um museu de Middelkerke, na Blgica, no incio de 2006, acabou sendo cancelada por decreto do prefeito da cidade, Michel Landuyt, por medo "de que certos grupos populacionais achariam a obra provocativa demais".

7. PAUL MCCARTHY, 'TREE', 2014

Paul McCarthy, 'Tree', 2014

s vezes, a vontade de censurar uma obra de arte controversa parte de observadores ofendidos, em vez de curadores cautelosos.

Foi o que aconteceu em outubro de 2014, quando a enorme escultura inflvel Tree, do artista americano Paul McCarthy, erguida para uma exibio de Natal na Praa Vendme, em Paris, foi fatalmente derrubada por vndalos e posteriormente esvaziada.

Uma vez que observadores apontaram a grande semelhana da escultura com a forma de um rio sexual, no houve como proteger a colossal obra de um ataque.

Nem o prprio artista escapou ileso. Um visitante indignado com a instalao da escultura confrontou McCarthy e deu trs tapas na cara dele antes de sair em disparada para o meio da multido.

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Fonte: G1

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Coluna Voc Sabia? : Por que temos dor de cabea se o crebro no sente dor?
Enviado por alexandre em 27/03/2023 10:14:25

Apesar de ser um pouco surpreendente, o crebro realmente no sente dor.

Ento, por que temos dor de cabea? Para entender isso, precisamos primeiro compreender um pouco sobre a dor e como ela funciona no corpo.

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O que a dor?

A dor uma sensao desagradvel e complexa que o corpo usa para nos alertar sobre possveis danos ou problemas. Essa sensao ocorre quando receptores especficos, chamados nociceptores, so ativados. Eles esto presentes em vrias partes do corpo e, quando estimulados, enviam sinais para o crebro, que os interpreta como dor.

Agora que entendemos o que a dor, vamos explorar o motivo pelo qual sentimos dor de cabea mesmo quando o crebro no sente dor.

A DOR DE CABEA E O CREBRO

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Embora o crebro em si no tenha nociceptores e, portanto, no sinta dor, existem outras estruturas ao redor dele que podem sentir dor. Essas estruturas incluem os vasos sanguneos, os msculos e os nervos que esto na cabea e no pescoo.

Existem vrias causas para a dor de cabea, e cada uma delas pode afetar essas estruturas sensveis dor de maneiras diferentes. Vamos dar uma olhada em algumas dessas causas:

Tenso muscular: Uma das causas mais comuns de dor de cabea a tenso muscular, que pode resultar do estresse, da m postura ou do aperto involuntrio dos msculos da cabea e do pescoo. A dor nesses casos geralmente sentida como uma presso constante ou uma dor em toda a cabea.

Enxaqueca: A enxaqueca um tipo especfico de dor de cabea que pode ser extremamente debilitante. Acredita-se que ela seja causada por uma combinao de fatores, incluindo alteraes nos vasos sanguneos e desequilbrios qumicos no crebro. As enxaquecas geralmente so caracterizadas por dor latejante intensa, geralmente em um lado da cabea, e podem ser acompanhadas de nusea, vmito e sensibilidade luz e ao som.

Sinusite: A inflamao dos seios paranasais, conhecida como sinusite, tambm pode causar dor de cabea. Essa inflamao pode ser causada por infeces ou alergias e geralmente resulta em dor e presso na testa e nas mas do rosto.

Cefaleia de rebote: Esse um tipo de dor de cabea que ocorre quando algum toma medicamentos para dor de cabea com muita frequncia. O uso excessivo desses medicamentos pode levar a um ciclo de dor de cabea e uso de medicamentos, tornando a dor de cabea crnica.

A dor de cabea pode ser tratada e prevenida de vrias maneiras, dependendo da causa subjacente. Algumas dicas incluem:

Por que temos dor de cabe

Fotos: Reproduo

Reduzir o estresse: O estresse um gatilho comum para a dor de cabea, principalmente do tipo tensional. Praticar tcnicas de relaxamento, como meditao, ioga ou exerccios de respirao profunda, pode ajudar a aliviar o estresse e reduzir a frequncia das dores de cabea.

Manter uma boa postura: A m postura pode contribuir para a dor de cabea, especialmente se voc a muito tempo sentado em frente a um computador ou usando dispositivos eletrnicos. Certifique-se de manter a coluna reta, os ombros relaxados e a cabea em uma posio neutra ao longo do dia.

Dormir o suficiente: A falta de sono outro fator que pode contribuir para a dor de cabea. Tente manter uma rotina regular de sono, garantindo que voc durma o suficiente todas as noites.

Hidratar-se: A desidratao pode ser um gatilho para a dor de cabea. Beber gua ao longo do dia e manter-se adequadamente hidratado pode ajudar a evitar dores de cabea.

Evitar gatilhos de enxaqueca: Se voc sofre de enxaquecas, importante identificar e evitar seus gatilhos especficos. Isso pode incluir alimentos, bebidas, luzes brilhantes ou cheiros fortes.

Tratar infeces sinusais: Se a sinusite for a causa da dor de cabea, o tratamento pode incluir medicamentos anti-inflamatrios, descongestionantes e, em alguns casos, antibiticos, que devem ser prescritos por um mdico.


Ser cauteloso com o uso de medicamentos: Evite o uso excessivo de medicamentos para dor de cabea, o que pode levar a dores de cabea de rebote. Siga as instrues do mdico ou do fabricante quanto dosagem e frequncia dos medicamentos.

Fonte: Mistrios do Mundo

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Coluna Voc Sabia? : Melatonina no remdio para dormir nem suplemento, mas essencial para o sono
Enviado por alexandre em 24/03/2023 00:26:11

Voc j ouviu algum falar que toma melatonina para dormir? Por vezes, ela vista como um remdio, mas a melatonina , na verdade, um hormnio produzido pelo nosso prprio organismo. Em algumas situaes, o que ocorre a suplementao desse hormnio. Mas ateno: ela s deve ser tomada com orientao mdica.

Outro erro quando o assunto melatonina classific-la como hormnio do sono. A melatonina o hormnio que prepara o nosso corpo para dormir. Essa produo sempre noturna. Por isso, ela pode ser considerada um hormnio da escurido.

"A melatonina s produzida na ausncia de estmulo luminoso. Ela informa o nosso corpo de que noite e que o processo de dormir pode ser iniciado", diz Sandra Doria, pesquisadora do Instituto do Sono.

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Jos Cipolla Neto, professor de fisiologia no Instituto de Cincias Biomdicas da USP e pesquisador sobre os efeitos fisiolgicos e mecanismos de ao da melatonina, explica que a substncia responsvel por todas as mudanas no nosso corpo para o perodo de repouso.

"Ela sinaliza para o nosso sistema nervoso, portanto, o nosso organismo como um todo, que acabou o dia e comeou a noite. Ou seja, ela a grande responsvel por todas as mudanas fisiolgicas do nosso organismo para o perodo dirio de repouso – sono, mudanas metablicas, cardiovasculares, respiratrias, digestoras, endcrinas e imunolgicas, todas elas tpicas do repouso humano".

A melatonina teve a comercializao liberada no Brasil em 2021 pela Anvisa. Ou seja, a substncia pode ser encontrada em farmcias e ser vendida sem a necessidade de prescrio mdica. De acordo com a Anvisa, ela est liberada para pessoas com idade igual ou maior que 19 anos e para o consumo mximo dirio de 0,21 mg.

Melatonina

Foto: Reproduo

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Especialistas reforam que, mesmo com a venda liberada no pas, a melatonina s deve ser usada com indicao mdica.

Fonte: G1

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Coluna Voc Sabia? : Quem foi Lilith, primeira mulher de Ado, e por que ela renunciou ao Paraso
Enviado por alexandre em 23/03/2023 09:55:32

Ela foi a primeira mulher do Paraso, segundo vrios relatos da lenda, mas, ao contrrio de Eva, no foi criada de Ado ou para Ado.

"Quem aquela">

Coluna Voc Sabia? : Por que algumas pessoas ficam com o rosto inchado aps comer alimentos que causam alergia?
Enviado por alexandre em 20/03/2023 09:58:03

Manifestao ocorre devido histamina, que dilata os vasos sanguneos e pode deformar reas afetadas

A progresso de quadros alrgicos , quase sempre, motivo de preocupao entre pacientes e mdicos. As reaes, motivadas como resposta imunolgica a uma "ameaa", podem variar de urticria (coceira) e angioedemas (inchao) a anafilaxia.

Na ltima semana, o usurio do Twitter Samuel Custdio, que viralizou em 2022 ao relatar que no conseguia desbloquear seu celular pelo reconhecimento facial devido a um angioedema aps ter consumido frutos do mar, voltou a brincar com o episdio e mostrar a suposta reao ao ganhar um jantar em uma aula. O prato? Um risoto de camaro.

"Com o contato com a estrutura do alimento, por pele, mucosa ou inalao, se o corpo entende como 'alergnica' e estranha, o sistema imune a a produzir anticorpos contra a protena daquele alimento [chamada de IgE], o que gera o processo inflamatrio", afirma a alergista e imunologista Brianna Nicolletti, do Hospital Israelita Albert Einstein.

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A intensidade desse processo depende do quo sensvel (alrgica) a pessoa e se ela j estava previamente inflamada (por outro motivo), e pode, inclusive, ocorrer com alimentos que a pessoa j estava acostumada a ingerir.

Casos como os de Samuel, que provocam inchao deformante de mucosas, plpebras, lbios, lngua, so conhecidos como angioedemas. Segundo Brianna, tais inchaos podem durar at trs dias e provocar dores, formigamento e dormncia no local, sem causar leses residuais.

De acordo com a alergista e imunologista do Hospital Alemo Oswaldo Cruz Fabiana Mascarenhas, os alimentos que mais costumam causar angioedemas como reaes alrgicas so leite, ovo, trigo, peixes e crustceos. Alm dos alimentos, a reao est comumente associada a alergias a medicamentos, picadas de inseto e antes (ltex).

Fabiana explica que os angioedemas ocasionados por alergia ocorrem em reao inflamatria histamina e so associados s reaes imediatas (a alimentos ou medicamentos, por exemplo).

A histamina causa uma dilatao dos vasos sanguneos que, quando ocorre na camada superficial da pele, provoca as placas de urticria; j quando antece na derme mais profunda, causa o angioedema, com inchaos e deformaes.

Quando provocados pela reao alergica histamina, os angioedemas costumam aparecer dentro da primeira hora aps o contato com o agente que desencadearia a alergia. Fornecido o tratamento adequado, o quadro revertido rapidamente.

Fabiana observa que quadros de urticria e coceira costumam estar entre 90% dos casos. As manifestes de pele podem tambm incluir o angioedema, mas no em sua totalidade.

Para tratar os casos de angioedema, Brianna afirma que, primeiramente, necessrio identificar o fator causador e retir-lo de consumo.

Em casos leves e de manifestaes agudas, o quadro pode ser revertido com a istrao de antialrgicos.

Quadros mais graves podem demandar a interveno em pronto-socorro, com medicamentos intravenosos e at mesmo o uso de adrenalina autoinjetvel, a depender do caso.


preciso estar atento tambm a quadros de anafilaxia, quando h o comprometimento de mais de um sistema em virtude da reao alrgica, e adequar a abordagem conforme a manifestao.

Fonte: R7

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