O frio mal deu as caras e o calor j est voltando em grande parte do Brasil. E, junto com ele, vem a baixa umidade, que pode oscilar entre 20% e 30% em algumas regies. Essa questo do tempo seco, juntamente com as oscilaes de temperatura, acendem um alerta para questes de sade, especialmente as ligadas respirao.

“Com a reduo da umidade, as membranas oculares, orais e nasais podem ficar desidratadas, facilitando a influncia de elementos externos, como microrganismos e germes, ou mesmo substncias poluentes resultantes de incndios e queimadas”, comenta a coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, Cludia E. F. Bis Furlan.

Segundo ela, algumas das principais doenas que podem se manifestar nessa situao so rinite, sinusite, pneumonia e asma. Por isso, qualquer sinal de mal-estar ou falta de ar deve ser um sinal para buscar atendimento profissional.

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De acordo com a Dra. Cristiane os Dias Levy, otorrinolaringologista do Hospital Paulista e especialista em alergias respiratrias, o frio, a poluio e alguns hbitos equivocados so fatores que tornam as pessoas ainda mais vulnerveis. Mas como evitar esses problemas no tempo seco?

A Dra. Cludia explica que uma das principais medidas nos dias quentes se hidratar bem. E, para isso, preciso no apenas beber um bom volume de gua, mas tambm fazer isso com uma boa frequncia.

“Ou seja, necessrio estar a todo momento ingerindo um pouco de gua, para que no se sinta sede. fundamental elevar o consumo de lquidos, e outra sugesto envolve limpar as narinas com soro fisiolgico e preservar a hidratao da pele por meio do uso de loes hidratantes”, orienta.

O ideal, segundo a Dra. Cristiane, beber, em mdia, oito copos de gua ao longo do dia, principalmente nos intervalos de exerccios fsicos ou quando se faz o uso da voz com muita intensidade.

A Dra. Cludia explica que uma das principais medidas nos dias quentes se hidratar bem. E, para isso, preciso no apenas beber um bom volume de gua, mas tambm fazer isso com uma boa frequncia.

Fotos: Reproduo

“Ou seja, necessrio estar a todo momento ingerindo um pouco de gua, para que no se sinta sede. fundamental elevar o consumo de lquidos, e outra sugesto envolve limpar as narinas com soro fisiolgico e preservar a hidratao da pele por meio do uso de loes hidratantes”, orienta.

O ideal, segundo a Dra. Cristiane, beber, em mdia, oito copos de gua ao longo do dia, principalmente nos intervalos de exerccios fsicos ou quando se faz o uso da voz com muita intensidade.

CUIDADOS COM A SADE

As especialistas do alguns conselhos para lidar com o calor e o clima seco da melhor maneira. Confira:

Tome bastante gua para manter as mucosas das vias areas hidratadas. O ideal beber oito copos ao longo do dia (1,6 litro). Beba tambm suco natural e gua de coco

Faa refeies leves com legumes, verduras, consuma frutas nos intervalos das refeies

Evite os descongestionantes nasais, sobretudo sem indicao mdica. Isso porque eles ressecam as mucosas nasais e potencializam irritaes

Evite fumar, pois a fumaa do cigarro provoca reaes alrgicas, alm de irritao das mucosas

Soro fisiolgico ajuda na hidratao das vias reas. Por isso, pingue algumas gotas no nariz para melhorar sua respirao

Escolha horrios de temperatura mais amena (incio da manh ou final de tarde) para realizar suas atividades fsicas

Mantenha a casa sempre arejada e tenha ateno redobrada com a limpeza de itens que possam acumular poeira, por conta dos caros

Evite aglomeraes e a permanncia prolongada em ambientes fechados ou com ar-condicionado, pois o ressecamento das mucosas aumenta o risco de convivncia oportunista das vias areas

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Para elevar o nvel de umidade dentro de casa, use toalhas molhadas, recipientes com gua ou vaporizadores, principalmente nos dormitrios

Fonte: Alto Astral

Um estudo divulgado no peridico cientfico BMJ Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry destaca que a prtica de atividade fsica, independentemente da intensidade, pode reduzir o risco de AVC (Acidente Vascular Cerebral) entre 10% a 30%, quando comparada inatividade.

Segundo o estudo, a prtica de baixos nveis de exerccios fsicos est associada a uma reduo de 13% no risco de AVC isqumico e 16% no risco de AVC hemorrgico. “O AVC isqumico, mais comum, ocorre devido obstruo de um vaso sanguneo, enquanto o hemorrgico resulta do rompimento de um vaso sanguneo no crebro”, explica o neurocirurgio Victor Hugo Espndola.

Os pesquisadores analisaram mais de 750 mil participantes ao longo de um perodo mdio de 10 anos, em 15 estudos distintos. Cada estudo adotou classificaes variadas para os nveis de atividade indo desde “nenhuma” at “ideal” ou “intensa”. Alm disso, foi observado que nveis mais elevados de atividade fsica esto correlacionados com um risco ainda menor de AVC, com uma reduo de 33% no risco para aqueles que praticam atividade fsica moderada.

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BENEFCIOS DA ATIVIDADE FSICA PARA A SADE

Foto: Reproduo

De acordo com o neurocirurgio, a prtica regular de exerccios fsicos um dos principais agentes na preveno de vrias doenas, como diabetes, hipertenso arterial, obesidade e doenas inflamatrias, alm de melhorar o sono. Essa constatao vem ao encontro dos resultados da pesquisa, que tambm analisou os impactos da atividade fsica em diferentes tipos de AVC isqumico e hemorrgico.

“Com o AVC e o infarto figurando entre as principais causas de mortalidade global, essencial praticar exerccios regularmente para manter a sade e reduzir os riscos de hospitalizao em decorrncia dessas doenas”, destaca o especialista. Essa recomendao refora a importncia de adotar um estilo de vida ativo para promover o bem-estar geral e prevenir doenas graves.

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“De acordo com as diretrizes da OMS, recomendado que os adultos realizem entre 150 a 300 minutos de atividade fsica moderada ou intensa por semana”, explica Victor Hugo. “Alm disso, crucial que crianas e adolescentes pratiquem cerca de 60 minutos dirios de atividade fsica aerbica moderada para garantir um desenvolvimento saudvel”, acrescenta.

Fonte: Alto Astral

Quem est em processo de emagrecimento almeja perder medidas na cintura, por vezes de imediato, j que o excesso de gordura na barriga est entre os maiores incmodos. Adotar determinados hbitos contribui para a diminuio da circunferncia abdominal. A fim de descobri-los, a coluna Claudia Meireles conversou com a mdica Danila Mtera, do Rio de Janeiro.

Com especializao em nutrologia, Danila lista trs hbitos que ajudam a reduzir a gordura na barriga. Caso tenha pensado que as prticas so aderir a uma alimentao balanceada e fazer atividade fsica com constncia, vale destacar que essas duas aes so vlidas e devem ser combinadas com as recomendaes da mdica do Instituto Nutrindo Ideais.

De acordo com a nutrloga, o consumo exagerado de bebidas alcolicas uma questo de sade pblica com implicaes diretas no somente no fgado, mas tambm na “distribuio de gordura corporal, em particular na regio abdominal”. “Quando consumido em excesso, o lcool metabolizado de maneira diferente em comparao com outros macronutrientes”, frisa.

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A mdica elucida que o acmulo de gordura visceral “preocupante” por estar associado a um risco elevado de doenas metablicas, como diabetes tipo 2, hipertenso e problemas cardiovasculares. “A gordura abdominal tem um impacto negativo na sade de forma mais ampla, contribuindo para a inflamao sistmica e ao aumento do risco de desenvolver condies crnicas”, pontua.

A nutrloga ressalta que os probiticos — micro-organismos benficos que vivem no intestino — ganharam destaque pela capacidade de melhorar a sade digestiva e imunolgica. A especialista enfatiza sobre esses organismos atuarem na modulao do peso corporal e na reduo da gordura abdominal.

“A cincia vem demonstrando que determinados tipos de probiticos, como o Lactobacillus fermentum e o Lactobacillus amylovorus, podem influenciar positivamente a composio corporal ao alterarem a flora intestinal”, garante a mdica. Esses micro-organismos mudam positivamente a composio da microbiota intestinal por promover o crescimento de bactrias, que favorecem a digesto e a absoro de nutrientes.

Um dos pontos salientados pela nutrloga envolve os micro-organismos possibilitarem a reduo da inflamao sistmica, condio frequentemente associada ao acmulo de gordura visceral. Segundo Danila, os probiticos tendem a influenciar a produo de cidos graxos de cadeia curta (AGCC) no intestino. Esses ativos tm um efeito positivo na regulao do metabolismo energtico.

Fotos: Reproduo

Em vez de o corpo armazenar a gordura, a ingesto de probiticos auxilia na criao de um ambiente metablico propcio para a oxidao lipdica. “Combinado com uma dieta equilibrada e a prtica regular de atividade fsica, a incluso de probiticos na alimentao pode ser uma estratgia eficaz para a reduo da gordura abdominal, favorecendo no apenas a esttica, mas, mais importante, a sade metablica”, atesta a expert em nutrologia.

Presentes em alimentos como legumes, frutas, leguminosas e cereais integrais, as fibras solveis desempenham um papel fundamental na promoo da sade e no controle do peso corporal.De acordo com Danila Mtera, essas opes so “especialmente valiosas” na reduo da gordura visceral, armazenada na regio abdominal. Conforme a mdica, esse acmulo na rea da barriga est associado a um maior risco de doenas metablicas e cardiovasculares.

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Com base em estudos, a nutrloga defende que aumentar a ingesto de alimentos ricos em fibras solveis uma abordagem eficaz e cientificamente respaldada para a reduo da gordura visceral. “Aveia, mas, cenouras, feijes e lentilhas, couve, brcolis no s contribuem para a saciedade e o controle do peso, mas tambm promovem a sade intestinal, o controle glicmico e a reduo do colesterol”, reala a mdica.

Fonte: Sade em Dia

Se voc j sentiu uma vontade mais intensa de fazer sexo com a chegada da menstruao, saiba que no est sozinha. O ciclo menstrual pode, sim, influenciar a libido. Os dois, alis, tm uma relao bastante intensa.

De acordo com a ginecologista Brunely Galvo, a libido pode variar durante o perodo menstrual conforme a experincia de cada mulher e pessoa com tero.

“Fisiologicamente, o incio do sangramento coincide com a queda hormonal e, logo aps, h um perodo de ascenso desses hormnios. Para aquelas que tm sintomas intensos de TPM, a menstruao soa como um alvio e pode at facilitar as interaes sexuais”, explica a mdica.

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“No caso de mulheres com ciclos mais curtos, pode haver um aumento dos nveis de estrognio e incio do perodo frtil ainda dentro do perodo de sangramento que corresponde a menstruao”, comenta a ginecologista.

Vale, porm, fazer um adendo que mesmo nesse momento h risco de transmisso de Infeces Sexualmente Transmissveis (ISTs), por isso, h a necessidade de uso de preservativo interno ou externo, como deve ser um hbito entre os casais, sejam eles parceiros fixos ou no.

A MENSTRUAO IMPACTA NO DESEJO?

Foto: Reproduo

E por que o apetite sexual aumenta durante a menstruao? Em sntese, a explicao a seguinte: h uma queda nos hormnios estrognio e testosterona no primeiro dia do perodo. Esses nveis voltam a crescer por volta do terceiro dia, o que faz com que a libido tambm aumente.

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Se no acontece com voc, tudo bem. A sexualidade feminina influenciada por diversos fatores, no apenas fisiolgicos. “Apesar do componente cclico e hormonal ter um papel importante na vivncia da sexualidade de pessoas com tero, outras questes, como autoestima e autoconhecimento, tambm so essenciais”, finaliza a expert.

Fonte: Metrpoles

Um novo estudo da UC Riverside demonstra que a restrio calrica no impede os ratos de se exercitarem, desafiando a crena de que fazer dieta drena a energia do treino. O trabalho, publicado recentemente na revista cientfica Physiology & Behavior, mostra que cortar calorias em 20% no reduziu significativamente a distncia que os ratos escolheram voluntariamente correr todos os dias.

Os pesquisadores decidiram entender o que acontece quando a quantidade de comida disponvel reduzida. A ideia que a descoberta ajudasse a entender animais selvagens, que nem sempre recebem tanta comida quanto desejam num determinado dia, e tambm para os seres humanos, cujos mdicos prescrevem dietas frequentemente.

Mas difcil obter dados precisos sobre a quantidade de exerccios voluntrios praticados pelos humanos. Por isso, o estudo foi feito com dois tipos de ratos de laboratrio: animais "normais" e animais "corredores", que foram criados para gostar de correr.

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Durante trs semanas, a equipe avaliou o nvel normal de atividade de corrida dos. Depois, eles avaliaram esse nvel em uma dieta com 20% de restrio de calorias e, na semana seguinte, com 40% de restrio.

Os resultados mostraram que os ratos optaram por correr em nveis semelhantes, independentemente de quanto comiam.

“O exerccio voluntrio foi notavelmente resistente reduo da quantidade de comida em 20% e at 40%”, diz o bilogo da UCR e autor correspondente do estudo, Theodore Garland Jr., em comunicado.

Embora os corredores de alto nvel tenham reduzido ligeiramente a distncia total com a restrio calrica de 40%, a reduo na distncia foi de apenas 11%. Como eles comearam a correr trs vezes mais por dia do que os ratos normais, a reduo considerada ligeira.

“Eles ainda esto funcionando em nveis extremamente altos”, pontua Garland.

Os ratos normais no reduziram a distncia diria, mesmo com reduo de 40% nas calorias.

Os pesquisadores acreditam que os ratos continuaram correndo normalmente, mesmo com a restrio de calorias, porque correr d uma “euforia”, em parte aumentando os nveis de dopamina e canabinoides no crebro.

“Correr sobre rodas (como fazem os ratos) um comportamento autocompensador”, avalia Garland.

Alm disso, os investigadores ficaram surpreendidos ao descobrir que a massa corporal no foi significativamente afetada pela reduo de 20% nas calorias tanto nos ratos normais como nos ratos de corrida intensa. Embora tenha havido alguma queda na massa corporal com uma reduo de 40%, no foi to alta quanto o previsto.

“As pessoas muitas vezes perdem cerca de 4% da sua massa corporal quando fazem dieta. Isso est na mesma faixa que esses ratos”, explica Garland.

Fotos: Reproduo

De acordo com os pesquisadores, este estudo contribui para a nossa compreenso de por que algumas pessoas gostam de se exercitar e outras no. O prximo o tentar compreender porque tanto a quantidade de exerccio voluntrio como a massa corporal so to resistentes restrio calrica.

“Tem que haver algum tipo de compensao se sua alimentao cair 40% e seu peso no cair muito”, diz Garland. “Talvez isso esteja reduzindo outros tipos de atividades, ou tornando-se metabolicamente mais eficiente, o que ainda no medimos.”

Como a destruio do habitat causa escassez de alimentos para os animais selvagens, este tipo de informao pode ser fundamental para as pessoas que tentam preservar as espcies. E para muitas pessoas interessadas em melhorar a sua sade, as implicaes podem ser igualmente significativas.

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“No queremos que as pessoas que fazem dieta digam: 'No tenho energia suficiente, ento vou compensar no fazendo exerccios'. Isso seria contraproducente, e agora sabemos que no precisa ser assim", conclui o pesquisador.

Fonte: O Globo