Nos ltimos 32 anos (1980-2012), o crescimento da mortandade no trnsito foi de125%no nmero demortes absolutas;considerando-se a taxa de mortes por 100 mil habitantes, o aumento foi de 37,5%, o que torna o Brasil o campeo mundial de mortes no trnsito. Amdia de crescimento anualde mortes no trnsito, para este perodo, de 2,77%. Faz 32 anos que os bitos esto aumentando fortemente e no se v nenhuma poltica pblica radical de preveno de mortes ( uma prova inequvoca do quanto as polticas pblicas no valorizam a vida). As autoridades sempre empurram o problema com a barriga (so, portanto, es de mortes, no de vidas).

Dados da Universidade Federal do Rio de Janeiro mostram um nmero inacreditvel: de 2003 a 2012, um total de 536 mil brasileiros morreram em acidentes de trnsito. Em centenas de casos, as tragdias dizimaram famlias inteiras, em cada quadrante deste pas. Dez vezes mais do que todos os americanos mortos durante a Guerra do Vietnam, uma das mais violentas do Sculo 20. Nmeros de 2003: cerca de 35 mil mortos. E no ltimo ano pesquisa, 2012: 60.700 vidas levadas nos acidentes. O responsvel pela pesquisa faz uma anlise crua sobre esses nmeros apavorantes. O professor Paulo Csar Ribeiro lembra que o nmero de vidas perdidas neste perodo como se tivesse desaparecido completamente, toda a populao de uma grande cidade brasileira, como Campinas. Ou mais do que toda a populao de Porto Velho, na faixa das 450 mil pessoas. Numa outra conta, se contabilizaria que o nmero igual a um tero de todos os habitantes do estado de Rondnia, homens, mulheres, velhos, jovens e crianas.... Para o professor, o mais grave que "morreu toda essa multido e ningum est dando bola para isso". As pessoas e, principalmente as autoridades, acham que essa tragdia uma coisa normal da vida...

O resultado da pesquisa assustador por si s. Mas o pior que no se v aes profundas, concretas e realistas, de curto, mdio e longo prazos, para reduzir drasticamente essa mortandade. As medidas paliativas tomadas nos ltimos anos, nunca deram resultado concreto. Quando um pas, numa dcada, perde mais de meio milho de pessoas e no parte para aes drsticas, para acabar com essa tragdia, porque no est, mesmo, priorizando a vida humana. urgente que encontremos um caminho para que nunca mais se perca tantas vidas, nas rodovias, estradas, ruas e avenidas brasileiras.

Por: JORGE LUCENA

Dirigir nos dias de hoje aqui no Brasil, um ato de extremo risco, parece at exagero de minha parte, mas quem enfrenta todos os dias o trnsito no Brasil, sabe o que estou querendo dizer, apesar de possuirmos um cdigo de trnsito, com leis pr determinadas e aprovadas, por todas as instncias responsveis, e por mais que se tente seguir a risca todas as leis e regras do trnsito, na atualidade, sempre nos deparamos com irresponsveis, estressados e sem nenhum tipo de comprometimento, com as leis e as regras de trnsito.

Infelizmente verdadeiras mfias, se formam dentro dos Detrans de todo o Pas, onde a corrupo impera, e por mais que se tente acabar, com esse tipo de prtica, sempre aps certo tempo, outros da mesma espcie chegam, e comea tudo de novo. J s pessoas que desejam retirar a sua CNH, de forma honesta so maltratadas, e mal informadas, ao o que todos que aceitam pagar a terceiros, para facilitar determinadas aes burocrticas, so tratados de forma mais prazerosa, quanto maior for o poder aquisitivo do candidato, menos provas e burocracia ele ter de enfrentar. Contribuindo assim, para a formao de um futuro motorista leigo, no tocante as regras e as leis de trnsito, formando e colocando nas ruas e estradas de nosso Pas um verdadeiro (a) homicida ou suicida impotncial.

pblico e notrio, os relatos feitos pelos rgos pblicos, referentes ao crescente nmero de acidentes, causados pela imprudncia de algum motorista, ou pela irresponsabilidade ao volante, em estado de embriaguez ou utilizando aparelho celular. O nmero crescente de vtimas inocentes, no nosso trnsito chega a propores alarmantes, e ai fica a nossa indagao: O que as autoridades devem fazer, para mudar essa realidade? Ser que apenas punir, os funcionrios corruptos, dentro das instituies e manter a vigilncia resolvero?

Por no oferecer a populao, um transporte pblico de qualidade, dentro das cidades, que estamos presenciando um notvel aumento, da quantidade de veculos transitando dentro de nossas cidades, conseqentemente, o nmero de acidentes e de verdadeiros “BARBEIROS(AS)”, que saem dos Detrans sem os reais conhecimentos, das regras e do cdigo de transito nacional, infelizmente tambm aumentam. Essa infeliz realidade torna se mais alarmante ainda, quando adicionamos a tudo isso, a imprudncia e a falta de noo, dos condutores dos veculos ciclomotores, que fazem ultraagens de forma irresponsveis e criminosas, colocando de forma real, em risco a vida dos pedestres, dos outros condutores de veculos, e at a sua prpria.

Como se no bastasse todos esses problemas, ainda enfrentamos enormes engarrafamentos, em determinados horrios de pico. necessrio que se tome uma iniciativa, principalmente a partir das autoridades responsveis por esse setor, no sentido de pelo menos, minimizar parte desses problemas, seja melhorando a qualidade do transporte pblico, ou procurando fiscalizar de forma enrgica os detrans, no sentido de acabar de uma vez por todas, com essas mfias de terceirizao, colocando pessoas capacitadas, e habilitadas pelos rgos pblicos, com a finalidade de orientar, tratar bem, e informar o que se deve fazer, para regularizar ou adquirir de forma honesta, os seus documentos no DETRAN.

Chega a ser revoltante e ridcula, a forma com que somos tratados, quando vamos ao DETRAN, se no formos acompanhados, de algum “DESPACHANTE” para regularizar algum emplacamento, ou tirar a CNH. Se a figura do despachante necessria, porque ento, no se regulariza essa profisso por concurso pblico? Modificando pelo menos, a forma de tratamento, dispensada ao usurio que procura aquela instituio.

Deixamos aqui, a nossa crtica realista e construtiva, na esperana de comover as nossas autoridades, a juntos com a nossa sociedade, tomarmos as devidas providncias, no sentido de melhorar o transporte pblico, e acabar com a corrupo dentro dos Detrans, mesmo que para isso, seja necessrio a interveno do governo federal.