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Coluna Voc Sabia? : A vida do ltimo macho de uma espcie que virou cone da preservao animal
Enviado por alexandre em 02/02/2024 09:41:52

Nos seus ltimos anos de vida, Sudan ou a ser uma celebridade global

o ltimo rinoceronte-branco-do-norte macho do mundo – trazia consigo grandes esperanasO aplicativo de namoros Tinder elegeu Sudan o "solteiro mais cobiado do mundo".A imprensa internacional o chamava de "rinoceronte mais famoso do mundo" e os guardas armados que o escoltavam 24 horas por dia descreviam o animal como um "gigante gentil".

Mas a vida de Sudan carregava a herana de uma espcie dizimada pela caa ilegal.A imagem de Karumba o retrato em primeiro plano do doce relacionamento entre Sudan e os seres humanos na reserva florestal.Ele capturou as imagens enquanto Sudan era retirado do seu cercado e levado para o pasto. "Existe amor e confiana naquele momento", descreve o fotgrafo.

"Estar na presena de Sudan sempre pareceu para mim como visitar um sbio; seu comportamento, apesar do seu porte colossal, transmitia uma certa calma e pacincia comigo e, embora seus cuidadores sempre nos rodeassem a pouca distncia do campo de viso da cmera, ele [Sudan] aceitava minhas cautelosas intromisses e posava como se tivesse conscincia do seu simbolismo como ltimo cone da sua subespcie."

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A foto exibe o perfil craniano de Sudan e seus dois chifres – caractersticos da sua subespcie – raspados para inibir os caadores. O cuidador de Sudan acalma o animal de 2,5 toneladas, com sua cabea maior que o tronco do homem.A posio estratgica de Karumba e seu ponto de observao mais baixo em relao a Sudan "destacam o poder e a estatura do rinoceronte", segundo o diretor de programas da Sociedade Real Fotogrfica do Reino Unido, Michael Pritchard.

"O poder dessa fotografia a interao entre esse animal impressionante e este ser humano", afirma Pritchard. "Existe gentileza, um relacionamento."Sudan ou a maior parte da vida no Parque Safri Dv?r Krlov, na Repblica Checa, entre 1975 e 2009.Ele foi ento transportado para a fortemente vigiada reserva natural Ol Pejeta, em Laikipia, no Qunia. Foi uma ltima tentativa de incentivar sua procriao com as fmeas restantes da sua subespcie. Mas no funcionou.

Sudan, o

( Foto: Reproduo)

Sudan morreu em 19 de maro de 2018, com 45 anos de idade. E com ele se foram as esperanas de salvar o rinoceronte-branco-do-norte da extino.Apenas duas fmeas da subespcie permanecem vivas na reserva Ol Pejeta. Najin e Fatu so antigos animais de zoolgico. Ambas so incapazes de levar a cabo uma gravidez, de forma que a subespcie agora considerada funcionalmente extinta.Mas surgem novas esperanas de fazer ressurgir o rinoceronte-branco-do-norte.Cientistas conseguiram a primeira gravidez do mundo por fertilizao in vitro de uma subespcie prxima, o rinoceronte-branco-do-sul. E eles esperam repetir este processo com o rinoceronte-branco-do-norte.

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"Temos muita confiana de poder criar rinocerontes-brancos-do-norte da mesma forma e conseguir salvar a espcie", afirmou BBC a cientista Susanne Holtze, do Instituto Leibniz de Pesquisa em Zoologia e da Vida Selvagem, na Alemanha.O instituto faz parte do projeto Biorescue, um consrcio formado para salvar os rinocerontes-brancos da extino.

Fonte: BBC

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Coluna Voc Sabia? : Qual a diferena entre um estdio e uma arena?
Enviado por alexandre em 29/01/2024 11:22:03

Pode-se dizer que a Copa do Mundo de 2014 iniciou a temporada de inaugurao de novas arenas no Brasil, com o surgimento de estdios como a Neo Qumica Arena, em So Paulo, ou at mesmo a revitalizao da Arena da Baixada, no Paran.

Contudo, vale ressaltar que quem recebeu a final do torneio foi o estdio do Maracan, que nos seus tempos mais ureos j recebeu mais de 194 mil espectadores para assistir ao mesmo jogo.

Porm, qual a real diferena entre um estdio e uma arena? Embora sejam utilizados para basicamente o mesmo tipo de evento, cada uma dessas construes vm de um modelo estrutural diferente e caractersticas que as tornam nicas.

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ESTDIOS X ARENAS

(Fonte: Getty Images)

A diferena de qualificao entre uma arena e um estdio est prioritariamente no fato da estrutura ser fechada ou no. Afinal, estdios so construes ao ar livre que apresentam assentos em camadas ao redor de um campo ou palco esportivo. Um estdio, por exemplo, no apresenta qualquer tipo de teto ou parede permanente.

As arenas, por outro lado, so fechadas aos elementos. Assim como os estdios, elas tambm hospedam eventos esportivos, mas tendem a ser um tanto quanto menores e mais adequadas para outras atraes ao vivo. No toa que podemos ver cada vez mais artistas internacionais utilizando as arenas de futebol para realizar seus shows no Brasil — o que no significa que um estdio tradicional tambm no possa ser usado para esse tipo de coisa.

Um estdio at pode ter um teto, mas geralmente estes sero retrteis, e nem sempre sero gigantescos. O estdio de So Janurio, onde joga o Vasco da Gama, por exemplo, possui capacidade para 21 mil pessoas, um nmero inferior a uma grande quantidade de arenas espalhadas pelo pas. Mesmo assim, seguem sendo estdios justamente pelos seus moldes estruturais.

OUTRAS CARACTERSTICAS

(Fonte: Getty Images)

Fotos:Reproduo

Outro termo que voc pode ouvir por a para descrever espaos de eventos do tipo so os chamados anfiteatros. Embora signifique basicamente o mesmo que um estdio, alguns locais reservam a palavra para locais com acstica superior. Um exemplo disso o Hollywood Bowl, em Los Angeles, e o Red Rocks Amphitheatre, em Denver, que carregam vantagens auditivas por sua arquitetura e por conceitos naturais.

O ltimo, inclusive, considerado um dos locais mais sonoros do mundo, graas s formaes rochosas ideais para a transferncia de som ao seu redor. De todo modo, independente se estamos falando de estdios, arenas ou anfiteatros, a existncia desses palcos se deve a um denominador comum: a Roma Antiga.

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Todas essas estruturas so minimamente inspiradas pela arquitetura antiga do famoso Coliseu de Roma — que alguns chamavam de anfiteatro —, um dos palcos mais famosos da histria humana e que recebeu inmeros tipos de eventos, sobretudo batalhas de gladiadores.

Fonte:MegaCurioso

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Coluna Voc Sabia? : O que acontece nos seus olhos se voc no tirar as lentes de contat
Enviado por alexandre em 26/01/2024 00:26:43

Lentes de contato so bastante prticas, mas precisam de cuidados que nem todos tm. Saiba quais problemas em no tir-las.

Muitas pessoas sofrem com problemas de viso. Oftalmologistas podem dar dicas para manter a sade da viso, mas se for um caso gentico quase certeza que voc precisar de lentes para corrigir sua viso, sejam elas de culos ou lentes de contato. E mesmo com a praticidade das lentes, elas no so para todos.

Isso uma opinio dos prprios oftalmologistas que dizem que, para conseguir aproveitar ao mximo os benefcios que a lente tem preciso “ter maturidade” e claro, uma indicao mdica

Toda essa ressalva necessria porque os olhos precisam ter condies favorveis para se manterem saudveis. E com um pequeno descuido com as lentes de contato possvel que complicaes surjam e que, se forem ignoradas, colocam a viso em risco.

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NO TIRAR AS LENTES DE CONTATO


De acordo com os oftalmologistas, o tempo mximo para usar lentes de contato por um dia varivel e depende do tipo, indicaes do fabricante e do objetivo que est sendo buscado. Mesmo assim, o recomendvel, para garantir, que elas sejam usadas por no mximo 12 horas. Isso porque os olhos precisam de um tempo para descansar.

Se isso no acontece, seja porque a pessoa esqueceu ou por alguma outra razo que impede a pessoa de tir-las existem algumas consequncias. So elas: irritao, hipxia corneana e infeces.

SENTIR QUE TEM AREIA NO OLHO

O filme lacrimal, conhecido como lgrima, quem mantm a integridade do olho. Sua funo lubrificar, nutrir e proteger a regio de infeces por ele ser rico em anticorpos. Quando no existe umidade, o olho pode secar, se danificar e abrir espao para que partculas e impurezas sejam depositadas.


No tirar as lentes muda a interao entre a lgrima e a crnea. Alm disso, as lentes perdem sua eficcia e comeam a incomodar, e tambm facilitam que microorganismos de proliferem.

A primeira coisa sentida um desconforto ou dor. Eles podem vir com a sensao de que tem areia nos olhos, deixando os olhos vermelhos ou diminuindo a viso. Se isso acontecer, a pessoa deve tirar as lentes imediatamente e procurar um mdico para que ele faa uma avaliao.

OS OLHOS NO CONSSEGUEM RESPIRAR

Os olhos precisam de oxigenao para funcionar como devem. Por isso que no tirar as lentes de contato pode atrapalhar o processo e causar a chamada hipxia corneana, que a falta de oxignio na crnea.

Caso isso acontea, um dos primeiros sintomas o inchao. Alm disso, essa condio tambm faz com que pequenas veias na crnea apaream. E no caso de hipxia crnica, existe um risco de mudanas no formato da crnea e no aparecimento de astigmatismo.

INFECES SO FACILITADAS

A maior preocupao dos oftalmologistas com as pessoas que usam lentes so as infeces por microrganismos como fungos, bactrias e at protozorios. Elas podem aparecer pelo descuido na higiene e no manuseio das lentes ou ento por esquecer de tir-las.

Quando a pessoa esquece de tirar a lente, as condies de sade da crnea so alteradas e elas ficam mais propensas a leses, o que por sua vez uma porta de entrada para as inflamaes e infeces.Dentre as mais frequentes esto as chamadas ceratites bacterianas, Delas, as mais raras so as infeces por fungos (ceratites micticas) e as por protozorios (ceratites por Acanthamoeba).

USO SEGURO

(Fotos: Reproduo)

Para que as lentes no sejam um problema para a sade dos olhos importante que a pessoa siga todas as instrues do mdico e do fabricante. Algumas coisas a serem feitas so:

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ir regularmente ao oftalmologista;
ter sempre uma necesaire com os materiais de limpeza para as lentes;
evitar dormir com as lentes;
lavar bem as mos antes de manejar as lentes;
manter as lentes longe de todo tipo de gua porque existe um risco de contaminao;
evitar usar gua para limpar ou conservar as lentes;
limp-las de forma certa com a soluo recomendada pelo mdico;
trocar a caixinha a cada trs meses.

Fonte: Fatos Desconhecidos

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Coluna Voc Sabia? : Como as baleias aram de animais terrestres para marinhos?
Enviado por alexandre em 25/01/2024 00:32:55

Os cetceos, um grupo diversificado de animais aquticos, capturam nossa imaginao com sua inteligncia, beleza e comportamentos fascinantes.

No entanto, sua histria evolutiva ainda mais intrigante, especialmente quando consideramos que seus ancestrais viveram inicialmente em terra firme.

Vamos desvendar os mistrios por trs da transio da terra para a gua, explorando a rvore genealgica, os motivos evolutivos e as adaptaes extraordinrias que tornaram possvel essa mudana monumental. Afinal, por que esses magnficos mamferos escolheram a gua como seu habitat permanente?

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A RVORE GENEALGICA DOS CETCEOS: UMA VIAGEM DE MILHES DE ANOS

Pakicetus. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodu

Os primeiros cetceos, como os Pakicetus, eram animais terrestres que caavam peixes perto de rios e lagos. Ao longo de milhes de anos, surgiram criaturas como o Ambulocetus natans e o Remingtonocetidae, cada uma exibindo adaptaes progressivas para a vida aqutica.

Os basilossauros foram os pioneiros na completa adaptao gua, com narinas deslocadas e membros traseiros inteis em terra. A evoluo culminou nos cetceos modernos, misticetos e odontocetos, que emergiram h cerca de 34 milhes de anos.

A mudana dos cetceos para a gua explicada pelo princpio evolutivo de aproveitar oportunidades favorveis. Estudos indicam que a transio para o mar est relacionada disponibilidade de alimentos nas profundezas das guas.

Quando surgiu um nicho aqutico com abundncia de alimentos, os cetceos se adaptaram para prosperar nesse ambiente. Assim, sua evoluo uma resposta s oportunidades oferecidas pelo ambiente aqutico, onde as adaptaes fsicas e comportamentais foram fundamentais para a sobrevivncia.

COMO OS CORPOS DOS CETCEOS MUDARAM PARA A VIDA NA GUA

Basilosaurus. (Fonte: Getty Images / Reprodu

Fotos:Reproduo

A transformao dos corpos dos cetceos revela adaptaes notveis para a vida aqutica. Os mamilos, essenciais para a amamentao, foram aprimorados com fendas mamrias hidrodinmicas. Narinas migraram para o topo do crnio, tornando-se respiradouros, e membros posteriores foram eliminados, dando lugar s nadadeiras.

Baleias dentadas (odontocetos) desenvolveram a ecolocalizao, enquanto as baleias de barbatanas (misticetos) adotaram um aparelho de alimentao em forma de pente. A anlise gentica revela mudanas nos genes relacionados vida aqutica, como a perda de genes associados coagulao sangunea.

A jornada evolutiva dos cetceos, de criaturas terrestres a mestres dos oceanos, um testemunho incrvel da adaptao e sobrevivncia no reino animal. Ao longo de milhes de anos, esses mamferos aram por transformaes notveis, moldando seus corpos e comportamentos para prosperar na gua.

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A compreenso dessa jornada no apenas nos fascina com a diversidade da vida marinha, mas tambm destaca a importncia da evoluo como resposta dinmica s oportunidades e desafios do ambiente. Os cetceos so verdadeiros pioneiros, conquistando os oceanos e deixando um legado de beleza e mistrio nas profundezas azuis de nosso planeta.

Fonte:MegaCurioso

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Coluna Voc Sabia? : Fssil de anfbio gigante mais antigo que os dinossauros encontrado em fazenda
Enviado por alexandre em 24/01/2024 09:18:20

Em stio arqueolgico de Rosrio do Sul, pesquisadores da Unipampa descobriram fssil de anfbio anterior aos dinossauros. Espcie semelhante s havia na Rssia. Novo achado pode colocar em xeque o que se sabe sobre a teoria da Pangeia, diz paleontlogo.

Em rochas de uma fazenda na rea rural do municpio de Rosrio do Sul, na Fronteira Oeste do estado, foi encontrado um fssil do crnio de uma espcie de anfbio gigante, identificado como "mais antigo que os dinossauros", conforme anlise de pesquisadores do Laboratrio de Paleobiologia do Campus So Gabriel da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) envolvidos na descoberta.

O achado paleontolgico, segundo estudiosos, destaca uma possvel conexo entre a fauna do pampa gacho e a da Rssia, o que pode colocar prova o que se sabe sobre o ecossistema da poca da Pangeia (teoria sobre os continentes serem um s bloco). Entenda abaixo.

O grupo localizou a ossatura em agosto de 2022. Somente aps uma recente anlise, envolvendo etapas de limpeza e desacoplamento do fssil da rocha, avaliao documental, coleta de dados e registros, os pesquisadores puderam concluir que o animal viveu h, aproximadamente, 250 milhes de anos na Terra, anterior presena dos dinossauros.

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Reconstitui

Nas instalaes da Unipampa, a nova espcie recebeu o nome Kwatisuchus rosai – Kwati em referncia ao termo Tupi para "focinho comprido" e rosai em homenagem ao paleontlogo tila Stock Da-Rosa, da Universidade Federal de Santa Maria, pioneiro na rea.

O anfbio pertence ao incio do perodo Trissico. Naquela poca, o ecossistema se recuperava de uma extino massiva.

A descoberta integra um projeto do Laboratrio de Paleobiologia da Unipampa. A fim de popularizar a cincia, a equipe de pesquisadores realizar uma exposio com rplicas dos animais e fsseis, impressas em 3D. Previsto para o segundo semestre deste ano, o evento vai ocorrer em So Gabriel.

O anfbio encontrado integra o grupo de animais dominantes no ecossistema do perodo Trissico e chegava a tamanhos gigantescos, possuindo aparncia e modo de vida parecidos ao dos crocodilos.

"Nesse tempo, havia, por exemplo, grupos terrestres de quatro patas, anfbios e peixes. No final do Trissico tinha algumas espcies de dinossauros, mas no como as do Jurssico, perodo posterior ao Trissico", explica Arielli Machado, pesquisadora do projeto e doutora em ecologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Cr


Estudos sobre histria evolutiva apontam que o grupo ao qual o Kwatisuchus rosai pertence tenha originado os anfbios modernos – como os sapos, as salamandras e as cobras-cegas.

"Trata-se de uma espcie completamente nova do grupo dos anfbios temnospndilos. Ele tem corpo comprido. ava a maior parte na gua e tinha um estgio girino, como os atuais anfbios", conta o professor da Unipampa e doutor em paleontologia Felipe Pinheiro.

No entanto, o que surpreendeu os pesquisadores foi encontr-lo na Amrica do Sul, pois at ento era um animal cuja a ocorrncia "acreditvamos existir apenas na Rssia", diz Pinheiro.

Ainda segundo o professor, o fssil uma pea de um quebra-cabea muito maior, "que estamos montando sobre como eram as faunas do Trissico Inferir", aps extino ocorrida no perodo Permiano, "evento mais catastrfico da histria do planeta".

No caso do Kwatisuchus, o que aponta a origem anterior aos primeiros dinossauros so, principalmente, as rochas.

Pesquisadores da Unipampa encontram cr

As rochas onde o crnio foi encontrado "mostram evidncias de um perodo completamente inspito e rido, que sofria enxurradas ocasionais", conta Pinheiro. J as dataes do fssil so realizadas a partir de "comparao com outras regies" e por "mtodos qumicos" – "tais como a mensurao de elementos radioativos".

O fssil achado em Rosrio do Sul, no pampa do RS, mostra uma intrigante conexo entre as faunas do Sul e da Rssia.

"Isso muito estranho, que os nossos animais se paream mais com os animais russos do que com os sul-africanos – os quais estavam muito mais prximos", destaca Felipe Pinheiro.

De acordo com o pesquisador, essa conexo pode "mostrar que nossas hipteses sobre a geografia do supercontinente Pangeia esto inacuradas". Essa possibilidade ser estudada a partir de modelos computacionais.

A descoberta, explica Felipe Pinheiro, aumenta a diversidade de organismos fsseis no Sul do pas e ajuda a compreender os intervalos temporais mais enigmticos da histria da Terra.

"As evidncias de conexes entre as faunas brasileira e russa mostram que ainda temos muito a aprender sobre geografia e a distribuio dos organismos naquele ado remoto", reflete.


O estudo realizado pelo laboratrio da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) apoiado por um financiamento de pesquisa Lemann-Brasil, concedido professora da universidade norte-americana Harvard, Stephanie Pierce, em colaborao com o cientista brasileiro e professor da Unipampa, Felipe Pinheiro, e Tiago Simes, ps-doutor pela universidade de Harvard.

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Local onde foi encontrado o f

Foto: Reproduo

Fonte: G1

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