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Trnsito Legal : TRNSITO SEM DEMAGOGIA
Enviado por alexandre em 09/01/2016 02:50:40

Por Fernando Calmon

“Uma pessoa no pode se sentir culpada s por entrar em seu carro e dar partida para ir trabalhar.” Frase curta do presidente da Fenabrave, Flavio Meneghetti, refletiu simples desabafo durante a abertura, semana ada em So Paulo, do 23 Congresso anual da entidade que engloba 7.000 concessionrias do Pas. Cerca de dois teros delas focam seus negcios em automveis e comerciais leves.

De fato, existe tendncia de demonizar os motoristas pela maior parte dos males, em especial o trnsito, das cidades. Poucos falam que todo o setor automobilstico representa em torno de 5% do PIB (soma de tudo que um pas produz), mas responde por 12% da arrecadao total de impostos. Em outros termos, os veculos geram recursos bem mais do que suficientes para investimentos em transporte de massa sobre trilhos, infraestrutura viria e ferramentas modernas de gerenciamento de trnsito.

Basta um exemplo. Fortaleza, capital do Cear, tem 55% de sua rede de semforos centralizada e controlada em tempo real. Em So Paulo, maior e mais rica capital do Pas, no chega a um tero e boa parte sem manuteno. Para melhorar a fluidez no adiantam s medidas oportunistas, como fez a prefeitura paulistana ao criar corredores para nibus em avenidas apenas pintando faixas no asfalto. Prioridade para transporte coletivo obviamente deve existir, mas sem improvisao ou avaliao incorreta de custo-benefcio. Castigar quem paga a conta est longe de resolver a situao.

Para sorte de quem faz poltica demaggica no trnsito, o dinheiro dos impostos continuar a fluir a rodo nos prximos anos pelo que se viu e ouviu no Congresso e Exposio Fenabrave. No entanto, h preocupaes de curto prazo como o que acontecer em 2014, quando estmulos fiscais provisrios terminarem em 31 de dezembro prximo. Exigncias legais de segurana (airbags e freios ABS) tero impacto nos custos de modelos de entrada, a partir de 1 de janeiro prximo.

Na realidade, a forte concorrncia atual e nos prximos anos ajudar a segurar preos reais (descontada a inflao). Hoje, 14 marcas produzem no Brasil; em 2017 sero 23. Segundo o economista Ricardo Amorim, em 15 anos, modelos de entrada aram do equivalente a 55 salrios-mnimos (SM) para menos de 40 SM, considerada carga fiscal cheia. Poder aquisitivo maior tambm explica um fenmeno nos ltimos quatro anos. De acordo com Alexandre Abelleira, da VW, enquanto preos mdios de venda subiram de R$ 34.000,00 para R$ 42.000 (carros mais equipados), a mdia dos mais baratos caiu de R$ 28.000 para R$ 26.700.

Lidar com massa de informaes um desafio para quem compra e quem vende. At 12 fontes esto disponveis para o consumidor, desde dicas de um conhecido s mdias tradicionais e digitais, alm da prpria concessionria. Facilidades criadas pela internet representam uma ferramenta de enorme valor: 70% dos compradores utilizam mecanismos de busca eletrnica, dos genricos aos especficos.

Por outro lado, veculos seminovos tero papel ainda mais relevante nos prximos anos. Concessionrias e fabricantes devero ampliar aes especficas e ofertas. No total, usados representam trs vezes mais que os novos em vendas anuais.

Trnsito Legal : Quem fala ao celular no presta ateno ao trnsito!
Enviado por alexandre em 09/01/2016 02:47:53


Srgio de Bona Porto


Atire a primeira pedra quem nunca foi tentado a atender a uma ligao do telefone celular enquanto dirigia. H quem consiga at fazer algumas coisas ao mesmo tempo, como na clssica cena da pessoa que atende o telefone, lixa as unhas, retoca a maquiagem, fuma e ainda dirige. Tudo ao mesmo tempo. Ser mesmo que nosso crebro consegue esse desdobramento da sua capacidade? O que ocorre quando falamos ao celular enquanto dirigimos? uma situao to comum, no mesmo? Onde mora o perigo nessa questo?

Nosso crebro digno de ser chamado de uma legtima maravilha, tal sua capacidade. Ele capaz de selecionar intencionalmente algo que importante e, ento, prestar ateno s a isso, desligando-se momentaneamente do resto. Quando nos concentramos em uma determinada ao, nosso crebro trabalha para processar e aproveitar o mximo de informaes e utiliz-las para a sobrevivncia do corpo. Ele trabalha melhor, quando se concentra e faz uma coisa de cada vez.

Sabendo disso, o que ocorre quando utilizamos o celular? Usar este aparelho requer muito de nossa energia, concentrao e ateno, porque a ateno a a concentrar-se no processo de escutar, imaginar, buscar informaes da memria e pensar no que ouvimos. Alm disso, enquanto ouvimos, o crebro procura por respostas e ainda traduz o que pensamos por meio da fala. Pois , o processo realmente complexo. Imagine tudo isso ocorrer enquanto voc dirige.

Observando atentamente o que ocorre com a nossa ateno enquanto dirigimos, ns manuseamos os controles, acionamos o acelerador, usamos a embreagem, trocamos as marchas, freamos, acionamos a seta, mudamos a direo, etc.

Tambm mantemos a velocidade e o veculo no centro da pista, sem descuidar de quem vai ao nosso lado, na frente e atrs. Tambm vemos tudo ao nosso redor: veculos diversos, pedestres, animais. Utilizamos tambm nossa inteligncia para prevenir as situaes de risco e buscar alternativas imediatas para qualquer imprevisto. Os nossos olhos eiam de um lado para outro, identificando placas, desviamos dos buracos, lombadas, etc.

Quando em uma rodovia, fazemos at o clculo mental da velocidade do veculo que vem na direo oposta e calculamos se h espao e tempo suficientes para uma ultraagem, por exemplo. Ufa!!! Quanta coisa ao mesmo tempo. Com esse universo de preocupaes, nossa ateno desviada e direcionada automaticamente para uma ao muito importante e o alvo da ateno concentrada a a ser o bendito celular que toca. O trnsito fica em segundo plano.

Basta o veculo da frente frear, uma criana atravessar na frente do veculo ou um motociclista estar no seu ponto cego de viso que o acidente ocorre. Ele ocorre porque reagir corretamente e com segurana exige tempo para pensar, escolher alternativas e, ento, agir. simples assim! No se deve atender o celular enquanto se dirige, porque uma infrao de trnsito e um atentado contra a prpria vida e a dos outros.

Trnsito Legal : Exame prtico reprova um em cada trs candidatos; baliza a maior vil
Enviado por alexandre em 26/12/2015 19:06:33

Exame prtico reprova um em cada trs candidatos; baliza a maior vil

Em vez de ficar na sala de espera, junto com os demais candidatos que assistiam televiso, a professora municipal Jaqueline Ges Moreira, 30 anos, estava em p, andando de uma ponta a outra em frente entrada de um galpo na Ribeira, onde realizado o exame prtico de direo do Departamento Estadual de Trnsito (Detran-BA) em Salvador. Ela estalava os dedos e mordia os lbios, enquanto aguardava o chamado do instrutor para fazer a baliza. A tenso tinha justificativa: no ltimo dia 7, era a quarta vez este ano que ela se submetia avaliao. Segundo o rgo, 1/3 dos candidatos so reprovados no teste prtico para a primeira carteira de motorista na categoria B. At novembro deste ano, 257.033 candidatos fizeram a prova prtica, dos quais 95.633 foram considerados inaptos. J no mesmo perodo do ano ado, de 236.757 que tambm fizeram a prova, 75.887 no aram. Jaqueline, infelizmente, foi reprovada. “Estou pensando seriamente em desistir”, declarou. Para o coordenador de Segurana e Educao para o Trnsito do Detran-BA, Eliezer Cruz, o fator psicolgico a maior causa para a reprovao no exame prtico. “O candidato sabe bem a teoria, vai bem nas aulas prticas, mas chega ansioso para o exame prtico e acaba cometendo erros que normalmente no cometeria”, disse o Cruz. Dentre os elementos da reprovao, a baliza (momento em que o candidato estaciona entre dois prottipos) responsvel pela a maioria das reprovaes. “Primeiro pelo grau de dificuldade, mais do que a conduo que exige a troca de marchas e a meia embreagem”, argumentou. Cruz afirmou que o rgo no tem nmeros que mostrem onde os candidatos mais erram. H mais de 17 anos trabalhando como instrutor de trnsito, Washigton Lzaro apontou os erros cometidos pelos candidatos por causa do nervosismo. “Descontrolar e interromper o carro, no sinalizar corretamente ou no fazer uso da sinalizao, ultraar a faixa de reteno, na parada obrigatria”, enumerou Lzaro. Os motivos apontados por Cruz e por Lzaro so confirmados por quem j tentou por mais de uma vez a Carteira Nacional de Habilitao (CNH). “Fiz as trs vezes e perdi. As trs neste ano. Minha questo o psicolgica. Mas algo diferente em relao a outras provas. Daquele galpo sai muita gente chorando e a gente fica impactada”, disse a estudante de Direito Temille Batista de Souza, 28. Na primeira vez, ela no fez muito bem a baliza, mas chegou a fazer o exame de rua – foi quando freou bruscamente aps uma pessoa atravessar. “E o examinador do Detran assumiu o volante”, contou Temille. As duas outras tentativas, ela bateu no prottipo na baliza. “Mas no desistirei, pois pretendo fazer o concurso da Polcia Militar e a habilitao obrigatria”, disse. “J fiz quatro vezes. Na primeira, perdi na baliza, na segunda, perdi no exame de rua, na terceira e quarta perdi novamente na baliza. Fiquei muito nervosa, no me sentia segura em nenhum momento”, relatou a tambm estudante de Direito Catiucha Melina Peixoto, 34. “Em vrios momentos vi o examinador pisar no freio dele. Eu, no lugar dele, no me ava”, lembrou bem-humorada. Catiucha disse que, aps o Carnaval, far tudo de novo. A jornalista Acssia Filgueiras, 36, foi vencida quatro vezes pelo nervosismo. “Numa das situaes, o instrutor ps um copo de caf em cima do e fiquei com medo de derramar o caf nele. Fiquei tensa demais. A ele me reprovou porque estava com a velocidade abaixo da permitida. Em outra situao, no tinha controle nas redues e ava muito rpido pelo quebra-molas”, contou. “Pensei em desistir. A, meu professor da auto da escola me encorajou e fiz tudo de novo e ei”, contou Acssia. Somente na quarta tentativa, a tcnica em edificaes Janana Teixeira Santos, 25, foi aprovada no teste de rua. “Por mais que voc e com louvor na prova terica e nas aulas prticas de rua, voc saber que est sendo avaliado muda tudo. S o examinador entrar no carro que as minhas pernas tremiam e comeava a transpirar sem parar”, contou. “Dessa vez, fiquei menos nervosa que antes. Orei bastante e consegui completar a prova toda sem errar nada”, emendou Janana, aprovada no ltimo dia 7.

Medo de fracassar: Para o psiquiatra e professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Irismar Reis de Oliveira, o candidato perde por causa do medo de fracassar. “ o indivduo que acha que vai ter dificuldades nas relaes sexuais, ou numa prova prtica de trnsito, e acaba tendo. Ele teme diante de uma performance. Ento, esse temor faz com que a performance seja prejudicada”, explicou. De acordo com o psiquiatra, a psicoterapia cognitiva pode ajudar o indivduo a identificar comportamento catastrfico. Para lidar com o nervosismo, o psiquiatra explica que a terapia ensina tcnicas para tal situao. “So tcnicas para relaxar e corrigir os pensamentos catastrficos”, disse. Nesse caso, so sesses de terapias curtas. H casos em que as sesses so extensas — ocorre quando a terapia aponta o medo patolgico, nesse caso, a fobia. “O indivduo com fobia tem pensamentos distorcidos relacionados com o objeto temido. Se tem uma fobia social, ele deixa de ir para uma festa porque acha que vai gaguejar e pensa que as pessoas vo ach-lo estranho, por exemplo”. “Tem aquele que tem fobia de elevador, que acha que o elevador vai cair ou vai ficar parado e ficar sem ar”, explicou o psiquiatra, comparando as situaes com quem tem medo patolgico do trnsito.

Investimento total para primeira CNH de quase R$ 2 mil: Quase R$ 2 mil. Este o valor que o candidato investe para ter a Carteira Nacional de Habilitao (CNH). O primeiro o ir ao Servio de Atendimento ao Cidado (SAC), onde h um posto do Detran, e comprar o laudo, que custa R$ 143. necessrio apresentar o F, RG e comprovante de residncia, originais e cpias. O segundo o pagar R$ 253 para o exame mdico e o psicoteste. No laudo, com validade de um ano, fornecido pelo SAC, constam os telefones das clnicas conveniadas. Em seguida, a hora de escolher a autoescola. Em mdia, o candidato ter que desembolsar entre R$ 1.350 e R$ 1.400, para as aulas tericas e prticas. Primeiro, so 45 horas de aulas tericas. Depois, o candidato faz a prova eletrnica na autoescola.Para isso, paga mais R$ 80. So trs tentativas. Em seguida, faz a prova de legislao, primeiros-socorros, mecnica e meio ambiente. ando, retorna autoescola e paga R$ 40 para fazer 25 aulas prticas. S ento o candidato faz a prova prtica no centro de avaliao do Detran, na Ribeira.

Obrigatoriedade de simulador vai aumentar custo a partir de janeiro: A partir de janeiro de 2016, cinco aulas sero obrigatrias no simulador de direo, durante as aulas prticas, conforme exigncia da resoluo do Conselho Nacional de Trnsito (Contran). “Ainda no h uma definio dos custos do simulador. Acho que teremos um reajuste de 15% a 30%”, declarou Antnio Oliveira, coordenador da Autoescola Veja. Se o reajuste for 30% de R$ 1.350 – mnimo cobrado pelas autoescolas –, o valor saltar para R$ 1.755.

As autoescolas iro locar o simulador — o custo estimado de R$ 50 mil. “Alm disso, teremos um custo com professores capacitados nas reas de informtica e de trnsito. Qualquer custo que venha, seremos obrigado a rear, mesmo correndo o risco de perder clientes” disse Oliveira, para quem os simuladores no traduzem a realidade de situaes vividas pelos motoristas.

Trnsito Legal : Suspenso de direito de dirigir ser maior para reincidentes; regra vale para novos processos
Enviado por alexandre em 22/10/2015 20:34:54

Suspenso de direito de dirigir ser maior para reincidentes; regra vale para novos processos


Os condutores reincidentes em infraes que acarretem interrupo do direito de dirigir aro mais tempo com a habilitao suspena, conforme determinado por resoluo do Conselho Nacional de Trnsito publicada nesta quinta-feira no Dirio Oficial da Unio (DOU). Motoristas flagrados nas infraes relacionadas Lei Seca pela segunda vez ou mais podero ficar at 2 anos com a Carteira de Nacional de Habilitao (CNH) suspensa. Quem promover competio esportiva em via pblica tambm ter a punio ampliada de quatro a dez meses para dez a 20 meses. De acordo com o diretor-geral do Departamento Estadual de Trnsito da Bahia (Detran), Maurcio Bacelar, os 140 mil processos de suspenso do direito de dirigir abertos pelo rgo neste ms ainda sero julgados pela resoluo anterior. “Os prximos processos que instaurarmos sero analisados sob a tica da nova legislao. A lei est mais dura para aqueles que insistirem em cometer infraes de trnsito e o Detran vai fazer o seu papel, que o de cumprir o que a lei determina. Medidas como esta desestimulam os condutores a descumprirem as normas estabelecidas pelo Cdigo de Trnsito Brasileiro”, detalhou.

Trnsito Legal : Motos j so a principal causa de acidentes no trnsito, diz especialista
Enviado por alexandre em 21/09/2015 14:37:34

Motos j so a principal causa de acidentes no trnsito, diz especialista 2h702j


Os acidentes envolvendo motos j so a principal causa de ocorrncias de trnsito no pas, ultraando os atropelamentos de pedestres. Atualmente, mais de metade das internaes pelo Sistema nico de Sade (SUS) so de motociclistas, que respondem por trs quartos das indenizaes do Seguro Obrigatrio de Danos Pessoais Causados por Veculos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT). O dado foi trazido durante o 1 Frum Nacional da Cruz Vermelha Brasileira sobre Segurana Viria, que marcou o incio da Semana Nacional do Trnsito, na ltima sexta-feira (18), pelo mdico Fernando Moreira, especialista em medicina do trnsito. “As motos mudaram o padro da mortalidade, com a expanso muito forte da frota de motos nos ltimos dez anos, e hoje a principal vtima no trnsito j o motociclista. O pedestre era historicamente quem mais sofria no trnsito, agora o motociclista”, disse Moreira. O mdico tambm chamou a ateno para a dispensa de itens obrigatrios de segurana, como capacete e calado fechado. Alm disso, ele denunciou que, em muitas cidades do pas, principalmente no interior, comum as pessoas pilotarem moto sem terem documento de habilitao. “Lamentavelmente, em nosso pas, no se usa um item obrigatrio, que o capacete. Muitas pessoas sequer tem habilitao para andar de moto. Em alguns locais do interior do pas, 60% a 70% das pessoas no so habilitadas para dirigir moto, no conhecem minimamente a legislao de trnsito”, criticou, segundo a Agncia Brasil. Especialista em medicina do trnsito, o mdico est acostumado a testemunhar casos de fraturas graves decorrentes de motociclistas sem equipamentos de proteo, que, se fossem utilizados, salvariam muitas vidas. “Est se formando uma verdadeira legio de pessoas com deficincia, por traumas relacionados motocicleta. Temos visto um crescimento enorme do nmero de pessoas com deficincia fsica estabelecida, em membros superiores e inferiores, e coluna vertebral com problemas graves, como paraplegia, tetraplegia, em funo da m utilizao desse veculo que tem um risco maior associado”, alertou. (Agncia Brasil)

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