Transparncia em MARCHA R; por Jos Raymundo o popular Djavan da CEPLAC
A publicao na internet dos atos da istrao algo que j corriqueiro nas istraes dos Governos Federal, Estadual e de boa parte das Municipais.
Achei por demais interessante a campanha liderada pelos presidentes dos Estados Unidos e Brasil em favor dessa causa, cujo objetivo final, fazer com que todos os pases do mundo tambm adotem a prtica de tornar pblico, todas as aes de governo. Isto : istrar com Transparncia.

Oxal essa moda pegue, pois mais do que justo que o cidado que custeia as aes do estado, saiba com detalhes como e onde so aplicados os dinheiros arrecadados dos impostos. O programa de transparncia praticado pelo governo federal, faculta ao cidado brasileiro, ao ar sua pgina na internet, saber em detalhes quanto foi reado de verba para os estados e municpios e at quanto ganha um servidor pblico. (as tabelas salariais esto publicadas). E em nosso municpio de Ouro Preto do Oeste? A quanto anda a transparncia?

Essa palavra transparncia foi muito usada na campanha eleitoral.Por aqui, o modelo de transparncia adotado pelo Governo Federal, foi por um perodo utilizado na istrao municipal, embora no nos moldes esperados por ns cidados. Nele, a prefeitura mantinha no ar uma pgina na internet, onde alm de informaes acerca de eventos municipais o servidor at tinha o para consultar e imprimir o seu contracheque e a cdula C, mas eram pfias as informaes sobre as contas pblicas.
No contexto da transparncia pblica, a istrao de Ouro Preto do Oeste, est na contramo da histria, pois, enquanto vemos Dilma e Obama liderando uma campanha sobre o tema, o nosso municpio engrenou a marcha r e retirou do ar sua pgina na internet. Cad a transparncia? O cidado precisa saber quanto o municpio arrecada, quanto recebe de ree estadual e federal. Transparncia tambm publicar quanto est custando cada obram, quem so os construtores, fornecedores, etc.
Seria por demais interessante o cidado abrir ar a pgina do municpio e saber em que dia o mdico estar atendo no posto de sade de seu bairro, quando ser a prxima campanha de vacinao. Isso tambm Transparncia.
Parabenizo a Cmara Municipal de Ouro Preto do Oeste, que est seguindo o curso da histria e j est com a sua pgina da internet, porm, ainda carente de informaes, pois precisei da cpia de uma Lei e foi necessrio fazer um requerimento ao Presidente daquela casa de Leis e esperar vinte dias para ser atendido.
O o s informaes de interesse pblico um direito do cidado, constante na nossa lei maior, a Constituio e direito algo que no podemos abrir mo nunca.
http://raymundodjavan.blogspot.com/

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As palavras so muito pobres e insuficientes para expressar os sentimentos ntimos do corao do homem

O Futebol est privatizado?

Quando aportei em Ouro Preto do Oeste, nos idos de 1984, maravilhei-me com a quantidade de locais que tnhamos para a prtica de esportes, mas especificamente, o futebol.
Vejamos:
 Campo do INCRA;
 Quadra do INCRA;
 Campo em frente ao Colgio UNEOURO;
 Campo da CEPLAC na Rua JK;
 Campo do Sr. Oliveira;
 Campo da Madersan;
 Campo do Z do Rolo;
 Campo do Mdulo Esportivo.
 Campo da EMBRAPA.
Com exceo do Campo da EMBRAPA, os demais espaos eram de livre o populao, onde toda tarde, de segunda-feira a domingo, a pelota rolava solta, para o deleite de crianas e adultos.
Era raro ar por esses locais no meio da manh ou da tarde e no vermos uma quantidade grande crianas se divertindo e praticando o bom futebol.
A maioria dos jovens e veteranos boleiros de Ouro Preto, dentre eles, Igor, Petinho, Robson Amaral, Bedeleque, Zezinho P de Manga, deram seus primeiros chutes nesses campos.
A existncia desses espaos, proporcionava o aparecimento e a renovao constante de bons jogadores de futebol, e fazia com nossa cidade tivesse muitas e competitivas equipes, tanto a nvel local, como estadual.
Remanescem dos espaos pblicos acima, apenas o Campo do INCRA e o do Mdulo esportivo, mas a populao e as crianas, j no tem o o livre como antigamente.
Apenas vinte e cinco anos foram suficientes, para que o poder pblico, usure da populao, o bem mais precioso: a gratuidade para praticar o seu esporte favorito. Os espaos para esporte, foram aos pouco se transformando em escolas, escritrios, residencias, comrcios, etc.
A prtica do futebol em Ouro Preto, h muito est privatizado, pois quem quer faz-lo, precisa marcar horrio nos Clubes, Associaes, quadra particular e pagar um bom dinheiro por isso.
No chegado o momento de comear a reverter esse quadro? Nossos governantes so de opinio quase unnime, de que os jovens e as comunidades carentes, precisam ter seus espaos de esporte, lazer e cultura preservados, porm, pouco investem em campos ou quadras de futebol. At prometem, quando candidatos.
Como diz um jornalista baiano, Raimundo Rui, Tudo que as comunidades querem, um campinho com uma trave, uma pequena infra- estrutura. Crianas, adultos, empregados, desempregados, homens e mulheres, todos se unem em torno de uma bola, de uma boa partida de futebol.
Outro escriba, que me foge o nome no momento, dizia que toda vez que se acaba com um campo de futebol, se mata um pouco a alma do povo.
Aproveito o ensejo, para elogiar um grande entusiasta do futebol em nossa cidade, o popular Zezinho P de Manga, que h muito tempo vem, voluntariamente, incentivando a meninada a continuar praticando esse esporte apaixonante, que o futebol, mas ele enfrenta os problemas levantados acima, a escassez do espao pblico para desenvolver esse seu trabalho.
Os espaos pblicos para a prtica de esportes, esto em crescimento proporcionalmente inverso ao da populao de nossa cidade.
Praticar futebol pode at ser tambm um negcio, mas, acima de tudo, um direito do cidado.
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Histrias Da Colonizao Parte 1.

Fazenda Nego!

O inicio desta coluna coincide com as comemoraes do aniversrio de Ouro Preto do Oeste e acho que interessante resgatarmos algumas histrias, envolvendo os personagens que ajudaram a construir a nossa querida cidade.
Nesta, homenageio o nosso saudoso Lourival da Cruz Nascimento que trabalhava na EMATER, foi vereador de Ouro Preto na primeira legislatura e tambm presidente da Cmara, que tambm leva o seu nome.

O nosso saudoso amigo era muito brincalho, gozador e com quase tudo ele fazia piada, para ter um motivo para rir, alis, era raro no v-lo com o sorriso aberto.

Nego de quase dois metros de altura, apreciador da zinebra, bom de proza, Lourival tambm tinha fama de bravo, mas no fazia mal nem a uma mosca. Era da paz.

Mas Lourival enfrentou um problema srio e difcil de ser resolvido. Tinha comprado uma marcao de terra, derrubou um pequena rea para garantir a posse, porm, por ser funcionrio, no tinha como dar aquela assistncia muito frequente no lote e s vezes ficava meses sem l pisar os ps. Aproveitando dessa situao, apareceu um invasor e ocupou o terra do Nego Lourival, como ele era carinhosamente chamado.

O rapaz evidentemente ficou muito desapontado. Aconselhou-se com os amigos, preocupado com a situao, pois um homem da sua posio, perder a terra para um invasor, ficaria com o prestgio abalado na cidade.
Procurou o invasor, porm, o mesmo imps resistncia em desocupar a terra.

No houve outra jeito, teve que buscar ajuda.
Em uma segunda tentativa, desta vez acompanhado de seus dois irmos (da mesma estatura do Lourival), foi novamente conversar com o invasor e finalmente conseguiu convenc-lo a desocupar sua terra.

Assim que a terra foi desocupada, Lourival, que
no perdia oportunidade de fazer uma piada, mandou fazer uma placa para identificar a sua propriedade e a afixou na entrada. A placa tinha a seguinte inscrio: FAZENDA NEGO BRABO NO, O CO.