Foras israelenses prenderam, nessa sexta-feira (27), dezenas de mdicos em um hospital que foi invadido por suas foras no norte da Faixa de Gaza, disse o Ministrio da Sade do enclave.

Os militares israelenses atacaram ontem o Hospital Kamal Adwan, em Beit Lahiya, exigindo que dezenas de pacientes e centenas de outras pessoas sassem do prdio, alm de prenderem mdicos e o diretor das instalaes, Hussam Abu Safiya.

O Ministrio da Sade afirmou que no est claro o que estava acontecendo com Abu Safiya, acrescentando que h preocupaes sobre seu bem-estar, depois de alguns funcionrios que foram libertados pelo Exrcito na noite de sexta-feira terem dito que ele foi espancado por soldados.O setor militar israelense no comentou imediatamente as prises.

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A operao contra o hospital, um dos trs localizados no norte da Faixa de Gaza, tirou de servio a ltima grande instalao mdica no norte do enclave, informou na plataforma X a Organizao Mundial da Sade (OMS).

Alguns pacientes foram levados para o Hospital Indonsio, que no est funcionando, e mdicos foram impedidos de ir at o local, afirmou o Ministrio da Sade. Outros foram transferidos para outro hospital, no sul do territrio.Alguns dos funcionrios libertados chegaram ao Hospital Batista-rabe Al-Ahly, na cidade de Gaza.

Os militares israelenses afirmaram que combatentes do Hamas operaram a partir do hospital durante os 15 meses de guerra e transformaram o local em um reduto do grupo. O Hamas disse que essas alegaes so “mentiras”, sustentando que no h combatentes ali.

O Ministrio da Sade da Faixa de Gaza tambm disse que ataques israelenses no enclave mataram 18 palestinos neste sbado (pelo menos nove em uma casa no campo de Maghazi, na regio central do enclave).

O Exrcito israelense informou hoje (28) que comeou a operar durante a noite contra alvos na rea de Beit Hanoun, no norte de Gaza. "As tropas esto permitindo que os civis que ainda esto na rea se afastem para sua prpria segurana", disse.

Nos ltimos meses, as foras israelenses expulsaram as pessoas e arrasaram grande parte da rea ao redor das cidades de Jabalia, Beit Hanoun e Beit Lahiya, ao norte.

Os palestinos acusaram Israel de realizar uma limpeza tnica ao despovoar essas reas para criar uma zona tampo. Israel nega que esteja fazendo isso, dizendo que seu objetivo impedir que os combatentes do Hamas se reagrupem nesses locais..

A campanha de Israel contra o Hamas, que anteriormente controlava Gaza, matou mais de 45.400 palestinos, de acordo com autoridades de sade do enclave. A maior parte da populao, de 2,3 milhes de pessoas, foi deslocada e grande parte de Gaza est em runas.

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A guerra foi desencadeada pelo ataque do Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023, no qual 1.200 pessoas foram mortas e 251 foram levadas para Gaza como refns, de acordo com registros israelenses.

Fonte:Agncia Brasil

A Cmara baixa do Parlamento foi dissolvida pelo presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, nesta sexta-feira (27/12), e novas eleies foram convocadas para 23 de fevereiro de 2025 — nove meses antes do previsto.

Essas medidas ocorrem em meio a processo de dissoluo do governo da Alemanha, aps parlamentares aprovarem moo de desconfiana do chanceler Olaf Scholz. A moo contra Scholz ocorreu em 16 de dezembro.

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O Bundestag — nome dado Cmara baixa do parlamento alemo — tem 736 assentos. Ao todo 207 parlamentares mantiveram a confiana em Scholz, enquanto 394 votaram contra e 116 se abstiveram.

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Fonte: Correio Braziliense

O principal partido da oposio da Coreia do Sul apresentou nesta quinta-feira (26) um pedido de destituio do presidente interino Han Duck-soo, por ele se recusar a nomear juzes para o Tribunal Constitucional.

"Apresentamos a moo pouco antes da sesso plenria", disse Park Sung-joon aos jornalistas, na Assembleia Nacional, o Parlamento sul-coreano. "Vamos colocar em votao amanh", acrescentou o deputado do Partido Democrtico (PD).

O PD tinha dado a Han Duck-soo at segunda-feira para nomear juzes para os lugares vagos no Tribunal Constitucional.

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Esse tribunal, que analisa o processo que levou destituio do antecessor de Han, Yoon Suk-yeol, tem seis meses para se pronunciar sobre a validade da deciso.

O preenchimento dos trs lugares vagos no Tribunal Constitucional desde outubro poderia tornar a destituio de Yoon mais provvel, uma vez que isso requer o apoio de pelo menos seis dos nove membros da instituio.

O pedido de destituio de Han Duck-soo foi apresentado depois de o presidente interino ter dito que no nomearia novos juzes para o Tribunal Constitucional at que o PD e o Partido do Poder Popular (PPP, no poder) chegarem a acordo.

O PD, que tem clara maioria parlamentar, quer propor dois dos trs juzes, enquanto o PPP insiste que ambos os partidos apresentem um candidato cada e cheguem a acordo sobre o terceiro.

Analistas dizem que os conservadores do PPP podem estar tentando atrasar, tanto quanto possvel, a destituio de Yoon, dada a possibilidade de o Supremo Tribunal ratificar em breve uma sentena por violao da lei eleitoral que afastaria o lder dos liberais do PD, Lee Jae-myung.

O presidente interino disse que deve "abster-se de exercer os mais importantes poderes presidenciais exclusivos, incluindo a nomeao para instituies constitucionais".

" necessrio primeiro chegar a um consenso entre o partido no poder e a oposio na Assembleia Nacional, que representa o povo", defendeu Han Duck-soo.

A recusa de Han prova "que no h vontade nem capacidade para respeitar a Constituio", lamentou o lder dos deputados do PD, Park Chan-dae.

O principal partido da oposio tinha tambm exigido que o presidente interino criasse duas comisses especiais, incluindo uma para investigar a imposio, por parte de Yoon, da Lei Marcial, em 3 de dezembro, e o envio do Exrcito para tentar impedir o Parlamento de suspender a medida.

A Constituio da Coreia do Sul prev que o Parlamento possa destituir o presidente por maioria de dois teros dos votos, e o primeiro-ministro e outros membros do governo por maioria simples.

A oposio, que tem 192 dos 300 lugares na Assembleia Nacional, afirma que s precisa de maioria simples para depor Han, uma vez que ele tambm primeiro-ministro.

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O PPP defende que necessria maioria de dois teros, uma vez que Han o presidente interino da quarta maior economia da sia.

Fonte: Agncia Brasil

Centenas de srios saram pelas ruas do centro de Damasco na manh desta tera-feira (24/12) para protestar contra a queima de uma rvore de Natal, informaram a agncia de notcias AFP e a rede britnica BBC. O protesto em Damasco ocorreu em ruas do bairro Bab Sharqi, tradicional reduto cristo e sede da igreja ortodoxa, pouco menos de duas semanas aps o ditador Bashar al-Assad ser derrubado por rebeldes islamistas.

Um vdeo divulgado nas redes sociais mostra homens encapuzados ateando fogo a uma rvore de Natal em Suqaylabiyah, cidade de maioria crist prximo a Hama, na regio central da Sria. AFP, um manifestante disse que protestava contra o que chamou de “injustia contra cristos”. “Se no nos permitirem viver nossa f crist aqui como costumvamos fazer, ento no pertencemos mais ao nosso pas”, afirmou.

Imagens do protesto exibidas na imprensa mostram um dos manifestantes carregando a bandeira revolucionria – que ostenta trs estrelas em vez das duas que estampam a bandeira usada durante o regime de Assad. Desprezado pela maioria dos srios, Assad se apresentava como protetor de minorias – dentre elas, cristos – em um pas de maioria muulmana sunita.

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Protestos semelhantes teriam sido registrados em outras reas do pas, informou a BBC. Em um outro vdeo tambm postado nas redes sociais, um lder religioso ligado ao Hayat Tahrir al-Sham (HTS), grupo islamista alado ao poder aps a deposio de Assad, assegurou que os que queimaram a rvore de Natal no so srios e prometeu puni-los.

“A rvore ser restaurada at amanh de manh”, prometeu. Segundo a BBC, o HTS afirma que os responsveis pela ao j foram detidos. Aps tomar o poder, o HTS – que tem sua origem no grupo jihadista Al Qaeda e apoiado pela Turquia – jurou proteger minorias. Conflitos de interesses e grupos extremistas, contudo, ameaam a estabilidade do pas.

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O respeito s minorias tem sido uma das condies impostas pela comunidade internacional para uma eventual cooperao com o novo regime srio.

Fonte: Metrpoles

A esposa britnica do ditador srio deposto este ms Bashar al-Assad pediu o divrcio, segundo informao publicada pelo "Jerusalem Post". Asma solicitou a um tribunal russo permisso para deixar a Rssia — e o seu marido. O pedido est sendo analisado por autoridades russas, acrescentou o jornal.

Asma al-Assad, de 49 anos, e o ex-ditador esto exilados em Moscou (Rssia) depois de serem forados a deixar a Sria quando rebeldes islmicos derrubaram Assad.

A ex-primeira-dama, antes conhecida como "Rosa do Deserto" por sua elegncia e charme, estaria insatisfeita com sua vida sob a guarda das foras de Vladimir Putin na Rssia e quer retornar ao Reino Unido. Acredita-se que Assad e a sua famlia estejam sob "severas restries" em Moscou, e ele est proibido de deixar a cidade ou se envolver em atividades polticas. Seus bens e o seu dinheiro na Rssia esto congelados.

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Ela tambm teria pedido o divrcio de Assad, que conheceu no incio dos anos 1990 enquanto estava de frias na Sria. Os dois comearam um relacionamento quando o futuro tirano se mudou para Londres para se formar como oftalmologista.O casal se uniu oficialmente em 2000, o mesmo ano em que Assad herdou repentinamente a ditadura da Sria depois que o seu irmo e herdeiro do regime, Bassel, morreu num acidente de carro. Muitos viam o casamento como uma tentativa de unir os interesses da maioria sunita do pas, da qual Asma fazia parte, com a seita alauta, qual Assad pertence.

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Nascida no bairro de Acton, no oeste de Londres, filha de pais srios — um cardiologista e uma diplomata —, Asma Akhras estudou em escola particular, onde era chamada de "Emma" pelos amigos. Ela se formou em Cincia da Computao na prestigiada universidade King's College London e trabalhou em um grande banco de investimentos. A presena de uma britnica trouxe esperana de que a Sria aria por reformas polticas e sociais, mas a expectativa acabou no se concretizando.

Fonte: BBC