Coluna Agricultura : Idam divulga pesquisa anual com preos de produtos agrcolas
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Enviado por alexandre em 23/04/2024 14:22:44 |
O boletim registra o preo mdio de 61 produtos agrcolas, dos quais 12 so contemplados pelos Projetos Prioritrios (PP) no Idam, sendo eles: aa, banana (pacov e prata), farinha de mandioca (d'gua e seca), entre outros. Com informaes do Idam O Instituto de Desenvolvimento Agropecurio e Florestal e Sustentvel do Estado do Amazonas (Idam) divulga, pela primeira vez, os dados da Pesquisa Anual de Preos Agropecurios, realizada em todo Estado. O levantamento tem como objetivo registrar o preo mdio dos principais produtos agrcolas, pecurios, florestais e pesqueiros praticado nos municpios amazonenses. O boletim registra o preo mdio de 61 produtos agrcolas, dos quais 12 so contemplados pelos Projetos Prioritrios (PP) no Idam, sendo eles: abacaxi, aa, banana (pacov e prata), farinha de mandioca (d'gua e seca), peixe (tambaqui e jaraqui), carne bovina, castanha-do-Brasil e mel de abelha. O levantamento realizado por tcnicos dos escritrios do instituto com trs agricultores familiares e produtores rurais de cada produto pesquisado, mensalmente, e enviado, no ltimo dia do ms, para a Gerncia de Acompanhamento e Controle (Geac). Com as informaes recebidas, a gerncia d incio consolidao, anlise e processamento de dados, deixando-os disponveis para consulta por diversos rgos. Os dados da pesquisa so importantes, primeiramente, para o prprio Idam, que consegue mensurar o reflexo das atividades de Assistncia Tcnica e Extenso Rural (Ater) no crescimento da renda do agricultor familiar, como enfatiza o estatstico do Departamento de Planejamento (Depla) Idam, Antony Maciel. "Outros rgos, como Universidade Federal Amazonas (Ufam) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), tambm usam os dados para fins de pesquisa e programas prprios. A Secretaria de Estado de Educao e Desporto Escolar, por exemplo, utiliza as informaes no Programa de Regionalizao da Merenda Escolar (Preme), ao qual os agricultores familiares podem concorrer aos editais para venda dos seus produtos agrcolas", explicou o estatstico. Dados de 2023 5nq8 A anlise dos dados coletados entre julho a outubro de 2023 apontou um aumento preo mdio dos produtos em decorrncia da estiagem severa, que provocou o menor ndice de chuva dos ltimos 40 anos.
De acordo com o levantamento, a farinha d'gua teve a maior variao de preo durante a estiagem do ano ado, cuja saca de 50 kg chegou a custar R$ 383,79, registrando um aumento de 48% em relao a todo o ano de 2022. Na sequncia, veio a farinha seca, cuja saca de 50 Kg chegou a custar R$ 342,47, uma alta de 37%. Em contraponto, outros produtos apresentaram reduo de preo, a exemplo do bovino para abate, cujo o preo da arroba diminuiu 9%, tambm em relao ao acumulado dos 12 meses de 2022, chegando a R$ 292,20. Em seguida veio a castanha-do-Brasil, com preo mdio do hectolitro de R$ 259,44, representando uma queda de preo de 8%. Confira a pesquisa: 5r5x1v Seu navegador no oferece e ao visualizador de PDF<br /> <a href="/images/p/42536/BOLETIM-ANUAL-DE-PRECOS-RECEBIDOS-PELOS-AGRICULTORES-FAMILIARES-E-PRODUTORES-RURAIS_Final.pdf">Baixe o arquivo PDF aqui</a> |
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Coluna Agricultura : Exportaes brasileiras de caf atingem nveis recordes no primeiro trimestre do ano
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Enviado por alexandre em 18/04/2024 15:08:26 |
A Gazeta As exportaes brasileiras de caf alcanaram um feito histrico no primeiro trimestre de 2024, estabelecendo recordes no apenas para o perodo em questo, mas tambm para o conjunto dos trs primeiros meses do ano. O aumento significativo nas exportaes atribudo a um crescimento notvel tanto nas exportaes de caf arbica quanto nas de robusta/conilon. Segundo dados divulgados pela Cecafe (Conselho dos Exportadores de Caf do Brasil), as exportaes brasileiras de caf atingiram um novo patamar no ms de maro, registrando um total de 4,29 milhes de sacas. Especificamente, os embarques de caf robusta/conilon alcanaram uma marca histrica de 849.700 sacas, evidenciando um crescimento expressivo em comparao com o mesmo perodo do ano anterior. Uma anlise realizada pela Hedgepoint Global Markets destaca que esse aumento nas exportaes reflete uma tendncia mais ampla, impulsionada em parte pela diminuio das exportaes de caf robusta do Vietn e da Indonsia. Fatores como condies climticas desfavorveis e reduo da rea cultivada nesses pases tm contribudo para a diminuio da oferta global de caf robusta, aumentando, consequentemente, a demanda pelo produto brasileiro. Apesar desses resultados positivos, persistem preocupaes em relao ao equilbrio global da variedade robusta no ciclo 24/25. A escassez de precipitao, especialmente no Vietn, levanta apreenses quanto ao desenvolvimento da safra futura. Essa situao tem levado os produtores vietnamitas a reduzirem suas vendas, temendo o impacto de uma possvel seca na oferta, o que continua a sustentar os preos do caf robusta. Alm das questes especficas do mercado de caf, as implicaes macroeconmicas tambm tm influncia nos preos. Recentemente, dados de inflao dos EUA foram divulgados, com o IPC (ndice de Preos ao Consumidor) de maro alcanando 0,4%, superando as expectativas do mercado. Essa tendncia pode influenciar as polticas de taxa de juros do Federal Reserve. A possibilidade de atrasos nos cortes das taxas de juros pelo Fed pode exercer presso de baixa sobre o mercado de commodities, incluindo o caf. Diante desse cenrio complexo, os produtores brasileiros de caf enfrentam um ambiente de oportunidades e desafios, destacando a importncia da gesto estratgica e da adaptao s dinmicas do mercado global. Fonte: Pensar Agro |
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Coluna Agricultura : Estudantes mato-grossenses aprendem a fazer adubo orgnico utilizando tcnica sustentvel
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Enviado por alexandre em 18/04/2024 00:37:52 |
142f1e O mtodo no apenas valoriza a biodiversidade do solo, mas tambm 'recontextualiza' um animal antes visto como incmodo, demonstrando seu valor na produo agrcola sustentvel. Com informaes da Seduc-MT Estudantes da Escola Estadual So Vicente de Paula, em Sinop (MT), esto aprendendo a produzir adubo orgnico para utilizar no cultivo de alimentos pelo Projeto Hortas Escolares, desenvolvido pela Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf) e Secretaria Estadual de Estado de Educao (Seduc). O projeto em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Rotary ensina os alunos a transformar resduos em fertilizante utilizando gongolos, conhecidos como piolhos de cobra, com base em pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria (Embrapa). O hmus de alta qualidade contribui para a sade das plantas e promove a agroecologia. O mtodo no apenas valoriza a biodiversidade do solo, mas tambm recontextualiza um animal antes visto como incmodo, demonstrando seu valor na produo agrcola sustentvel. Foto: Ayla Rocha/Arquivo pessoal O projeto comeou no ano ado e, atualmente, conta com a participao de cerca 360 alunos no projeto da horta, coordenado pela professora Silmara de Oliveira Rocha conhecida como Ayla, durante as aulas das disciplinas de Projeto de Vida e Trilha de Qumica, que fazem parte do novo ensino mdio.
"A produo utilizada 100% na horta, que tem quase 800 metros quadrados. O projeto aqui na escola bem completo, trabalhamos toda a parte de agroecologia e horta urbana", explicou.
A horta dividida em quatro partes, sendo uma para o plantio de hortalias; outra para o cultivo de pepino, vagem, abobrinha; uma rea com ps de mamo e melancia e outro setor de plantas medicinais e que tambm contm uma horta vertical em garrafas pet.
O diretor da Escola Estadual So Vicente de Paula, Raul Gavarone, afirmou que o trabalho tem dado resultados positivos no aprendizado dos estudantes.
"A gente acredita no que a gente ensina. O aluno precisa se sentir parte da escola e os estudantes que participam desse projeto tem frequncia e notas maiores. A vida acadmica dos alunos melhora muito quando se envolvem em um projeto como esse", enfatizou.
A produo da horta destinada alimentao escolar da unidade, que atende 1.600 estudantes.
Foto: Ayla Rocha/Arquivo pessoal "Este projeto desenvolve prticas que enaltecem a agricultura familiar e a sustentabilidade, alm de aproximar as crianas e jovens do contato com a natureza e ensinar tcnicas de cultivo",
afirmou o secretrio de Agricultura Familiar do Estado, Luluca Ribeiro.
Em 2024, so 300 escolas beneficiadas com o Projeto Hortas Escolares, com investimento de R$ 3 milhes. Cada instituio de ensino recebe R$ 10 mil, um investimento direcionado para a compra de ferramentas, sementes e outros recursos essenciais para cultivar alimentos e ervas medicinais seguindo mtodos orgnicos, automatizados e inovadores. "Esse projeto resultado de uma parceria de sucesso e est sendo fundamental para garantir no apenas qualidade produo, mas o despertar do sentimento de pertencimento e participao ativa dos estudantes. A conscincia ambiental que isso gera se reflete em sala de aula e em suas casas, certamente", disse o secretrio de Estado de Educao, Alan Porto. Alm do trabalho de compostagem, que foi implantado junto com o projeto de hortas escolares, a escola ensina os alunos a fabricarem vasos usando resduos, como papel, isopor, papelo e tecidos de roupas que iriam para descarte, e argamassa. |
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Coluna Agricultura : Entenda como funciona o protagonismo do Arco Norte no escoamento da produo agropecuria brasileira
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Enviado por alexandre em 17/04/2024 09:51:14 |
Especialistas disseram que vrios fatores explicam o maior escoamento dos gros em direo aos portos de Barcarena (PA), Itaqui (MA), Santarm (PA), Itacoatiara (AM) eSantana (AP). Com informaes do Brasil 61* Os portos do chamado Arco Norte foram responsveis por exportar 33,5% da soja e do milho —os dois principais produtos agrcolas brasileiros – no primeiro trimestre de 2024. O resultado refora movimento observado nos ltimos anos, em que os terminais porturios localizados acima do Paralelo 16, nas regies Norte e Nordeste, cresceram em importncia para o escoamento da produo agropecuria do Brasil.
O fenmeno comeou no incio da ltima dcada. Em 2010, a participao dos portos do Arco Norte nas exportaes de soja e milho era de cerca de 8%, nmero que foi quase cinco vezes maior no ano ado — apontam dados do Ministrio da Agricultura e Pecuria (Mapa) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Especialistas disseram que vrios fatores explicam o maior escoamento dos gros em direo aos portos de Barcarena (PA), Itaqui (MA), Santarm (PA), Itacoatiara (AM), Santana (AP) e Salvador (BA).
Larry Carvalho, advogado especialista em logstica e agronegcio, diz que a reduo dos custos de frete e de transporte um dos fatores principais. "Especula-se um custo logstico 30% inferior do que nos corredores do Sul-Sudeste", compara.
Foto: Bruno Cecim/Agncia Par Superintendente de Logstica Operacional da Conab, Thom Guth diz que h maior proximidade desses portos com os produtores do centro e norte de Mato Grosso e do Matopiba (Maranho, Tocantins, Piau e Bahia) — regio de forte expanso agrcola — em comparao aos terminais do Sudeste e Sul do pas.
"O que for daquela regio da BR-163 e da BR-164, que vo pegar Tangar da Serra, Campo Novo dos Parecis, Campos de Jlio, Sapezal, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop, o foco a exportao pelo Arco Norte", exemplifica.
O mesmo ocorre com a produo do Matopiba, que escoa preferencialmente por Salvador ou Itaqui, completa. Distncia mais curta igual a economia, afirma Guth. "O transporte de Sorriso para Miritituba (PA) , em mdia, R$ 100 mais barato por tonelada movimentada do que de Sorriso para Santos. Imagina o que isso no decorrer do ano, em termos de volume de exportao? Tem momentos do ano em que a diferena at um pouco maior", pontua.
Intermodalidade 532750 Pesa a favor do Arco Norte a chamada intermodalidade no transporte. Ou seja, o escoamento at os portos ocorre por mais de um modal, seja por rodovias e depois hidrovias, seja por rodovias-ferrovias-hidrovias.
"Os corredores do Norte fizeram integrao de modais muito bem feitas. Voc faz uma parte de transporte rodovirio, faz outra parte de guas interiores, e depois j faz a carga no porto, ou para o Maranho tambm voc tem um ferrovirio aliado ao rodovirio. E esse mix de vrios modais o que permite uma reduo do custo logstico. o grande atrativo da regio", assegura Larry.
Investimentos 573o3d Thom Guth destaca que a publicao da Lei dos Portos em 2013 foi determinante para o aumento dos investimentos privados na melhoria da infraestrutura porturia, o que se estendeu para os terminais do Norte e Nordeste do Brasil.
Ele conta que o crescimento da produo agropecuria do pas e da demanda externa pelos produtos brasileiros elevou a presso por investimentos que melhorassem as rotas de escoamento at os portos do Arco Norte. "Tinha estrada de terra na BR-163 na regio do Par. Hoje o fluxo de caminho est tranquilo por l. Para o porto de Itaqui, por exemplo, tem a ferrovia Norte-Sul que j pega um bom pedao", ilustra.
Larry Carvalho cita que as perspectivas quanto melhoria da infraestrutura de transporte so positivas. "Tem a Ferrogro, que est com julgamento pendente no STF [Supremo Tribunal Federal]; estamos vendo um movimento do Ministrio dos Transportes na parte de arrendamento ou parceria pblico-privada para as hidrovias, como no Rio Madeira."
Competitividade 4oj5o Em um pas de dimenses continentais como o Brasil, ter mais de uma rota por onde escoar a produo vantajoso para produtores, transportadores e demais atores envolvidos, diz Guth.
"O que de Gois, Mato Grosso do Sul, Paran, Rio Grande do Sul, Minas Gerais ainda vai pela regio Sul, Sudeste do pas, que o caminho vivel, o que muito vantajoso, porque ao mesmo tempo em que voc diversifica essa exportao, voc consegue diminuir o estrangulamento do sistema logstico no pas em relao aos portos do Sul e Sudeste".
At por isso, as filas de caminhes parados nos portos de Santos (SP) e Paranagu (PR) — os dois principais do eixo Sul-Sudeste em movimentao — pertencem ao ado, lembraram os especialistas.
*O contedo foi originalmente publicado pelo Brasil 61, escrito por Felipe Moura |
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Coluna Agricultura : Ministrio da Agricultura habilita Posto de Classificao de Gros em Roraima
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Enviado por alexandre em 16/04/2024 11:09:31 |
142f1e O posto est habilitado para prestar servios aos produtorese dar maisceleridade e comodidade na classificaode arroz, feijo, milho e soja. [email protected]">Redao - [email protected] O Posto de Classificao de Gros do Governo do Estado, sob responsabilidade da Agncia de Defesa Agropecuria de Roraima (Aderr), est habilitado pelo Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento (Mapa) para prestar servios aos produtores de arroz, feijo, milho e soja.
Com a habilitao, o produtor rural de Roraima tem agora mais um servio que vai proporcionar mais celeridade e comodidade na classificao dos gros produzidos, facilitando o trabalho e a comercializao mais rpida dos produtos. Foto: Camila Domingues/Agncia Brasil Vale ressaltar que todos os gros destinados alimentao humana, na compra e venda do poder pblico e na importao em portos e aeroportos internacionais necessitam ter um Certificado de Classificao.
"A prestao desse servio mais uma conquista do Governo de Roraima no esforo de incentivar os nossos produtores rurais e empresrios da agricultura e desenvolver a produo e atender as normas de segurana alimentar para ofertar produtos seguros aos consumidores, alm de garantir produtos de qualidade para a comercializao" destacou o governador Antonio Denarium.
Unidade 724j O trabalho feito com profissionais capacitados e equipamentos novos aferidos e calibrados, visando a qualidade dos produtos a serem consumidos pela sociedade roraimense.
De acordo com o presidente da Aderr, Marcelo Parisi, o Governo de Roraima tem investido em melhorias no Posto de Classificao com a aquisio de balana, paqumetro, determinador de umidade, entre outros equipamentos adquiridos para oferecer um servio de qualidade ao produtor rural.
Alm de novos equipamentos, os profissionais que trabalham com a classificao de gros fizeram curso de atualizao, que um treinamento necessrio para a prestao do servio, constantemente auditado pelo Ministrio da Agricultura. " mais uma ao voltada para o desenvolvimento da agricultura do Estado, que tem sido impulsionada pelo governador Antonio Denarium. A classificao tem como objetivo padronizar os gros de acordo com os parmetros estabelecidos pelo Mapa, evitando que cheguem s gndolas dos supermercados produtos inadequados ao consumo humano" ponderou Parisi.
No Posto de Classificao so determinadas as particularidades de cada gro como: apresentao, identidade, embalagem, qualidade, alm das medidas que vo determinar a qualidade e o tipo do produto. A tecnologia, neste caso, basicamente visual.
O mtodo utilizado para classificar gros utiliza equipamentos simples e manuais, como peneiras, pinas, estiletes, alicates e o principal, que a observao.
Localizao 1q3e1x O Posto de Classificao de Gros est situado na rua Coronel Mota, 1075, Centro, prximo ao prdio sede da Aderr. A unidade est credenciada junto ao Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento para realizar o servio voltado a produtores do Estado.
Para maiores informaes, o interessado pode ligar para (95) 3198-8600 ou entrar em contato pelo e-mail [email protected].
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