Guelta d'Archei uma formao geolgica impressionante localizada na regio de Ennedi, no nordeste do Chade. Esse osis, com suas guas cristalinas e impressionantes paredes rochosas, um exemplo notvel da vida em um dos ambientes mais ridos do mundo.

O vale estreito notvel por seu lago de gua doce cercado por imponentes paredes rochosas que criam um cenrio dramtico e visualmente deslumbrante, contrastando fortemente com a vastido rida do deserto ao redor.

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CARACTERSTICAS GEOGRFICAS E ECOLGICAS

A formao geolgica do Guelta d'Archei resulta de um processo complexo de eroso e sedimentao, que esculpiu o vale e as paredes rochosas ao longo de milnios. O lago um dos poucos pontos de gua permanentes na regio hiperrida do Saara, o que o torna um recurso vital para a vida selvagem e para as tribos nmades que atravessam o deserto. A gua do lago sustentada por fontes subterrneas que mantm o nvel do osis mesmo durante os perodos de seca extrema, garantindo sua importncia como um refgio essencial em um ambiente to inspito.

Alm de sua importncia como fonte de gua, o Guelta d'Archei notvel por abrigar uma populao de crocodilos do Nilo. Esses rpteis so remanescentes da era do "Saara Verde", um perodo de maior umidade que terminou cerca de 5 mil anos atrs.

Durante essa era, a regio era atravessada por uma rede de rios e lagos, proporcionando um habitat adequado para esses animais. Hoje, eles representam uma das ltimas populaes de crocodilos do Nilo no Saara, alm das existentes no Vale do Rio Nilo e em outras regies da Mauritnia.

IMPORTNCIA ARQUEOLGICA

Fotos:Reproduo

A regio de Ennedi, onde est localizado o Guelta d'Archei, famosa por sua arte rupestre antiga. As cavernas e rochas ao redor do osis apresentam gravuras e pinturas de animais selvagens, gado, humanos e camelos, que datam de 5000 a.C. a 1700 d.C. Essas representaes fornecem um vislumbre das antigas culturas que habitavam a rea e ajudam a entender a evoluo das sociedades que dependiam do osis para a sobrevivncia.

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Devido sua extraordinria relevncia histrica e arqueolgica, Guelta d'Archei foi declarado Patrimnio Cultural pela UNESCO em 2016. O reconhecimento da UNESCO ajuda na preservao contnua do local e permite que pesquisadores e visitantes futuros possam estudar e apreciar sua riqueza histrica e cultural, garantindo que ele continue a ser um ponto de referncia fundamental para o estudo da histria e da arqueologia do Saara.

Fonte:Mega Curioso

Um dos crimes mais hediondos da histria da Coreia do Sul, e talvez do mundo, comeou em um feriado festivo, no dia 26 de maro de 1991. Era dia de eleies locais, as primeiras realizadas desde a ditadura militar. Aproveitando o feriado escolar na Escola Primria Seongseo, as cinco crianas saram para pegar sapos nos riachos do Monte Wayong.

Mas noitinha, os amigos U Cheol-won, de 13 anos; Jo Ho-yeon, 12; Kim Yeong-gyu; 11, Park Chan-in, 10; e Kim Jong-sik, de 9, ainda no haviam retornado para suas casas, onde os pais, preocupados, comearam a procur-los. Como no acharam vestgios dos filhos, procuraram ajuda da polcia.

Segundo o jornal Korea JoongAng Daily, o presidente da transio democrtica, Roh Tae-woo, ordenou uma busca macia com uma fora policial de 300 mil soldados, aps a participao das famlias em um programa de notcias que causou comoo nacional. Foi realizada uma varredura em reservatrios, canais de irrigao, terminais de nibus e estaes de trem.

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DOR E DESESPERO: O CALVRIO DOS PAIS

No entanto, a morosidade nas investigaes, a burocracia e a m vontade da polcia fizeram com que diversas escolas empresas e organizaes civis fizessem doaes, que chegaram a 42 milhes de wons (quase R$ 200 mil) de recompensa a quem pudesse revelar o paradeiro dos meninos-sapo.

No entanto, nenhuma das aes civis ou policiais teve sucesso: as crianas no apareceram e o calvrio dos pais s aumentava, depois que notcias falsas comearam a pipocar, dizendo ora que se tratava de um mltiplo assassinato por uma “pessoa com doena mental”, ora acusando o pai de Jong-sik, Kim Cheol-gyu, de ter cometido os assassinatos e enterrado os corpos no quintal de sua casa.

Cansado, com dio e desesperado por mais uma teoria ridcula, Kim morreu de cncer cinco anos depois. Um ano depois, no dia 26 de setembro de 2002, os restos mortais dos meninos foram encontrados por um catador de bolotas (semelhantes a nozes) na prpria montanha onde as crianas haviam desaparecida h 11 anos. Estavam entrelaados e enterrados a apenas dois quilmetros de suas casas.

A INVESTIGAO CRIMINAL

Em mais uma manobra desastrada, a polcia chamou o cientista forense Chae Jong-min, professor da Universidade Kyungbook, mas, antes que o especialista chegasse, desenterrou os ossos das crianas de qualquer maneira, alterando a cena do crime. Quando chegou ao local, o perito criminal chamou a investigao de "situao absurda".

Antes que o laudo pericial fosse liberado, a polcia afirmou que no havia encontrado indcios de homicdio e que as crianas haviam morrido provavelmente congeladas. Mas a tese da equipe de medicina forense apontou em sentido diverso: as crianas haviam sido, na verdade, assassinadas.

Segundo o relatrio divulgado, “Encontramos marcas em trs dos cinco crnios que pareciam ter sido criadas por golpes com objetos de metal, possivelmente uma ferramenta de algum tipo”. Na poca, a 50 Diviso de Infantaria confirmou que as balas encontradas com os corpos pertenciam ao seu campo de tiro, prximo casa das crianas.

POR QUE AS CRIANAS FORAM ASSASSINADAS?

Fotos:Reproduo

A equipe da Universidade Kyungbook suspeita que os assassinatos no tenham sido premeditados, mas sim porque o assassino, possivelmente um militar comissionado que havia ido ao estande de tiro no feriado, atingiu por acidente uma das crianas. Furioso, ele teria eliminado todas as testemunhas.

No entanto, essa tese no pde ser inteiramente confirmada porque a equipe forense teve que desconsiderar os ossos desenterrados equivocadamente pela polcia. “Uma criana teve suas roupas viradas do avesso, o que pode significar que o culpado cobriu os olhos com as roupas e ento... assassinou as crianas batendo em suas cabeas com algum tipo de arma”, presume Chae.

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Embora o caso dos meninos-sapo continue inconcluso at hoje, o chamado estatuto de limitaes para assassinatos, que limitava o tempo para processar eventuais culpados em 15 anos, foi revogado, o que significa que o surgimento de qualquer evidncia nova pode levar a polcia a reabrir o caso.

Fonte:Mega Curioso

Ao contrrio do que voc veria em filmes de Hollywood, ser atingido por um raio no te far adquirir superpoderes de uma hora para outra ou qualquer outra coisa do gnero. Ento, o que acontece com os nossos corpos se formos atingidos por essas gigantescas descargas eltricas?

De acordo com estudos feitos nos Estados Unidos, aproximadamente 243 pessoas so atingidas por um raio a cada ano no pas. Dentre esse nmero, 27 delas acabam falecendo. Sendo assim, de se imaginar que o resultado final no seja nem um pouco positivo.

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IMPACTO DE UM RAIO

De acordo com pesquisadores, estima-se que os raios atinjam a Terra aproximadamente 44 vezes por segundo, com quase 1,4 bilho de raios acontecendo todos os anos. Embora seja um fenmeno relativamente raio, os nmeros tambm mostram que essas descargas eltricas ferem cerca de 240 mil pessoas e matam 24 mil indivduos a cada ano no mundo inteiro.

Carregando 10 milhes de volts de energia em sua existncia, um raio pode causar srios danos aos sistemas do corpo. Inclusive, as reas mais comumente afetadas so os sistemas circulatrio, respiratrio e nervoso. A maioria das mortes relatadas, inclusive, ocorrem por uma parada cardaca, uma vez que a corrente do raio pode interromper o ritmo natural do corao.

Sendo assim, istrar outro choque eltrico com desfibrilador aps algum ter sido eletrocutado por um raio pode aumentar suas chances de sobrevivncia — cmico se no fosse trgico. Os raios tambm podem causar paralisia do sistema respiratrio como resultado da forte corrente eltrica, sendo necessrio respirao artificial para tentar salvar as vtimas.

PROBABILIDADES DE RISCO

Fotos:Reproduo

Segundo um relatrio de 2020, os homens representam uma porcentagem maior de vtimas de raios do que as mulheres. De acordo com os pesquisadores, possvel que essa "preferncia" dos raios pelo sexo masculino esteja no fato deles estarem constantemente em situaes que dificultam chegar a um lugar seguro a tempo, no reagem rapidamente ameaa de raios ou at mesmo uma combinao dos dois fatores.

Entre 2006 e 2019, os EUA registraram 418 casos de morte envolvendo raios. Ao todo, a pesca foi a atividade que mais colocou pessoas em risco, totalizando 40 mortes. Segundo estimativas, existe uma chance de 1 em 1,2 milho para a maioria das pessoas de ser atingido por um raio em qualquer lugar nos Estados Unidos.

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A nica exceo conhecida para esses nmeros o ex-guarda-florestal Roy C. Sullivan, que foi atingido por um raio sete vezes entre 1942 e 1977. Para a surpresa de muitos, ele conseguiu sobreviver a todos os casos. Sua morte aconteceu apenas em setembro de 1983 por suicdio, supostamente aps ter sido rejeitado no amor.

Fonte:Mega Curioso

No h dvida sobre isso: algumas pessoas tm mais habilidades para as atividades fsicas do que as outras. Enquanto alguns penam para acertar um novo o de dana, por exemplo, outros parecem ter imensa facilidade em aprender.

Mas por que isso acontece? Um estudo recente sugere que o segredo para essas habilidades pode estar no no corpo, mas no crebro.

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POR QUE ALGUNS TM MAIS FACILIDADE NAS ATIVIDADES FSICAS?

Um estudo feito por pesquisadores de Engenharia Biomdica da Universidade da Flrida partiu de um experimento interessante. O professor Daniel Ferris e sua orientanda Noelle Jacobsen convocaram pessoas saudveis como participantes de uma pesquisa na qual elas foram conectadas a eletrodos de monitoramento cerebral.

Em seguida, os pesquisadores as fizeram andar em uma esteira que tinha duas correias se movendo em velocidades diferentes. O aparelho ento forava as pessoas a aprender rapidamente uma nova maneira de andar. Em seguida, eles analisaram a atividade cerebral dos participantes, comparando os melhores voluntrios com os mais lentos.

"Noelle conseguiu analisar a atividade cerebral dos melhores alunos em comparao com os alunos lentos e, vejam s, algumas das reas que eram importantes estavam muito claras em seus crebros. A maior surpresa para ns foi que o crtex visual estava muito envolvido nas diferenas entre os aprendizes lentos e rpidos. Isso sugere que h algo sobre a informao visual que essencial para como voc est aprendendo a mover seu corpo", afirmou Ferris.

AS CONSTATAES DO ESTUDO

Fotos:Reproduo

O crtex visual do crebro a rea do crtex cerebral que processa as informaes visuais. Ou seja, a informao visual aparentemente tem uma forte participao na aquisio de novas habilidades fsicas.

Essa constatao pode ajudar a entender melhor a ligao entre os problemas de viso e o aumento dos riscos de queda entre pessoas mais velhas. Ocorre que isso vai alm da deteco visual de possveis lugares que podem causar tropeos. "Se voc tiver problemas de viso, poder ter dificuldades para aprender novas habilidades motoras", aponta Ferris.

Os pesquisadores constataram mais uma informao interessante: os participantes mais rpidos levaram cerca de um minuto para conseguir se ajustar e desenvolver uma cadncia de caminhada confortvel na esteira. Enquanto isso, o grupo que aprendeu mais devagar levou, em mdia, quatro vezes mais tempo.

Isso decorre, conforme mostraram as imagens do crebro, por conta da ativao das reas de processamento visual, mas tambm houve alta atividade nas regies envolvidas no processamento e planejamento de movimentos musculares, como j era uma hiptese inicial dos cientistas.

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Alm disso, uma regio do crebro ligada correo de erros e para a consolidao da memria do medo, conhecida como crtex cingulado anterior, tambm foi ativada nos participantes para que eles conseguissem se adequar marcha na esteira. Por isso, aprender um novo movimento tambm tem a ver com saber como se proteger de possveis problemas.

Fonte:Mega Curioso

A infncia parte importante do desenvolvimento humano e os eventos traumticos vivenciados durante esse perodo tm um impacto profundo e duradouro na vida, na sade e nas relaes futuras.

A psicoterapeuta Ceclia Lauriano explica que traumas na infncia, como abusos, violncia domstica, ausncia paterna ou materna, e at mesmo a negligncia emocional, podem deixar marcas profundas no desenvolvimento emocional de uma pessoa.

“Essas experincias traumticas moldam a forma como um indivduo v a si mesmo, como v o mundo e interage com ele, influenciando diretamente suas relaes, especialmente relaes amorosas no futuro”, conta Lauriano. “As crianas que crescem em ambientes instveis podem desenvolver dificuldades em confiar nos outros e em estabelecer vnculos afetivos saudveis.”

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IMPACTO NA SADE MENTAL

Pesquisas indicam que traumas na infncia podem levar ao desenvolvimento de diversos transtornos mentais, incluindo transtornos de personalidade e de humor como depresso e ansiedade crnica. Em um estudo publicado no The American Journal of Psychiatry, indivduos com transtorno de personalidade limtrofe ou traos limtrofes e indivduos no limtrofes com diagnsticos intimamente relacionados foram entrevistados em profundidade sobre experincias de grandes traumas infantis.

Um nmero significativamente maior de indivduos borderline (81%) relatou histrias de tais traumas, incluindo abuso fsico (71%), abuso sexual (68%) e testemunho de violncia domstica grave (62%). Histrias de abuso foram menos comuns naqueles com traos limtrofes e menos comuns em indivduos sem diagnstico limtrofe. Estes resultados demonstram uma forte associao entre o diagnstico de transtorno de personalidade borderline e uma histria de abuso na infncia.

“O transtorno de personalidade borderline, por exemplo, est frequentemente associado ao histrico de desenvolvimento. Indivduos com esse transtorno apresentam instabilidade emocional e dificuldades em manter relacionamentos estveis, o que pode ser um reflexo direto de vivncias traumticas da infncia”, afirma a psicoterapeuta.

Alm disso, ela destaca que os traumas infantis podem afetar a autocompaixo e a percepo de valor prprio de uma pessoa. “Crescer em um ambiente onde as necessidades emocionais no so atendidas pode levar sensao de que no se digno de amor e respeito. Isso pode resultar em padres de relacionamento codependentes ou em envolvimentos repetitivos em relaes abusivas, perpetuando um ciclo de dor e frustrao”, elucida.

COMO LIDAR COM ESSA SITUAO?

O reconhecimento e tratamento dos traumas na infncia so essenciais para romper esses ciclos negativos. A especialista ressalta a importncia de uma abordagem teraputica que considere o histrico de vida do paciente, proporcionando um espao seguro para a explorao e cuidado especialmente orientado para as experincias traumticas.

“A terapia uma ferramenta poderosa para ajudar indivduos a reconhecerem e processarem experincias traumticas. Atravs do trabalho teraputico, possvel reestruturar padres emocionais, padres de comportamento e de pensamento, promovendo o desenvolvimento de habilidades para relacionamentos mais saudveis e satisfatrios”, pontua Lauriano.

Para aqueles que buscam tratamento para seus traumas e construo de relacionamentos mais saudveis, a psicoterapeuta compartilha algumas orientaes prticas:

PROCURE TERAPIA

A ajuda de um profissional qualificado essencial para trabalhar os traumas do ado. Terapias orientadas para o trabalho com trauma, como a Experincia Somtica, so bastante indicadas.

DESENVOLVA A AUTOCOMPAIXO

Pratique ser gentil consigo mesmo. Reconhea que seus sentimentos so vlidos e que possvel processar os traumas com o tempo e esforo, a professora indica como leitura, o trabalho de Kristin Neff sobre autocompaixo.

CONSTRUA UM SISTEMA DE APOIO

Cerque-se de amigos e familiares que ofeream e emocional. Ter um grupo de apoio confivel pode fazer uma grande diferena na jornada de cura.

APRENDA SOBRE RELACIONAMENTOS SAUDVEIS

Invista tempo em aprender sobre dinmicas de relacionamentos saudveis. Leia livros, participe de workshops e procure informaes que ajudem a entender e identificar padres positivos.

PRATIQUE A COMUNICAO ABERTA

Fotos: Reproduo/Internet

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Trabalhe na habilidade de expressar seus sentimentos e necessidades de maneira clara e honesta. A comunicao aberta fundamental para estabelecer e manter relaes saudveis.

Fonte: Alto Astral