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Resenha Poltica : RESENHA POLTICA
Enviado por alexandre em 09/04/2019 22:34:54

RESENHA POLTICA

ROBSON OLIVEIRA


COMEMORAO - Percebi que alguns membros do Governo Estadual reagiram fortemente contra aqueles que ousaram avaliar os primeiros cem dias da istrao do coronel-governador. So milicianos virtuais que tentam desqualificar os profissionais da imprensa por no tecerem as loas que tanto mendigam. Mas no h nenhum feito governamental a ser comemorado. Uma obra iniciada, uma deciso poltica que tenha melhorado a vida dos rondonienses, uma msera notcia de que os barnabs tero algum aumento. Nada!


NEGOCIAES – Nos debates de campanha o coronel se regozijava em ser amigo de academia militar (embora nunca tenham sido), amigo pessoal ao ponto de resolver as pendengas de Rondnia com um simples papo ao p do ouvido. Assim falou em relao dvida do Beron que ceifa uma boa fatia das riquezas estaduais, da Ceron, Caerd, entre outras. Prometeu tambm transformar os municpios num canteiro de obras atravs de convnios com o batalho militar de engenharia. Poderamos alegar que cedo para cumprir as promessas, o que verdade, o problema que no h uma ao concreta do executivo em andamento visando alcanar tais metas.


TOLERNCIA – Todo governo que entra pe a culpa das mazelas e da inrcia aos governos que saram. Parece mantra. O problema que o eleitor ao escolher o novo governo manda um recado direto que no est satisfeito com o velho. O faz por perceber que as aes governamentais esto ruins e opta por aquele que promete melhorar tais aes. O eleitor , at certo ponto, tolerante e concede tradicionalmente cem dias para que o novo governante mostre servio.


BRANCALEONE – Na poltica, quando o lder frustra, o governo envelhece to rapidamente que perceptvel at pelos auxiliares. Em tempos de mdias sociais, com a informao digital, restam as milcias digitais tentarem evitar um estrago maior. Nem sempre d certo. Portanto, cem dias so suficientes para avaliar as potencialidades de quem governa. O problema quando se conclui que o “lder” est perdido e no consegue liderar nem um exrcito brancaleone,o que parece ser o caso do mandatrio rondoniense.


VICE – Quem anda entrando em bola dividida na vida pblica e supostamente ameaando seus concorrentes na atividade privada o vice-governador Jos Jordan. Segundo o deputado estadual Laerte Gomes, presidente do Legislativo, Jordan tem ameaado utilizar as estruturas de estado contra os plantadores de caf, concorrentes do vice na atividade privada.Uma denncia extremamente grave, pois no h na literatura policial de Rondnia uma autoridade utilizando das ferramentas de governo, de forma sorrateira, rasteira e ilegal, contra empresas de concorrentes. Sendo verdade, o vice estar sujeito defenestrao do cargo por ato do Poder Legislativo, alm das aes penais e civis.


PERVERSO – Antes de virar vice-governador na onda de Bolsonaro, Jos Jordan nunca havia ocupado um cargo pblico atravs das urnas. Nas eleies que disputou anteriormente no obteve sucesso. Embora novssimo na arte de governar, o vice optou pela via mais perversa e mais abominvel para exercer o cargo pblico. Isto, caso as denncias do parlamentar sejam comprovadas.


ASSOMBRAO – Quem apareceu nos bastidores querendo arrumar uma vaga para um familiar nas tetas da prefeitura da capital foi o inesquecvel Francisco de Assis, cunhado de Confcio Moura. Em conversa com tucanos de alta plumagem, o cunhado do senador emedebista sugeriu que o prefeito convoque para a equipe uma parente. A sugesto foi recebida como uma gozao por quem ouviu.No crepsculo rondoniense, Assis considerado uma assombrao por agir nas sombras.


PREVIDNCIA – medida que a populao vai compreendendo as propostas da equipe econmica para a reforma da previdncia que retira do servidor pblico a possibilidade de uma aposentaria menos indigna, a popularidade do governo cai. Seja de direita, seja de esquerda. A justificativa de que vai faltar dinheiro no futuro para que o governo quite as aposentarias e penses no se sustenta. E o motivo bvio: a prevalecer esta proposta o futuro no existe, visto que o servidor estar fadado a morrer antes de receb-la.


COINCIDNCIA – O primeiro ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, vinha liderando todas as pesquisas eleitorais para se reeleger. Mas, aps receber o presidente do Brasil e repetir bandeiras de intolerncia, o premi candidato despencou nas pesquisas e disputa voto a voto contra o adversrio Benny Gantz. A queda e a votao israelita coincidiram com a divulgao da queda da popularidade do presidente brasileiro, divulgada anteontem pelo DataFolha.


CORAO – A sade do prefeito Hildon Chaves, da capital, est merecendo cuidados e tem o obrigado a ficar no estaleiro para repousar depois de uma complicadssima interveno mdica. O corao e o pulmo do alcaide esto dando sinais de fadiga, mas os exames na hora certa salvaram o prefeito de algo bem pior. Hildon convalesce acompanhando as movimentaes polticas.

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Resenha Poltica : RESENHA POLTICA
Enviado por alexandre em 19/03/2019 23:20:57

RESENHA POLTICA

ROBSON OLIVEIRA


FUTURO – Em conversa informal com um experiente tcnico do Tribunal de Contas do Estado a coluna ficou sabendo que a situao econmica estadual poder sofrer revs com reflexos diretos na quitao dos salrios e pensionistas, caso o coronel no adote medidas de austeridade para evitar o caos econmico de Rondnia. O futuro hoje incerto, visto que as dvidas contradas por decises polticas pretritas equivocadas podem levar as finanas estaduais insolvncia.


IPERON – Um exemplo da preocupao dos tcnicos atualmente , em geral com as dvidas das empresas Caerd, Beron, Ceron, em particular com a sade financeira do Iperon. De acordo com a fonte, a reserva econmica do Instituto de Previdncia de Rondnia caiu preocupantemente e, na hiptese de nada ser feito, no segundo semestre pode faltar grana para honrar com os aposentados e pensionistas, repetindo, portanto, o caos econmico que acometeram estados muitos mais fortes como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. A vitalidade econmica que tanto o governo ado se ufanava, de acordo com o tcnico, era pura maquiagem.


FRAQUEZA – Embora oriundo da caserna e eleito governador com uma montanha de votos, o coronel Marcos Rocha tem demonstrado fraquezas e optou em se comunicar com a populao pelas redes sociais, seguindo a lgica utilizada pelo capito Bolsonaro. O problema que o meio utilizado como candidato – momento em que estilingue – no necessariamente seja o mais apropriado para um governante – quando vira vidraa – e as cobranas am exigir solues imediatas.


PULSO - H quem duvide que a patente alcanada na caserna tenha alguma utilidade na vida civil de governante, pois o governado quer do seu governante pulso na conduo da gesto. J h quem o critique alegando falta de firmeza para enfrentar os problemas estaduais. Os governantes alegam que ainda cedo para avaliar o governo, e verdade. No entanto, os sinais de um governo fraco j so perceptveis, razo pela qual a pulsao do executivo estadual desanda na opinio mdia da populao em to pouco tempo aps a posse.


FEMINICDIO - So assustadores os casos reiterados divulgados na mdia de mulheres vtimas de agresses em decorrncia do gnero. Em Rondnia os nmeros tambm so alarmantes e preocupam a todos, no apenas aos rgos pblicos. Alis, uma questo afeta a todos os setores, em especial s famlias. A violncia em si tem aumentado, principalmente em tempos de tanta intolerncia social e poltica. Como conter esta escalada quando nossas autoridades estimulam a reao em sentido contrrio?


ROEDORES – Um vdeo que viralizou no WhatsApp exps de forma repugnante a situao em que se encontra o Hospital Joo Paulo. A gravao mostra ratazanas chafurdando sacos de lixo hospitalar e outros ratos percorrendo corredores da unidade hospitalar. O que revolta que o atual gestor estadual da pasta lotado exatamente naquela unidade e conhece a fundo os problemas que transformaram o JP II numa unidade demonizada pela populao.


CENAS - A coluna ouviu alguns profissionais do hospital Joo Paulo que reconheceram que h esforos da secretaria em melhorar o atendimento, mas as cenas revelam que a situao continua pssima. Alis, uma das promessas do governador exatamente construir uma nova unidade para substituir a atual infestada de ratazanas, conforme cenas que viralizaram no WhatsApp.


PREVIDNCIA – Na ltima coluna informamos que apenas o deputado federal Expedito Neto (PSD) teria anunciado a posio contrria em relao proposta do governo Bolsonaro para a Reforma Previdenciria. A bem da verdade o deputado federal Mauro Nazif (PSB) tambm contra. Ambos, na campanha eleitoral, avisaram que votariam com os interesses do servidor pblico. Pode-se, em geral, discordar, mas os dois parlamentares ao declararem votos contrrios reforma esto sendo coerentes com o que prometeram na campanha eleitoral. Bem diferente daqueles que optam pela dissimulao.


BANDEIRA – O senador emedebista Confcio Moura tem dito que vai transformar seu mandato senatorial numa cruzada pela educao. Uma tima bandeira para qualquer poltico j que nenhum pas consegue se desenvolver com uma educao pblica capenga, igual a nossa. O lamentvel que no executivo estadual por oito anos, com oramento, estrutura, pessoal e um quadro enorme de professores, o senador no abraou tal bandeira. Educao sria comea com valorizao dos seus trabalhadores, entre outras propostas, e em oito anos, como governador, Moura no concedeu um reajuste digno aos professores. A atual cruzada soa como demagogia, embora seja uma bandeira digna a ser empunhada no Senado Federal.


METEOROLOGIA – Nuvens carregadas anunciam tempestades nos cus de Rondnia.

Resenha Poltica : Angstia pela falta de perspectiva na economia de Rondnia
Enviado por alexandre em 12/03/2019 21:13:52

Angstia pela falta de perspectiva na economia de Rondnia 25s2j

RESENHA POLTICA ROBSON OLIVEIRA

COMPENSAO– Demorou, mas o governo do capito Jair Bolsonaro (PSL) terminou se rendendo ao bvio da rotina mais antiga do Congresso Nacional: dando que se recebe. Bolsonaro determinou a liberao das emendas parlamentares como meio para formar a maioria congressual que necessita para tentar aprovar a Reforma da Previdncia. A compen$ao, em tese, a garantia que o governo possui para destravar as votaes.

PRESSO- Como a reforma previdenciria polmica e mexe em geral com direitos fundamentais e, em particular nos dos servidores pblicos, a presso dos barnabs ter que ser maior do que a compen$ao governamental sobre os parlamentares para evitar perdas considerveis nas aposentadorias.

FORMA- unnime entre os poderes que a reforma indispensvel para que no futuro prximo no falte grana para as aposentadorias dos velhinhos. O problema que da forma como est proposta, os idosos morrem antes de receb-las. Razo pela qual a presso importante para minimizar a forte compen$ao do governo. O aumento da idade e da contribuio so pontos absolutamente possveis de aceitao, mas a proposta de apenas dois anos de transio para quem est no sistema almejando requerer a aposentadoria indefensvel.

ALVO- Reside exatamente neste ponto da transio o que afeta em cheio um contingente enorme dos servidores pblicos. At parece que o projeto em debate no Congresso Nacional foi encomendado com o pretexto de retirar das categorias que servem o setor pblico direitos e garantias constitucionalmente esculpidos na Carta Cidad. Se este foi o objetivo, o alvo governamental recai sobre uma parcela considervel da classe mdia que descarregou o grosso dos votos no presidente Jair Bolsonaro e vocifera nas mdias sociais pela demonizao de quem profetiza ideologia em sentido oposto.

REAO- Uma coisa certa: sem apoio dessa “classe mdia’ a Reforma da Previdncia, da forma como foi proposta, no a. Parlamentar nenhum resiste atualmente reao nas mdias sociais. E reaes em cadeia das ruas, nem pensar...

POSIO– Os deputados federais e senadores da bancada rondoniense vo ser pressionados, especialmente pelos servidores pblicos, para votarem contra a proposta da previdncia da forma como est proposta. Os principais pontos do dissenso certamente so aqueles que o governo tambm far presso para aprovar, ou seja, regra de transio, aumento da contribuio, idade, paridade e integralidade. No momento apenas dois falaram sobre a questo, Expedito Neto (PSD) e Lo Moraes (PODEMOS).

CORREO– Na ltima coluna, aps este cabea-chata conversar sobre o tema com os dois deputados federais, informamos que tanto Neto quanto Lo eram contrrios proposta por retirarem direitos e garantias fundamentais dos servidores pblicos. Para surpresa da coluna, Lo Moraes, atravs das mdias sociais, desmentiu a coluna. Nem precisava, bastaria o deputado Lo Moraes ter enviado uma simples mensagem informando que vota com a proposta do presidente, com as poucas modificaes elencadas, que a coluna faria a correo. J Expedito Neto, ao contrrio do colega, reafirmou que vota contra a proposta do governo porque na campanha eleitoral assumiu o compromisso com os servidores pblicos numa reunio no SINTERO.

DESEMPREGO– Vrias empresas fecharam as portas nos ltimos meses em Rondnia. Uma pesquisa recente divulgada por um portal de notcias nacional aponta a capital rondoniense com o maior nmero de pessoas que ficaram desempregadas nesse perodo. Uma rede atacadista fechou as portas de vrias lojas de supermercado aumentando, portanto, os percentuais de desempregados em Porto Velho. H um sentimento de angstia entre as pessoas pela falta de perspectiva na economia estadual. O principal setor de arrecadao, o agronegcio, o que menos emprega e o que mais enriquece seus produtores. Emprego mesmo s para quem apaniguado e ganha uma portaria no Governo.

INRCIA– A participao da sociedade civil nos conselhos da istrao estadual foi relegada a segundo plano desde a posse do coronel. Nenhum dos conselhos funciona porque no foram preenchidas as vagas e aguardam uma deciso poltica do governo para cumprirem o papel cujas funes so essenciais populao. H uma inrcia deliberada da istrao estadual para que nada funcione mesmo. um esvaziamento muito bem arquitetado j que polticas pblicas voltadas populao civil no so o forte da gesto do coronel. A inrcia tem repercusso jurdica, no apenas poltica.

ESTATURA– Dois meses na conduo da presidncia da Assembleia Legislativa foram suficientes para que o deputado estadual Laerte Gomes recuperasse as prerrogativas do legislativo e melhorasse a imagem do parlamento. As aes adotadas revelam que o parlamentar tem estatura para alar voos mais arriscados. Ningum nem lembra do antecessor que se notabilizou mais pelas gafes cometidas do que pelo cargo que ostentou. No foi toa que deu com os burros n’gua a ideia de jerico de assumir a chefia do Executivo. Este, falta-lhe a estatura que abunda no sucessor.

Autor / Fonte: Robson Oliveira

Resenha Poltica : RESENHA POLTICA
Enviado por alexandre em 19/02/2019 19:57:03

RESENHA POLTICA

ROBSON OLIVEIRA


MARCOLA– O Governo de Rondnia requereu, o Governo Federal atendeu e vai enviar ao estado uma Fora Nacional para atender a rea de fronteira de Guajar-Mirim e Costa Marques, num prazo inicial de quinze dias. A autorizao do uso da Fora Nacional, por coincidncia, ocorreu uma semana depois que o chefe da maior organizao criminosa em operao no pas, Marcola, foi transferido para o presdio federal de Porto Velho.

SUPRESA- No deixou de ser uma surpresa porque no houve pedido pblico do estado nem explicao. Embora os ndices de violncia estejam em escala ascendente em Rondnia. O coronel-governador j vinha sendo criticado por vrios setores da rea de segurana pblica ao requisitar um contingente enorme de militares para assumir cargos de primeiro escalo distinto da rea de segurana.

LUPA– Desde que vieram tona as suspeitas de que dirigentes do PSL tenham se utilizado de “laranjas” como candidatos para cumprirem formalmente a legislao eleitoral supostamente de forma ilegal nas eleies adas, em Rondnia a prtica pode ter sido utilizada. J h em curso o uso da lupa para esquadrinhar as coligaes e as respectivas nominatas, alm do uso indevido das verbas partidrias destinadas campanha.

MUDANAS– No segundo semestre, certamente que vo dominar as manchetes noticiosas sobre as eleies municipais de 2020. J h nos bastidores movimentos rondonienses que indicam mudanas nas direes partidrias. possvel que no PR, PSDB, PTB e PSD haja novidades. Todos os grupos polticos querem preparar seus partidos de olho nas prefeituras dos principais municpios do estado.

NEPOTISMO– A coluna recebeu um e-mail com algumas acusaes de prtica de nepotismo no mbito da Sejucel – Superintendncia de Esportes, Cultura e Lazer. Por cautela deste cabea-chata que assina estas linhas tortas, nenhum nome exposto quando a denncia no possui origem. costume deste escriba e dubl de operador do Direito guardar as fontes, opo que nosso informante sem face desconsiderou em utilizar. No entanto, estamos averiguando a veracidade dos fatos e dependendo das descobertas publicaremos a denncia completa. Mas fica o registro como forma de garantir a independncia da coluna e do colunista.

FATURA– Vieram altas mesmo as faturas do consumo de energia eltrica em Rondnia porque a empresa fornecedora (Energisa) decidiu embutir o aumento concedido em novembro ado de uma s vez nas contas deste ms. O que chama a ateno a forma pela qual os polticos rondonienses esto usando o problema para faturar politicamente. Na privatizao da empresa, ano ado, poucos foram os nossos representantes polticos que se insurgiram contra a entrega do nosso patrimnio. Agora aparece oportunista querendo levar gente a rua para receber os louros da indignao coletiva.

RETALIAO– Esta coluna chegou elogiar – algo raro por aqui – a indicao do professor Suamy Vivecananda para Secretrio de Educao do Estado em razo do trabalho que realizou na melhor escola pblica da capital, Joo Bento da Costa. Infelizmente, para tristeza da coluna, recebemos a informao de que, aps a uno ao cargo estadual, o professor Vivecananda tem usado das prerrogativas que o cargo lhe confere para retaliar a quem no ado o contrariou.

RETALIAO II– A Federao das Indstrias de Rondnia realizou um minucioso estudo educacional e produziu um excelente documento com as diretrizes de planejamento da educao rondoniense com as premissas centradas no primeiro ciclo da alfabetizao – que vai da 1 a 5 srie – e ofereceu ao governo para a implantao. O projeto garante que a criana seja alfabetizada na idade adequada j que, para as estatsticas essa idade contabilizada at a adolescncia, o que gera distores.

RETALIAO III- O Secretrio simplesmente decidiu ignorar o projeto e os estudos ofertados pela Fiero por pura birra pessoal, visto que em anos pretritos Suamy Vivencananda, que pertencia aos quadros de professores do SENAI, fora dispensado. Essa dispensa gerou descontentamento em Suamy levando retaliao em relao ao sistema S, parte educacional do sistema ligada a federao das indstrias.

ARREPENDIMENTO- Ao dar de ombros ao projeto, o secretrio consegue dar vazo ao seu dio incontido, embora seja uma conduta que prejudica frontalmente os interesses estaduais e os interesses de centenas de crianas que precisam de uma educao melhor. Esta conduta indigna para o cargo que ocupa obriga a coluna a revisar as loas feitas no ms ado quando da nomeao de Suamy Vivecananda para ocupar o honroso cargo de Secretrio de Estado da Educao. A mesquinhez incompatvel com o cargo e mancha o currculo do ex-diretor do Joo Bento.

PAVO– A bela votao que obteve ao Senado Federal parece que afetou os miolos do senador Marcos Rogrio (DEM), que desde a posse assumiu um comportamento equidistante dos membros da bancada, inclusive nas discusses em reunies sobre interesses do estado, e adotou uma postura antiptica, com uma certa arrogncia. A coluna tem ouvido de muitos correligionrios que o parlamentar ontem paparicava e, aps a eleio surpreendente, ou a desdenhar. Sequer atende a uma ligao. Virou o pavo. Como diz o ditado: "O povo pe, o povo tira". Uma questo de tempo!

Resenha Poltica : RESENHA POLTICA
Enviado por alexandre em 12/02/2019 21:16:32

RESENHA POLTICA

ROBSON OLIVEIRA

FRIGIDEIRA– Uma fonte empresarial da coluna com trnsito nas entranhas palacianas revelou que dois auxiliares do governo esto prestes a serem fritos dos cargos. De acordo com o relato, um dos auxiliares que est na frigideira teria supostamente usado indevidamente o cargo para interesses pessoais nada republicanos. O outro, ainda em fogo brando, teria metido os ps pelas mos. Mais as mos que os ps. Nos arredores do palcio o cheiro da fritura pulveriza o discurso duro do governador. A coluna aguarda da fonte as informaes suplementares prometidas para revelar publicamente o que foi dito em privado.

DESERTA– Embora a prefeitura municipal de Porto Velho tenha prometido em juzo que no mximo em trinta dias lana o edital da licitao dos transportes coletivos – o que esta coluna duvida – h uma enorme chance de ser deserta, ou seja, nenhuma empresa se habilite para explorar os servios. Os transportes coletivos da capital so deficitrios e as condies exigidas pela municipalidade para explorao so atualmente inexequveis.

PREVIDNCIA– No h – nem aqui nem alhures – uma proposta de reforma da previdncia social que no mexa com direitos consagrados pela constituio cidad. bem verdade que de 1988 pra c a expectativa de vida aumentou e, por consequncia, essa longevidade diminui a capacidade dos estados em honrar com o nmero muito maior de aposentados em comparao ao ano da Assembleia Nacional Constituinte.

RESISTNCIAS- Qualquer proposta da previdncia que seja apresentada ao Congresso Nacional sofrer crticas e resistncia, embora todos saibam que preciso fazer alguma coisa antes que no sobre dinheiro para pagar as aposentadorias. Contudo, uma reforma justa e palatvel tem e deve atingir todos os setores sem abrir exceo. Do contrrio, nem aqui nem alhures, no consegue aprovao.

SINECURAS- O governo prepara as peas publicitrias para convencer a populao de que no haver prejuzos, mas tudo empulhao porque no h como reformar nada sem modificar o que existe. Haver perdas sim, o que se espera que tais prejuzos no sejam contabilizados apenas para quem ganha pouco. Sejam tambm extensivos s sinecuras de estado que percebem suas aposentadorias acima do limite dos barnabs. As excees no setor pblico so sinecuras que podem inviabilizar todo projeto. Como diria Ulisses Guimares: “O Congresso tem medo de gente na rua”. Governo, idem!

PAU OCO– H um burburinho nos bastidores polticos de que a operao policial que alcanou vrios agentes pblicos na Secretaria de Meio Ambiente, em novembro ado, com o confinamento do primeiro escalo da pasta, tende a alcanar novas figuras da poltica, inclusive com mandatos. Em “off” a coluna apurou que de oco esta investigao no tem nada e muito pau mandato est abrindo o bico. Veremos em breve os desdobramentos e o corte raso de cabeas importantes nesta floresta de degradao.

OBTUSOS– Nunca antes na histria recente do pas as reservas indgenas e seus habitantes estiveram em situao to calamitosa. Partem de todos os lados aes orquestradas com intuito de avanar nas riquezas destas reservas com eliminao das suas comunidades. No h nenhuma justificativa que permita o avano da explorao gananciosa do agronegcio sobre as reservas. Quem acha que as entidades de proteo e a legislao que ainda resistem ao discurso avassalador e enganador do business o faz por ignorncia histrica ou por completa estupidez. Defender nossas matas e o meio ambiente sadio deveria em geral ser obrigao de todos. Em particular dos agentes polticos.

DILOGO– Embora um no morra de amor pelo outro, o prefeito da capital Hildon Chaves (PSDB) e o deputado federal Lo Moraes (PODEMOS) vo se reencontrar nesta quarta-feira em Braslia para discutir projetos de interesse do municpio. O primeiro encontro ocorreu dias atrs nas dependncias de uma Faculdade por iniciativa do parlamentar. A atitude demonstra que o deputado est preocupado em honrar com os eleitores de Porto Velho os votos recebidos com aes concretas. Segundo quem presenciou o encontro, mesmo um no nutrindo nenhuma estima pelo outro, a conversa foi republicana e civilizada. O dilogo na poltica tudo que todos esperam e torcem para que as diferenas fiquem circunscritas ao calor das campanhas. Porto Velho precisa que todos cuidem bem melhor dela.

HOMENAGEM– Flamenguista fervoroso que sou no poderia de deixar minhas homenagens aos jovens que tiveram as vidas ceifadas nas dependncias do CT do Flamengo, no Rio de Janeiro. At os vascanos conseguiram fazer bonito nas mdias sociais e jogaram um bolo de homenagens dignas. Apesar de em campo serem um horror e, nas raras classificaes, morrem na praia dos vices. Valeu pela homenagem que o fregus portugus nos fez.

REGISTRO– A coluna lamenta pela agem para o andar de cima do jornalista Ricardo Boechat. O jornalismo radiofnico, televisivo e o escrito ficam mais pobres com o falecimento do colega que revolucionou o colunismo na dcada de oitenta, e mudou a forma caricata dos ncoras das TVs brasileiras nessa ltima dcada. Boechat soube como ningum enfrentar a depresso e anunciar publicamente os sintomas que provocaram em parte de sua vida um apago. A sua fala fez bem a si e a muita gente que ouviu atenta o depoimento dado. O jornalista far falta. Merece o registro na histria do jornalismo brasileiro.
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