RESENHA POLTICA
ROBSON OLIVEIRA
COMEMORAO - Percebi que alguns membros do Governo Estadual reagiram fortemente contra aqueles que ousaram avaliar os primeiros cem dias da istrao do coronel-governador. So milicianos virtuais que tentam desqualificar os profissionais da imprensa por no tecerem as loas que tanto mendigam. Mas no h nenhum feito governamental a ser comemorado. Uma obra iniciada, uma deciso poltica que tenha melhorado a vida dos rondonienses, uma msera notcia de que os barnabs tero algum aumento. Nada!
NEGOCIAES – Nos debates de campanha o coronel se regozijava em ser amigo de academia militar (embora nunca tenham sido), amigo pessoal ao ponto de resolver as pendengas de Rondnia com um simples papo ao p do ouvido. Assim falou em relao dvida do Beron que ceifa uma boa fatia das riquezas estaduais, da Ceron, Caerd, entre outras. Prometeu tambm transformar os municpios num canteiro de obras atravs de convnios com o batalho militar de engenharia. Poderamos alegar que cedo para cumprir as promessas, o que verdade, o problema que no h uma ao concreta do executivo em andamento visando alcanar tais metas.
TOLERNCIA – Todo governo que entra pe a culpa das mazelas e da inrcia aos governos que saram. Parece mantra. O problema que o eleitor ao escolher o novo governo manda um recado direto que no est satisfeito com o velho. O faz por perceber que as aes governamentais esto ruins e opta por aquele que promete melhorar tais aes. O eleitor , at certo ponto, tolerante e concede tradicionalmente cem dias para que o novo governante mostre servio.
BRANCALEONE – Na poltica, quando o lder frustra, o governo envelhece to rapidamente que perceptvel at pelos auxiliares. Em tempos de mdias sociais, com a informao digital, restam as milcias digitais tentarem evitar um estrago maior. Nem sempre d certo. Portanto, cem dias so suficientes para avaliar as potencialidades de quem governa. O problema quando se conclui que o “lder” est perdido e no consegue liderar nem um exrcito brancaleone,o que parece ser o caso do mandatrio rondoniense.
VICE – Quem anda entrando em bola dividida na vida pblica e supostamente ameaando seus concorrentes na atividade privada o vice-governador Jos Jordan. Segundo o deputado estadual Laerte Gomes, presidente do Legislativo, Jordan tem ameaado utilizar as estruturas de estado contra os plantadores de caf, concorrentes do vice na atividade privada.Uma denncia extremamente grave, pois no h na literatura policial de Rondnia uma autoridade utilizando das ferramentas de governo, de forma sorrateira, rasteira e ilegal, contra empresas de concorrentes. Sendo verdade, o vice estar sujeito defenestrao do cargo por ato do Poder Legislativo, alm das aes penais e civis.
PERVERSO – Antes de virar vice-governador na onda de Bolsonaro, Jos Jordan nunca havia ocupado um cargo pblico atravs das urnas. Nas eleies que disputou anteriormente no obteve sucesso. Embora novssimo na arte de governar, o vice optou pela via mais perversa e mais abominvel para exercer o cargo pblico. Isto, caso as denncias do parlamentar sejam comprovadas.
ASSOMBRAO – Quem apareceu nos bastidores querendo arrumar uma vaga para um familiar nas tetas da prefeitura da capital foi o inesquecvel Francisco de Assis, cunhado de Confcio Moura. Em conversa com tucanos de alta plumagem, o cunhado do senador emedebista sugeriu que o prefeito convoque para a equipe uma parente. A sugesto foi recebida como uma gozao por quem ouviu.No crepsculo rondoniense, Assis considerado uma assombrao por agir nas sombras.
PREVIDNCIA – medida que a populao vai compreendendo as propostas da equipe econmica para a reforma da previdncia que retira do servidor pblico a possibilidade de uma aposentaria menos indigna, a popularidade do governo cai. Seja de direita, seja de esquerda. A justificativa de que vai faltar dinheiro no futuro para que o governo quite as aposentarias e penses no se sustenta. E o motivo bvio: a prevalecer esta proposta o futuro no existe, visto que o servidor estar fadado a morrer antes de receb-la.
COINCIDNCIA – O primeiro ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, vinha liderando todas as pesquisas eleitorais para se reeleger. Mas, aps receber o presidente do Brasil e repetir bandeiras de intolerncia, o premi candidato despencou nas pesquisas e disputa voto a voto contra o adversrio Benny Gantz. A queda e a votao israelita coincidiram com a divulgao da queda da popularidade do presidente brasileiro, divulgada anteontem pelo DataFolha.
CORAO – A sade do prefeito Hildon Chaves, da capital, est merecendo cuidados e tem o obrigado a ficar no estaleiro para repousar depois de uma complicadssima interveno mdica. O corao e o pulmo do alcaide esto dando sinais de fadiga, mas os exames na hora certa salvaram o prefeito de algo bem pior. Hildon convalesce acompanhando as movimentaes polticas.
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