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Meio Ambiente : Manejo com fogo, contrafogo e queimada - entenda a diferena
Enviado por alexandre em 26/09/2024 00:48:14

Tcnicas de controle exigem conhecimento tcnico e qualificao

O uso controlado de fogo como instrumento na agricultura e na preveno de queimadas instrumento importante para o combate aos incndios descontrolados e queimadas, porm demanda conhecimento tcnico e qualificao dos profissionais que iro aplic-lo.

Seu uso foi regulado no final de julho, por meio da Poltica Nacional de Manejo Integrado do Fogo, e avaliado pelo Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade (ICMBio) como estratgia integrada e relacionada aos aspectos sociais, saberes tradicionais e tcnicas, com fins de conservao dos ecossistemas naturais, diminuio de conflitos sociais relacionados a seu uso e de incndios, principalmente em reas remotas.

Para entender um pouco mais sobre o manejo com fogo, a Agncia Brasil consultou especialistas. Vladimir Arraes, coordenador da Operao So Paulo sem Fogo, que organiza os esforos do governo paulista na preveno de queimadas e incndios criminosos ou acidentais nos meses de seca, explicou que uma das principais ferramentas a Queima Prescrita, que consiste em uma tcnica planejada e controlada de uso do fogo, empregada por especialistas (geralmente brigadistas ou engenheiros florestais) para reduzir a quantidade de material combustvel (como folhas secas, galhos e vegetao densa) em rea especfica.

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Seu uso, comum em unidades de conservao como as geridas pela Fundao Florestal, na qual Arraes atua, ajuda a prevenir incndios descontrolados e a manter a sade de ecossistemas que dependem do fogo.

" executada em condies meticulosamente monitoradas, como clima adequado, umidade e ventos moderados, para garantir que o fogo fique confinado rea planejada. Seus efeitos so benficos para o manejo ambiental, prevenindo incndios maiores e promovendo a biodiversidade", completa o gestor.

Outra tcnica importante o uso de fogo como instrumento para controlar incndios, o chamado contrafogo. Se trata do "fogo ateado de encontro a um incndio florestal ou campestre para impedir-lhe a propagao, tcnica que exige conhecimento especifico de manejo", completa Arraes. Ambas as tcnicas so de uso de brigadistas, bombeiros tcnicos e engenheiros florestais.

A queimada controlada, por sua vez, o uso do fogo para fins agrcolas, e pode ter diferentes finalidades, como explicou o professor Edson Vidal, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), para quem "o uso do fogo foi e sempre ser uma alternativa vivel em alguns contextos e biomas como o cerrado, desde que siga orientaes tcnicas e cientficas.

O fogo ferramenta de manejo importante por contribuir para promover resultados ecolgicos. O manejo da queimada deve levar em considerao a frequncia, intensidade e poca da queima e se o perodo no atpico como agora, em que a seca extrema aliada umidade baixa deixa os recursos florestais bem suscetveis ao fogo". Ela pode ter diversas finalidades e deve ser autorizada pelos rgos de controle estaduais.

Entre as funes que pode desempenhar esto o controle, com estmulo ou diminuio de nutrientes disponveis no solo, da produo de folhas e frutos ou mesmo de algumas espcies de animais ou plantas em uma regio, ou ainda para ralear ou adensar a vegetao.

"Dessa forma, o uso do fogo pode ser instrumento de manejo e contribuir para a manuteno de pastagens naturais protegendo ecossistemas do Cerrado de forma adequada e com poucos recursos financeiros investidos", complementa o professor.

Embora haja alternativas em estudo, sua popularizao depende de recursos tcnicos mais complexos, como o caso de alternativas com uso de maquinrio para triturao de vegetao, que pode ser usada como adubo verde no lugar do fogo, explicou Vidal.

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Tanto a queimada quanto o incndio descontrolados e sem finalidade so crimes, com recluso que pode variar de seis meses a quatro anos, dependendo da inteno e dos meios usados. Seus impactos so intensos e foram experimentados nos ltimos meses, quando o pas viu a quebra de marcas histricas de incndios em diversos biomas.

Fonte:Agncia Brasil

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Meio Ambiente : Drama no Pantanal: incndios matam e ferem milhares de animais
Enviado por alexandre em 14/09/2024 13:36:02

Os incndios florestais continuam consumindo a flora do Pantanal brasileiro e vitimizando milhares de animais, de onas-pintadas a veados-catingueiros. A rea arrasada pelo fogo j se aproxima dos 2 milhes de hectares, s no Mato Grosso do Sul. O impacto gerado na fauna local incalculvel.

O trabalho dos bombeiros, socorristas, tcnicos e voluntrios que continuam na regio tem se dividido entre a tentativa de conter as chamas e o resgate e monitoramento de milhares de animais, que lutam para sobreviver em meio ao fogo. O sinal mais claro do sofrimento dos bichos, muitas vezes, percebido nas patas queimadas pelo cho quente.

Em Campo Grande (MS), o Hospital Veterinrio Ayty, vinculado ao Centro de Reabilitao de Animais Silvestres (Cras), tornou-se referncia no atendimento dos animais socorridos nos incndios do Pantanal. Para l, foram levadas, por exemplo, duas onas-pintadas – Miranda e Ant – que foram encontradas com ferimentos graves em reas atingidas pelas chamas.

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Miranda uma ona fmea, com cerca de 2 anos de idade. Ela foi encontrada no dia 15 de agosto, com as quatro patas queimadas, numa operao de resgate que mobilizou representantes de vrios grupos e instituies ambientais. Miranda se abrigava dentro de uma manilha e mancava, segundo trabalhadores rurais que a avistaram.

Depois de ar por tratamento com uso de oznio e pomadas especiais, ela est quase curada, perto de receber alta. De acordo com a mdica veterinria Jordana Toqueto, que trabalha no Cras, o procedimento depender da melhora dos incndios na regio. Afinal, existe o risco de soltar a ona na natureza e ela se ferir, novamente, no fogo.

ONA ANT NO RESISTIU AOS FERIMENTOS E MORREU

O quadro da ona macho Ant era considerado mais grave que o de Miranda. Ele morreu na manh de quinta-feira (12/9), aps sofrer uma parada cardaca, enquanto era preparado para mais uma sesso de ozonioterapia para recuperar as patas.

Alm dos ferimentos graves, com queimaduras mais profundas que as de terceiro grau, ele apresentou, ainda, problemas no pulmo por causa da inalao de fumaa. As ultrassonografias revelaram, tambm, alteraes no fgado e na bexiga.

O felino foi encontrado no dia 17 de agosto, na regio de o do Lontra, em Miranda (MS), mesmo municpio onde a fmea foi capturada. Ele foi resgatado com 72 kg, peso muito abaixo do que seria o ideal: 100 kg.

O Hospital Veterinrio Ayty costuma receber cerca de 2,5 mil bichos por ano. Em 2024, com uma rea queimada que j ultraa em mais de 155% a dimenso de 2020 – quando houve a pior temporada de incndios no Pantanal sul-mato-grossense –, essa quantidade deve ser atingida em breve.

MAIS DE 50 SERPENTES MORTAS EM 800 METROS

Uma das equipes que disponibilizou tcnicos e voluntrios na regio do Pantanal, desde julho deste ano, a ONG Grad Brasil (Grupo de Resposta a Animais em Desastres). A presidente Carla Sssi falou ao Metrpoles e destacou a diferena entre os tipos de vtimas das queimadas, quando se tratam de animais, inclusive as chamadas “vtimas invisveis”.

Segundo a representante da entidade, os rpteis e anfbios fazem parte dessa categoria. Tais animais tendem a ser mais atingidos pelo fogo e morrem mais, mas no so contabilizados, pois ficam, muitas vezes, imperceptveis na vastido de reas arrasadas por incndios.

Em vdeo recente publicado pela ONG no Instagram, um dos brigadistas que integra a operao Pantanal Norte fez um alerta sobre o tema. O profissional encontrou mais de 50 serpentes queimadas, em um trecho de 800 metros; elas foram colocadas em uma sacola. Vrios outros animais maiores, queimados pelo caminho, ficaram para trs, por serem grandes demais.

“Foi numa rea da reserva So Francisco do Perigara. Isso acontece no Pantanal inteiro. um nmero muito grande de serpentes, lagartos e anfbios que no conseguem fugir do fogo”, conta Carla Sssi.

“Nunca vivemos um perodo de incndios consecutivos assim”

A presidente do Grad Brasil destaca que a dimenso dos incndios na regio, neste ano, e a rapidez com que eles avanaram no permitiram a fuga dos animais, tampouco que eles se recuperassem de queimadas de anos anteriores. A sensao, segundo ela, que os ciclos de incndios florestais se emendam um no outro, sem trgua.

“A populao de vrias espcies acaba ficando comprometida e h uma diminuio grande na quantidade de animais. Em 2020, tivemos grande comoo social, inclusive no meio artstico, e neste ano no estamos vendo a mesma movimentao miditica. Muito disso porque esse tipo de notcia acaba se tornando algo repetitivo. De 2020 para c, no paramos de enfrentar incndios”, diz Sssi.

O quadro suscita preocupao em relao ao futuro.

Carla Sssi prev uma diminuio brusca de espcies mais sensveis e um aumento daquelas que conseguem sobreviver e continuam se reproduzindo. De certa forma, isso tende a quebrar o balano da cadeia animal na regio e, claro, comprometer a biodiversidade.

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“Nunca vivemos um perodo de incndios consecutivos assim e de temperaturas to altas. tudo muito complexo e o trabalho de combate, monitoramento e resgate fica cada vez mais dificultoso”, afirma.

Fonte: Metrpoles

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Meio Ambiente : Manejo sustentvel do aa fortalece comunidades no Maraj
Enviado por alexandre em 09/09/2024 09:46:19

Mais aa, mais alimento e mais biodiversidade nas florestas de vrzea. Esses so alguns benefcios gerados a partir do Manejo de Mnimo Impacto de Aaizais Nativos, tecnologia desenvolvida pela Embrapa e adotada em comunidades da regio do Maraj, no estado do Par. Mais de 5 mil agroextrativistas j participaram de cursos sobre o manejo, que atualmente conta com o apoio do projeto Sustenta e Inova, coordenado pelo Sebrae em parceria com a Embrapa e financiado pela Unio Europeia.

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Agroextrativistas de Breves (Maraj, PA) que participaram das capacitaes sobre o Manejo de Mnimo Impacto de Aaizais Nativos – Foto: Ronaldo Rosa – Postada em: EMBRAPA

“Antes tnhamos aaizais que estavam muito fracos, improdutivos e com difcil o. Aps trabalhar o manejo de mnimo impacto, podemos ver com os prprios olhos que a rea mudou totalmente. Aumentou a produtividade, a rea ficou mais vel e segura para quem colhe o aa. Est dando muito certo, temos um aa maravilhoso de total qualidade e rendimento”, afirma Maria Oneide Alves Mendes, agroextrativista (Portel, PA).

“Fao o manejo h trs anos e a produtividade est comeando a aumentar. Mas j sentimos uma grande diferena, principalmente na qualidade do aa. Antes tnhamos um fruto mais ressecado e isso mudou totalmente”, detalha Telma Lacerda Gomes, agroextrativista (Portel, PA).

“O manejo fez toda a diferena no aaizal. A produtividade aumentou bastante, os cachos so grandes e as palmeiras ficaram mais baixas, facilitando a colheita. Melhorou muito para mim e para a comunidade”, ressalta Anzio Gomes Filho, agroextrativista (Portel, PA)

Manejar para produzir

O Manejo de Mnimo Impacto de Aaizais Nativos preconiza o equilbrio entre os aaizeiros e outras espcies de palmeiras e rvores presentes nas reas manejadas. A tcnica proporciona o aumento da produtividade dos aaizais de 1 t/ha/ano para 3 a 6 t/ha/ano a partir do terceiro ano de manejo e mantm a biodiversidade nas florestas de vrzea.

“O manejo contribui para uma mudana de paradigma na restaurao da floresta. Busca-se o aumento da biodiversidade dentro das reas para a promoo de ciclagem de nutrientes, e isso rebate na produtividade”, afirma o pesquisador Anderson Sevilha, da Embrapa Recursos Genticos e Biotecnologia (DF), coordenador do projeto Sustenta e Inova na instituio.

Benefcios que vo alm da produo

O projeto Sustenta e Inova d continuidade trajetria do Bem Diverso, que atua na regio desde 2019, e atualmente se configura como um programa, de acordo com Sevilha. Um dos grandes legados desse trabalho foi a criao do Maneja, em Portel, centro de referncia em manejo, conservao e restaurao de agroecossistemas.

A iniciativa, fruto da articulao entre pesquisa, extenso rural e comunidades, est presente em quatro municpios no Maraj (Portel, Muan, Salvaterra e Breves) e j formou 131 agentes facilitadores, entre tcnicos e agroextrativistas, que levam o Manejo de Mnimo Impacto s populaes ribeirinhas da regio. “O Maneja atua tambm no empoderamento de mulheres e jovens da comunidade, fortalece as relaes tradicionais e promove o protagonismo e o desenvolvimento das capacidades locais”, destaca Cesar Augusto Andrade, coordenador do escritrio da Embrapa no Maraj.

Os benefcios do manejo sustentvel vo alm do aumento da produtividade e manuteno da biodiversidade, envolvem questes sociais, como afirma Anderson Sevilha. “O movimento em torno do manejo cria um ambiente de discusso e debate sobre direitos humanos, condies de trabalho, segurana alimentar e melhoria nas condies de vida das populaes”, finaliza.

Sobre o projeto Sustenta e Inova

O projeto busca desenvolver e implementar prticas agrcolas sustentveis e inovadoras, alm de promover o desenvolvimento das cadeias de valor na Amaznia brasileira. Com atuao na regio do Maraj, a Embrapa participa do projeto a partir de capacitaes em Manejo de Mnimo de Aaizais Nativos, manejo de produtos florestais no-madeireiros, meliponicultura, piscicultura, beneficiamento de produtos da sociobiodiversidade, produo de alimentos, sistemas agroflorestais, saneamento rural e uso de ferramentas digitais.

Financiado pela Unio Europeia, Sustenta e Inova coordenado pelo Sebrae (Servio Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas) e conta com a parceria da Embrapa, do IPAM, e Cirad (Centro Francs de Pesquisa Agrcola para o Desenvolvimento Internacional).

Ana Laura Lima(MTb 1268/PA)
Embrapa Amaznia Oriental – Manejo sustentvel do aa fortalece comunidades no Maraj – Portal Embrapa

Relacionada: Manejo de Mnimo Impacto de Aaizais Nativos (youtube.com) – O vdeo mostra o resultado das capacitaes sobre o Manejo de Mnimo Impacto de Aaizais Nativos realizadas pela Embrapa Amaznia Oriental com agroextrativistas da comunidade do Rio Pracuba Grande, municpio de So Sebastio da Boa Vista (Maraj, PA), que atuam junto empresa Polpanorte na comercializao de frutos do aa.

Meio Ambiente : Polcia Federal investiga queimadas em So Paulo, Amaznia e Pantanal
Enviado por alexandre em 26/08/2024 14:34:10

A Polcia Federal abriu mais de 30 inquritos para investigar queimadas em regies Brasil, disse a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva

As queimadas que tmcoberto parte do Brasil de fumaa viraram caso de polcia. Isso porque a Polcia Federal (PF) comeou a investigar a ao de criminosos em incndios ocorridos em florestas e propriedades rurais.

A PF abriu dois inquritos para apurar o surgimento de focos de queimada em So Paulo. E existem outros 31 inquritos para apurar incndios na Amaznia e no Pantanal, informou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, aps participar de reunio convocada pelo presidente Luiz Incio Lula da Silva (PT).

No interior do estado de So Paulo, 34 cidades esto em alerta mximo para queimadas – chamadas de “atpicas” pela ministra – e 24 enfrentam focos ativos de incndio, segundo o jornal Globo. O governo estadual decretou situao de emergncia em 45 municpios.

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At a publicao desta nota, dois homens tinham sido presos no estado de So Paulo, acusados de provocar incndios, disse o governador de SP, Tarcsio de Freitas (Republicanos), em coletiva de imprensa. As prises ocorreram em So Jos do Rio Preto no sbado (24) e em Batatais no domingo (25).No entanto, So Paulo no o nico estado a enfrentar queimadas e suas consequncias. A fumaa atingiu seriamente cidades de Gois e Minas Gerais, por exemplo. Em Goinia, a falta de visibilidade levou ao fechamento do Aeroporto Internacional Santa Genoveva. Em Minas, ocorreram 68 focos de incndio em 27 municpios.

Fuma

Foto: Reproduo

A fumaa das queimadas tambm atingiram Braslia. Foi isso (tambm) que levou o presidente Lula a convocar uma reunio com a ministra do Meio Ambiente. Funcionrios do Ibama tambm participaram. Aps a reunio, Marina disse que h forte suspeita de que as queimadas no estado de So Paulo fazem parte da articulao de um “novo dia do fogo” – o primeiro ocorreu na Amaznia e no Pantanal em 2019.

Na semana ada, o Olhar Digital apontou que a fumaa das queimadas na Amaznia e no Pantanal criou uma espcie de corredor de fumaa. E esse corredor tomou propores to grandes que dava para v-lo em imagens de satlite.O “corredor de fumaa” apareceu por conta de outro fenmeno, conhecido como “rios voadores” – corredores de umidade atmosfrica que vo da regio amaznica at o centro-sul.

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Na falta de gua evaporada (porque fazia tempo que no chovia) e excesso de queimadas, ele virou um “rio atmosfrico de fumaa”, segundo Estael Sias, meteorologista da MetSul.

Fonte: Olhar Digital

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Meio Ambiente : Seca severa no Amazonas afeta 10 mil pessoas, isola comunidades e causa desabastecimento
Enviado por alexandre em 19/07/2024 09:36:55

Foto: Reproduo: Defesa Civil/AM 55ge

At o momento, 20 das 62 cidades esto em estado de emergncia.

A cidade de Envira, no Amazonas, j sofre com a possvel maior seca dos ltimos anos, com dez mil pessoas afetadas. O municpio tem pouco mais de 17 mil habitantes e fica na regio sudoeste do Amazonas e distante 1.200 km de Manaus.

Alm de afetar mais da metade da populao local, a seca tambm isola comunidades, encalha embarcaes e tem causado problemas de abastecimento de insumos na cidade.

O governo do Amazonas diz que este ano poder ser mais severo do que o ano ado, quando o estado enfrentou a pior seca j registrada na histria. At agora, 20 das 62 cidades esto em estado de emergncia. Em Manaus, o nvel do Rio Negro j baixou 54 centmetros somente em julho.

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No ano ado, a seca tambm causou problemas em Envira, isolando comunidades e causando problemas de abastecimento. Este ano, porm, o fenmeno comeou mais cedo na regio. Em 16 de julho de 2023, o Rio Tarauac, que a pela cidade, registrava 8,55 metros. Um ano depois, nesta tera-feira (16), o rio est medindo 5,26 metros.

De acordo com dados da Defesa Civil, cerca de sete mil pessoas foram afetadas pela seca dos rios Tarauac e Envira na rea urbana do municpio, enquanto outras trs mil enfrentam os impactos na zona ribeirinha. A situao se tornou to crtica que a prefeitura decretou estado de emergncia.

A distncia do municpio em relao aos demais agrava a situao. Normalmente, mais vivel chegar a Envira por Feij, cidade do Acre a 89 km de distncia, utilizando barco ou avio, os nicos meios de transporte disponveis. No entanto, com a seca, essa j difcil situao se torna ainda mais desafiadora.

Ainda, no Acre, a seca tambm j se tornou um problema, poucos meses aps o estado enfrentar uma cheia recorde em fevereiro."A situao bastante delicada e ainda estamos no ms de julho. Nunca tivemos um rio to baixo. Nesse mesmo perodo, no ano ado, o rio estava dois metros acima do que est hoje. O normal so os barcos sarem de Feij (AC) de manh e chegarem aqui pela noite ou na manh seguinte. Hoje, barcos com 10, 15 toneladas esto demorando dez dias para fazer esse trajeto", relata Ismael Dutra, chefe da Defesa Civil municipal.

Dutra alerta ainda para o risco de desabastecimento de itens de consumo dirio da populao."As comunidades rurais dos rios Envira Alto e Tarauac Alto esto quase que 95% afetadas. Temos trs bairros na cidade afetados diretamente. 70% da mercadoria que chega a Envira vem de Feij. Para chegar gs e outros alimentos est complicado. Tambm esto faltando algumas verduras, como o tomate. Do jeito que o rio est baixando diariamente vamos ter muitas outras comunidades isoladas em breve", disse Ismael.A gravidade da situao levou o lder da Defesa Civil a recomendar que os habitantes das reas ribeirinhas busquem refgio na cidade.

"Estamos pedindo que a populao guarde alimentos, que as pessoas que esto em comunidades rurais, principalmente as que tenham problemas de sade, possam vir para a sede do municpio porque existe sim um risco de isolamento."

ESTADO DE EMERGNCIA

Foto: Reproduo/Internet

As previses apontam para uma seca em 2024 to severa quanto a do ano anterior. Em resposta a isso, o governo estadual decretou estado de emergncia em 20 municpios situados nas regies dos rios Juru, Purus e alto Solimes.Alm disso, devido aos incndios florestais que tm ocorrido no sul do Amazonas, em Manaus e na regio metropolitana, o governo tambm emitiu um decreto de emergncia ambiental para o estado. Ambos os decretos tero uma validade de 180 dias.

As principais prioridades do plano de contingncia incluem o fornecimento de gua potvel e insumos mdicos, apoio produo agrcola, logstica para manter o funcionamento das escolas estaduais, assistncia humanitria e dragagem dos rios.

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A secretria de sade, Nayara Oliveira, informou que municpios como Guajar, Envira e Ipixuna, localizados na calha do Juru, j esto recebendo medicamentos e insumos para sade. Nessas reas, o transporte fluvial j est sendo prejudicado devido baixa dos rios.

Fonte: iG

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