Padres exorcistas testemunham possesses demonacas no Brasil: J so dezenas 18s6g

Padres exorcistas no Brasil afirmam estar testemunhando um aumento nos relatos de manifestaes demonacas. A Associao Internacional dos Exorcistas (AIE), que conta com 46 membros no pas, destaca que esses casos no se assemelham s cenas cinematogrficas, mas trazem srios desafios espirituais e emocionais. “Podem surgir num corao petrificado pela falta de amor e destruir famlias com vcios”, explica o padre Joo Paulo Veloso, porta-voz da entidade. 5r4v3r

Um dos casos relatados de uma jovem que, sem estudar outros idiomas, comeou a falar lnguas como mandarim e russo, alm de demonstrar fora fora do comum e revelar segredos de terceiros. O padre Dalmrio Barbalho de Melo, exorcista oficial da Arquidiocese de Natal, afirma que expulsar demnios exige preparao espiritual e conhecimento. Com diploma em psicologia e teologia, ele acredita que a f e a cincia devem trabalhar juntas.

Outros sacerdotes tambm compartilham experincias marcantes. O padre Jader Pereira, que atua em So Paulo, narra episdios como objetos voando em quartos e mensagens escritas misteriosamente em paredes e tetos. Segundo ele, a presena demonaca escolhe “pessoas fracas espiritualmente” para se manifestar, sendo necessria uma equipe especializada com mdicos, psiclogos e fiis experientes na f.

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A prtica de exorcismos regulamentada pela Igreja Catlica, que exige que apenas sacerdotes designados pelos bispos possam realiz-los. Entretanto, h grupos dissidentes, como a Igreja Catlica Apostlica Renovada, que tambm oferecem rituais de cura e libertao. Jader, que se apresenta como “a maior autoridade em exorcismo no Brasil”, acredita que seu dom uma vocao para ajudar os necessitados.

Os padres destacam que, embora nem tudo seja atribudo a foras malignas, h um aumento significativo de casos, que atribuem ao “satanismo em alta” e ao distanciamento religioso. “Muitos fiis deixaram de viver em estado de graa”, lamenta Veloso. Para ele, o fenmeno exige discernimento entre doenas naturais e aes malignas extraordinrias.