HIV indetectvel no to inativo quanto se pensava, apontam estudos 4y1n5y

Data19/10/2023 10:10:04 | Topico:Medicina

Foto: Reproduo le28

Pesquisas mostram que o HIV segue sobrecarregando o sistema imunolgico mesmo quando tratamento impede adoecimento e transmisso 4pt6n

Duas investigaes publicadas em setembro na revista cientfica Cell Host Microbe revelaram que o HIV indetectvel no to inativo quanto se pensava.


Segundo os estudos realizados por imunovirologistas da Universidade de Lausanne, na Sua, e da Universidade do regon, nos Estados Unidos, o vrus permanece sobrecarregando as defesas do corpo mesmo quando os tratamentos o tornam intransmissvel.


Os quadros de HIV indetectvel ocorrem quando a carga viral to baixa que o vrus no consegue adoentar o indivduo e nem infectar outra pessoa. Situaes assim so conseguidas com o uso de antiretrovirais, popularmente conhecidos como coquetis.

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Os virologistas j sabiam que o HIV capaz de esconder cpias de suas informaes genticas dentro de cromossomos para impedir que as defesas do corpo o detenham. Essa uma das particularidades do vrus que mais dificultam a descoberta de uma cura para a condio.


Os estudos mais recentes apontam que o HIV indetectvel segue mantendo cpias nos cromossomos. O vrus fica incapaz de adoecer o corpo ou de ser transmitido, mas provoca microinflamaes, mantendo o sistema imunolgico vigilante. Eventualmente, indicam os pesquisadores, isso pode sobrecarregar o organismo.

“Descobrimos que esses vrus defeituosos ainda podem produzir RNA viral e, s vezes, protenas”, explica o imunovirologista Daniel Kaufmann, de Lausanne, coautor de um dos artigos, em comunicado imprensa. “Isto pode ser importante porque um subconjunto de pessoas que so tratadas com sucesso com terapia anti-retroviral para o HIV ainda tem consequncias negativas de viver com a infeco – por exemplo, a doena cardaca ou a osteoporose prematura”, completa.

O estudo de Kaufmann analisou amostras de sangue de 18 homens que fazem o tratamento com coquetel e investigou as clulas de defesa deles, identificando as ltimas infeces que haviam combatido. No sangue de 14 voluntrios, havia fragmentos de protenas virais produzidas pelo HIV, mas em propores baixssimas


J o segundo estudo, da Universidade de regon, avaliou as clulas de defesas de 17 homens que estavam tratando o HIV h pelo menos 24 semanas. Em todos eles, o corpo seguia produzindo altas quantidades de clulas de defesa para combater o vrus, mesmo aps o nvel de indetectvel.

Para os pesquisadores, a carga viral baixssima no chega a afetar o corpo, mas mantm as defesas constantemente atentas ao HIV.

Fonte: O Globo

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