Historiador contesta a Funcab sobre a questo mal formulada de histria de Rondnia no concurso do HRC.

Historiador contesta gabarito do Hospital Regional de Cacoal

Em entrevista, historiador contesta a Funcab sobre a questo mal formulada de histria de Rondnia no concurso do HRC.

Fbio Diniz - Aps a publicao do gabarito do concurso para o Hospital Regional de Cacoal, no ltimo dia 30 de junho, dvidas pairaram nas cabeas de centenas de candidatos sobre a disciplina de atualidades regionais. De acordo com empresa que prestou o certame, a Fundao Professor Carlos Augusto Bittencourt (FUNCAB), a questo n 11, das provas de nvel superior, afirmava que a criao do Estado de Rondnia estava includa dentro da chamada Marcha para o Oeste, ocorrida nos anos 1930.

De acordo com o historiador Walfredo Tadeu, a questo n 11 apresenta uma verdadeira confuso histrica, que provavelmente no foi extrada de nenhum livro ou documento histrico-regional ou de algum autor reconhecidamente confivel para tal quesito. Isso pode ser comprovado pela resposta do recurso divulgado pela FUNCAB, em que no cita a fonte que extraiu tal enunciado. Alm disso, inclui erroneamente a criao do estado de Rondnia na chamada Marcha para o Oeste do Presidente Getlio Vargas.

Para o historiador, essa afirmativa no tem ligao com a criao do Estado de Rondnia, at porque a Marcha para o Oeste ocorrida no final dos anos 30 e incio da dcada de 40 foi lanada pelo Presidente Getlio Vargas, Presidente eleito de forma indireta desde 1934, como uma maneira de ocupar reas inspitas e integr-las ao espao vital nacional. Portanto, no tendo nenhuma vinculao com a colonizao recente (1970-1980), fator decisivo para a criao do Estado.

Contestando o posicionamento da Funcab, o historiador apresenta farta bibliografia que confirma a contradio da questo. Foi durante a Marcha para o Oeste que ocorreu a criao do Territrio Federal do Guapor (13/09/1943). Sobre o assunto, vale destacar as obras Rondnia, Evoluo Histrica: A criao do Territrio Federal do Guapor, fator de integrao nacional, do professor Emanuel Pontes Pinto, e Histria Regional Rondnia, dos Professores doutores Marco Antnio Domingues Teixeira e Dante Ribeiro da Fonseca, que relatam a preocupao dos governos republicanos com a ocupao e colonizao da Amaznia durante a dcada de 30.

Para o historiador, a questo n 11 uma verdadeira aberrao aos valores histricos do Estado de Rondnia. A questo sequer cita o termo processo de criao, o que daria uma conotao de longa durao histrica, o que tornaria a citao menos absurda e talvez no induzisse os candidatos ao erro disse.

A criao do estado de Rondnia

A criao ocorreu em outras circunstncias que no aquelas da Marcha para o Oeste. A citao, Contudo o fluxo migratrio da dcada de 1970 possui caractersticas diferentes das anteriores, extrado do livro dos professores doutores Marco Teixeira e Dante Fonseca, na pgina 173, confirma o posicionamento do historiador, o que no enunciado da questo no acontece, levando o candidato ao erro. Mais uma vez os autores reafirmam que houve diferenas que originaram o Territrio Federal do Guapor (1943) e o Estado de Rondnia (1981) destacou o historiador.

Questionamentos

Para Walfredo, o final do enunciado causa uma dubialidade histrica que fatalmente levar o candidato (a) ao erro. Vejamos: Essa forma de ocupao territorial tinha como objetivo principal. Aqui cabe uma pergunta: de qual ocupao territorial a questo de refere? A da Marcha para o Oeste ou a da Criao do Estado de Rondnia? Ressalta-se aqui a impossibilidade do candidato ter claramente a proposta da questo.

Recurso

Segundo o historiador, o mais curioso foi analisar o posicionamento da Banca Examinadora da Funcab aps os recursos protocolados por candidatos (a) que realizaram o certame. Mesmo verificado o erro grotesco e at mesmo ingnuo, provavelmente fruto do desconhecimento profundo da Histria de Rondnia, ou at mesmo em virtude de leituras superficiais, a Banca no teve coragem de anular a questo 11, ou sequer avaliar os recursos impetrados pelos candidatos, respondendo vagamente, sem fundamentao bibliogrfica ou histrica, s indagaes propostas no recurso.

Ao percebermos o erro, imediatamente fizemos os recursos para nossos alunos, embasados no posicionamento de diversos especialistas sobre o assunto. Nossa preocupao era retificar a questo que versava sobre a histria do nosso Estado e, ao mesmo tempo, obter mais um ponto aos candidatos que erraram esta questo sem gabarito correto frisou.

Sobre o autor

Walfredo Tadeu historiador, escritor, especialista em histria de Rondnia, autor do livro Nossa Histria Rondnia, reconhecido por seus diversos artigos publicados relacionados ao tema, professor de colgios e cursinhos preparatrios, ps-graduado em Histria do Brasil, palestrante com larga experincia em diversos eventos, com destaque para os Colquios e Seminrios de Histria Regional realizados pelas faculdades e instituies do Estado.


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Paulo Henrique Silva (SRTE/RO 983)

Jornalista e Editor do Site Rondoniainfoco

Polcia Militar de Rondnia tem carncia na rea de atendimento social a tropa

A Polcia Militar de Rondnia tem carncia na sua rea de Servio de Assistncia Social para atende a tropa em todas as unidades militares existentes no Estado, esta carncia cada vez mais questionada no meio policial.

O tempo de formao para um policial entrar na ativa de 11 meses. Depois dessa fase de estgio importante um monitoramento psicossocial efetivo para que esse policial possa prestar um bom servio.

J na ativa o policial submetido forte estresse tpico do exerccio da sua profisso. O perigo de vida constante e a carga de trabalho extenuante. Para compensar o baixo salrio, o policial submete-se, na sua maioria, a servios-bicos de segurana, aumentando ainda a sua situao de estresse.

Com efetivo em torno de 8 mil homens a Polcia Militar de Rondnia tem para atender a demanda em Porto Velho um psiclogo, um assistente social e um capelo para assistncia religiosa, todos so policiais militares, alm de dois psiclogos civis contratados e convnio de estagio supervisionado com alunos da UNIR.

No interior do estado a carncia ntida apenas o 2 BPM sediado em Ji-Paran tem um psiclogo militar para atender toda tropa diante da presso da atividade, casos de transtorno psiquitrico, dependncia a lcool e outras drogas so comuns, mas no recebem a assistncia da corporao.

A PM no possui clinica de desintoxicao para internamento de policiais que sofrem de problemas mentais, alcoolismo e outros os PMs recebem atendimento apenas no SEASSO.

Difcil de acreditar que para um contingente to especializado s possa contar com esse importante acompanhamento psicolgico e social, incrivelmente deficitrio do ponto de vista numrico. Os problemas sociais e de ordem psicolgica que desabam no universo psicossocial de um policial militar muito grande e complexo. , sem sombra de dvidas, que a Psicologia e o Servio Social, so fundamentais para melhorias no atendimento de uma instituio que submetida a uma carga de estresse extenuante como a do policial. No disponibilizar esses servios, de maneira efetiva, PM de Rondnia desassistir essa vital Corporao, disse um policial que no quis se identificar temendo represlia.


Autor Alexandre Araujo


Fonte: ouropretoonline.com

PSDB e coligados entregam documentao ao TRE

O registro das candidaturas do grupo liderado pelo PSDB foi entregue nesta segunda-feira junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) na Capital, como determina a Legislao Eleitoral. O candidato ao Governo do Estado, Expedito Jnior (PSDB), juntamente com seu vice, Miguel de Souza, acompanhou a entrega das documentaes, que foi feita pelo advogado da coligao, Diego Vasconcelos.

O advogado foi recebido pela presidente do TRE, Zelite Carneiro, e deu a garantia de que a coligao ter todos os cuidados para que nenhum fato possa ir contra ao que diz a lei e dela ouviu que oriente de maneira clara seus assessorados para que as eleies transcorram de maneira tranqila.

Alm dos candidatos da coligao, como Agnaldo Muniz, que concorre ao Senado pelo PSC, Alan Queiroz, do PSB, prestigiou a entrega de documentos ao lado de Expedito Jnior e Miguel de Souza.

As coligaes foram definidas com a majoritria (governo) agrupando PSDB, PR, PSC, PTC, PT do B e PRB. Esta coligao, que tem ainda os candidatos a deputado federal, foi definida como Unidos para Avanar.
Outra duas coligaes foram definidas, estas proporcionais. Uma agrupa PSDB e PTC (Para Rondnia Desenvolver) e outra (Rondnia de todos Ns) coloca juntos os demais partidos, PR, PSC, PT do B e PRB.

Para Expedito Jnior, os partidos que foram escolhidos nas coligaes apresentam nomes capazes e que podem contribuir para o engrandecimento de Rondnia.

Um comportamento atpico para um ser humano chamou a ateno e repercutiu no municpio de Ic. Fabiano Belo Sampaio, de 34 anos, matou uma cachorra que vivia na Cadeia Pblica da cidade atirando-a contra a parede e ainda bebeu o sangue do animal. Para alguns, atitude de um verdadeiro monstro.

Ele foi preso no ltimo final de semana na localidade de Sohidral aps furtar o relgio de um operrio. Antes, Fabiano havia corrido atrs de um comerciante para mat-lo, mas este escapou da morte.

O rapaz foi colocado em uma cela isolada por conta do seu instinto perverso e assustador. De dentro do crcere ou a atrair o animalzinho que costuma frequentar a cadeia de Ic. Pelo fato da cadela ser magra, conseguiu introduzi-la dentro da cela pelas grades e terminou matando-a para em seguida beber o sangue do animal. A polcia foi acionada para atender a ocorrncia e Fabiano no gostou da chegada dos civis e militares ao crcere.

Ele reagiu e terminou mordendo e quebrando um dos dedos da mo de um soldado da Policia Militar. O rapaz foi autuado por furto, tentativa de homicdio e resistncia priso pelo Delegado Jos Gonalves de Almeida.

O que mais chamou a ateno que o detento deixou para beber o sangue da cadela na hora da visita quando muitas pessoas se encontravam na cadeia. Informaes extra-oficiais do conta que Fabiano dever ser encaminhado para um manicmio devido ao seu comportamento estranho. A polcia j descobriu que ele j esteve preso em So Paulo por conta de um homicdio e porte ilegal de arma.





FONTE: Richard Lopes e Demontier Tenrio

Aluno de auto-escola reclama da falta de local para aulas praticas e cobra uma posio da prefeitura

A falta de um local especifico para que os alunos de auto escola possam ter suas aulas praticas vem ocasionando inmeras reclamaes de todos os lados principalmente daqueles que esto sendo prejudicados diretamente.

Como Ouro Preto do Oeste no possui um local especifico para que os alunos possam ter suas aulas praticas as ruas foram invadidas pelos futuros condutores de veculos e ai que residem as maiores reclamaes.

O vendedor autnomo Juvenal Pereira de Almeida (foto) que aluno de uma auto-escola procurou a nossa reportagem para relata a sua preocupao quanto a falta de segurana para os alunos e instrutores. Segundo Juvenal as aulas so ministradas nas vias urbanas de grande movimento o que pode ocorrer a qualquer momento um acidente envolvendo o aprendiz e um motorista ou motoqueiro.

Procurei o proprietrio da auto-escola para que o mesmo buscasse junto a prefeitura um local seguro para que ns alunos e instrutores pudesse ter segurana no aprendizado e tive como resposta que isso no problema das auto-escolas e sim do prefeito (Alex Testoni) j que um espao fsico muito caro algo em torno de R$ 300 mil, disse Juvenal que discordou alegando que um aluno paga cerca de R$ 1 mil para tirar a Carteira Nacional de Habilitao CNH.

O imbrglio envolvendo as auto-escolas e a prefeitura municipal se arrasta h vrios anos sem que uma soluo seja viabilizada. De um lado os donos de auto-escolas que s visam lucros e no se une em torno de adquirir uma rea para as aulas praticas do outro lado a prefeitura municipal que inerte em colocar ordem na casa e ao menos discipline as auto-escolas que se apossaram das vias urbanas do municpio.

A reportagem procurou a prefeitura municipal para comentar o assunto, mas ningum quis falar com a imprensa a exemplo dos donos das cinco auto-escolas instaladas em Ouro Preto do Oeste.

Autor: Alexandre Araujo

Fonte: ouropretoonline.com