Z Comeia, Paddington e Ursinho Pooh “reinam” aqui na Terra, mas em Marte eles tm um concorrente. O rosto sorridente de um ursinho de apareceu como se tivesse sido esculpido na superfcie deste planeta diante da cmera do Mars Reconnaissance Orbiter.

Os cientistas responsveis pelo HiRISE (High Resolution Imaging Science Experiment) processaram as imagens da poderosa cmera que orbita Marte desde 2006 e publicaram a foto que registra o rosto de um ursinho de pelcia.

"Um urso em Marte">

Um processo da Getty Images contra geradoras de inteligncia artificial (IA) por uso indevido de imagem; artistas entrando na justia por ilustraes utilizadas pelas mesmas empresas sem o devido crdito; alunos "colando" em avaliaes com a ajuda do ChatGPT. H alguns anos, problemas assim no faziam parte do nosso dia a dia. No entanto, cada vez que a tecnologia de aprendizado avana, esses dilemas vo se tornando mais comuns. Afinal, ser que estamos vivendo em um momento de plgio auxiliado por ferramentas inteligentes?

A OpenAI, que criou o ChatGPT, j reconheceu que a tendncia infestou a web e est correndo para evitar uma onda de "plgio assistido por IA", segundo o veculo The Guardian. Scott Aaronson, pesquisador convidado da OpenAI, chegou a comentar em uma palestra na Universidade do Texas: "Queremos que seja muito mais difcil pegar uma sada de GPT e -la como se viesse de um ser humano".

Mas a soluo no simples. Artistas argumentam que esto sendo plagiados por essas ferramentas e dizem que suas criaes foram utilizadas como modelo de inspirao. Ou seja, as IAs podem estar copiando seus "estilos", mas no fazem uma cpia idntica, o que torna a questo ainda mais complexa.

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Atualmente, a autoria para processos criados via IA, em aplicaes como ChatGPT e Dall-e dada ou para quem fez a solicitao ou para a prpria ferramenta. O primeiro o caso do livro infantil "Alice and Sparkle", que foi criado no ChatGPT e teve o crdito dado ao designer Ammar Reshi. Ainda nesta semana, o The Guardian tambm publicou que revistas cientficas proibiram a listagem do ChatGPT como coautor em artigos.

HUMANOS CRIAM, IAS COPIAM">

A humanidade tem buscado desenvolver tecnologias que possibilitem viagens espaciais mais rpidas, que permitiro ir at pontos fora do sistema solar em escalas de tempo humana. Apesar de ainda estarmos longe de conseguir isso, algumas tecnologias so promissoras.

Os mtodos de propulso atuais levariam de 19 mil a 81 mil anos para chegar na estrela mais prxima do Sol, a Prxima Centauri, que est 4,25 anos-luz de distncia. Com isso, para que misses para lugares mais distantes do Sol sejam realizadas de forma mais rpida, pesquisadores e engenheiros espaciais tm estudando tecnologias que podem acelerar espaonaves no tripuladas em uma pequena frao da velocidade da luz. Um desses mtodos o “Pellet-Beam Propulsion for Breakthrough Space Exploration” recentemente proposta por pesquisadores da Universidade da Califrnia em Los Angeles (UCLA).

Usando um conceito de viga de pellets, a tecnologia poderia levar uma espaonave de at 900 kg em viagens espaciais at a borda do sistema solar em menos de 20 anos. O projeto foi um dos quatorze selecionados pelo programa NASA Innovative Advanced Concepts (NIAC) e j recebeu cerca de 175 mil dlares em doaes. A proposta combina trabalhos com propulso por energia direcionada (DEP) e tecnologia de vela leva para criar uma Lente Solar Gravitacional.

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LENTE SOLAR GRAVITACIONAL

O Solar Gravity Lens, selecionado tambm pelo programa NIAC em 2020, seria o telescpio gravitacional j construdo. Ele usa o fenmeno previsto na Teoria da Relatividade Geral de Einstein de amplificao da luz ao arem por objetos massivos que distorcem o espao-tempo. Esse efeito permite que simplifiquemos a imagem e objetos distantes possam ser observados por astrnomos com maior preciso e resoluo.

No entanto, esse fenmeno permite que observemos objetos a milhares ou at mesmo milhes de anos-luz da Terra com maior facilidade do que objetos mais prximos como exoplanetas que orbitam Prxima Centauri.

A regio focal do Sol inicia-se a cerca de 500 UA (500 vezes a distncia da Terra e do Sol) da estrela. Um telescpio localizado nessa regio permitir que observaes fossem feitas com a mesma resoluo de um telescpio com espelho primrio de cerca de 100 quilmetros de dimetros. Mas levar um telescpio at esse ponto em um rpido intervalo de tempo o problema.

As misses Voyager 1 e Voyager 2 foram as nicas a chegar no espao interestelar e esto, respectivamente, a apenas 159 UA e 132 UA do Sol, mais de 40 anos depois de terem sido lanadas. Para chegar a Prxima Centauri, na velocidade atual a Voyager 1 levaria 40 mil anos.

Para Artur Davoyan, principal autor do projeto recente, o mtodo DEP para viagens espaciais oferece vantagens, mas tambm no to til para viagens longas por apresentar algumas desvantagens.

A navegao a laser, ao contrrio de espaonaves e foguetes convencionais, no requer combustvel a bordo para acelerar. Aqui, a acelerao vem de um laser que empurra a espaonave por presso de radiao. Em princpio, velocidades prximas velocidade da luz podem ser alcanadas com este mtodo. No entanto, os feixes de laser divergem em longas distncias, o que significa que h apenas uma faixa de distncia limitada na qual uma espaonave pode ser acelerada. Essa limitao da navegao a laser leva necessidade de potncias de laser exorbitantes, gigawatts e, em algumas propostas, terawatts, ou coloca uma restrio na massa da espaonave.

Artur Davoyan, em resposta a Science Alert

FEIXES DE PELLETS

Assim o projeto apresentado pelo pesquisador um sistema de feixe de pellets capaz de impulsionar uma carga de at 900 quilos e fazer uma viagem espacial de 500 UA em menos de 20 anos.

No nosso caso, o feixe que empurra a espaonave feito de minsculas balas de pellets, da [ns o chamamos] de feixe de pellets. Cada pellet acelerado a velocidades muito altas por ablao a laser e, em seguida, os pellets carregam seu impulso para empurrar a espaonave.

Ao contrrio de um feixe de laser, os projteis no divergem to rapidamente, permitindo-nos acelerar uma espaonave mais pesada. Os pellets, sendo muito mais pesados ??que os ftons, carregam mais momento e podem transferir uma fora maior para uma espaonave.

ARTUR DAVOYAN

Alm disso, os pellets podem ser impulsionados por um laser de potncia relativamente baixa, devido ao seu tamanho pequeno e pouco peso. Os pesquisadores acreditam que um laser de 10 megawatts de potncia seria suficiente para impulsionar um objeto a uma velocidade de 30 UA por ano, 10 vezes mais que a velocidade inicial da Voyager 1.

A proposta ainda est na fase I de desenvolvimento do programa da NASA. Eles precisam de desenvolver um modelo para testar a efetividade do feixe de pellets para impulsionar objetos. Alm disso, eles tambm vo explorar se o sistema til para fazer viagens a estrelas vizinhas.

Caso esse mtodo realmente seja desenvolvido, o envio de uma espaonave de Lente Solar Gravitacional pode permitir que astrnomos conseguem imagens to boas dos exoplanetas prximos, como Prxima B que podero detalhar atmosferas e detectar bios e at mesmo tecno s.

Os pesquisadores acreditam que a tcnica seja precursora de viagens espaciais interestelares de trnsito rpido.

Fonte: Olhar Digital

Japo e Holanda iro restringir as exportaes de mquinas avanadas de fabricao de chips para a China depois de fecharem um acordo com o governo dos Estados Unidos destinado a dificultar as ambies de Pequim de desenvolver sua prpria indstria de semicondutores e aumentar seu poderio militar.

Segundo a Bloomberg, o acordo trilateral, fechado na sexta-feira aps uma rodada final de negociaes de alto nvel na Casa Branca, estenderia alguns controles de exportao que os EUA adotaram em outubro para empresas sediadas nas duas naes aliadas, incluindo ASML Holding NV, da Holanda, e Nikon Corp. e Tokyo Electron, do Japo.

O acordo ocorre trs meses depois que Washington imps controles unilaterais de exportao que proibiram empresas americanas de vender equipamentos avanados de fabricao de chips para uso em supercomputadores e outras aplicaes militares, como inteligncia artificial, modelagem de armas nucleares e armas hipersnicas, para qualquer empresa chinesa.

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Citando fontes familiarizadas com o assunto, a Bloomberg acrescenta que no h planos para um anncio pblico os detalhes do acordo trilateral devido natureza delicada das discusses. Washington queria dar espao a Japo e Holanda para decidir como comunicar as restries.

Alm disso, ainda no est claro quais mecanismos os pases usaro para impor as restries s suas empresas de ferramentas de chip, e a implementao de fato pode levar meses enquanto os dois pases finalizam os acordos legais.

- As conversas esto em andamento, j h muito tempo, mas no nos comunicamos sobre isso. E se algo sair disso, questionvel se isso se tornar muito visvel -, disse o primeiro-ministro holands, Mark Rutte, na sexta-feira em Haia, em resposta a uma pergunta sobre as negociaes.

- Este um assunto to delicado que o governo holands opta por se comunicar diligentemente, e isso significa que nos comunicamos apenas de maneira muito limitada - acrescentou Rutte.

Uma porta-voz do Conselho de Segurana Nacional da Casa Branca no respondeu imediatamente a um pedido de comentrio. Um porta-voz do Ministrio do Comrcio holands se recusou a comentar.

O governo de Joe Biden vem negociando com os pases h dois anos, mas vinha enfrentando resistncias devido a preocupaes sobre o efeito de um acordo desta natureza em suas empresas de ferramentas para fabricao de chips, particularmente a ASML, Tokyo Electron e Nikon.

De acordo com a Bloomberg, a Holanda impedir a ASML de vender para a China pelo menos algumas mquinas de litografia por imerso, o tipo de equipamento mais avanado na linha de litografia ultravioleta profunda da empresa. O equipamento fundamental para a fabricao de chips de ponta. O Japo estabelecer limites semelhantes para a Nikon.

O acordo uma vitria para Biden, que busca restringir o avano militar de Pequim cortando o pas dos menores semicondutores do mundo. Mas o diretor executivo da ASML, Peter Wennink, alertou que a campanha dos EUA pode ter consequncias no intencionais, prevendo que a China desenvolver a tecnologia em vez de import-la.

- Isso levar tempo, mas no final eles chegaro l - afirmou Wennink.

O Financial Times reporta que empresas de fabricao de chips dos EUA que dominam o setor - Applied Materials, Lam Research e KLA - estavam preocupadas se a mudana anunciada em outubro iria impor restries a eles, mas no ASML e Tokyo Electron. Na poca, Alan Estevez, o principal funcionrio do departamento de comrcio para controles de exportao, justificou a mudana, dizendo que isso provaria aos aliados que os EUA tinham “pele no jogo” e estavam dispostos a tomar decises difceis.

Estevez e Tarun Chhabra, funcionrio do Conselho de Segurana Nacional que a fora motriz por trs da mudana, intensificaram os esforos nos ltimos meses para convencer os aliados durante visitas a Tquio e Haia, acrescenta p FT.

Fonte: Canal Tech

Um asteroide do tamanho de um nibus deve ar pelo extremo sul da Amrica do Sul por volta das 21h da noite desta quinta-feira (26). A previso de que a rocha espacial fique a 3.600 km de distncia da Terra , o que pode ser considerado bem prximo do nosso planeta . A reportagem da BBC News.

O asteroide s foi captado no final da semana ada, pelo astrnomo amador Gennadiy Borisov, que opera em Nauchnyi, na Crimeia -- pennsula ucraniana tomada pela Rssia em 2014.

Aps a decoberta, observaes subsequentes de astrnomos mostram confiana ao apontar que o meteoro no ir atingir o planeta, apesar de entrar no arco ocupado pelos satlites de telecomunicaes mundiais, que ficam a 36 mil km acima da superfcie terrestre.

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A rocha deve atingir sua altitude mais baixa por volta das 21h27 desta quinta-feira.

Especialistas afirmam que mesmo que o meteroro 2023 BU, como foi chamado, estivesse em rota de coliso direta com a Terra, ainda assimm, no causaria danos to grandes.

Com um tamanho estimado de 3,5m a 8,5m de dimetro, a rocha provavelmente se desintegraria no alto da atmosfera. No entanto, produziria uma bola de fogo visvel.

Segundo cientistas agncia espacial americana (NASA), a rbita do 2023 BU ao redor do Sol ser modificada por sua agem pela Terra. A gravidade do planeta Terra vai atrair e ajustar a sua trajetria pelo espao.

"Antes de encontrar a Terra, a rbita do asteroide ao redor do Sol era praticamente circular, o que corresponde aproximadamente rbita da Terra, levando 359 dias para completar sua rbita ao redor do Sol", informou a agncia em comunicado.

"Aps o encontro, a rbita do asteroide ser mais alongada, movendo-se para mais ou menos o meio do caminho entre as rbitas da Terra e de Marte em seu ponto mais distante do Sol. O asteroide vai completar ento uma rbita a cada 425 dias."

Nos ltimos anos, h um grande esforo em andamento para que asteroides de maiores propores sejam encontrados para que no causem danos caso cheguem atingir a terra.

Fonte: IG