O cncer continua sendo a principal causa de morte no mundo, com mais de 19 milhes de casos em 2020. Quanto mais cedo for detectado, maiores so as chances do paciente se recuperar. No entanto, os mtodos de deteco atuais so invasivos e caros.
No futuro, as formigas podem virar o jogo agindo como um novo tipo de biodetector muito mais vel. Seu poderoso olfato pode at substituir equipamentos sofisticados, conseguindo distinguir diferenas moleculares sutis em amostras biolgicas.
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DIAGNSTICO DE CNCER EM AMOSTRA DE URINA
Um novo estudo mostra que essa habilidade pode detectar o cncer em amostras de urina, a princpio em ratos de laboratrio.
Os pesquisadores descobriram que as formigas podem distinguir amostras de clulas cancergenas e saudveis pelo cheiro.
A equipe treinou dois grupos de formigas (“Formica fusca”), conhecidas pelo rpido aprendizado e boa memria, a distinguir o cheiro da urina de um camundongo saudvel a de um portador de tumores cancergenos humanos usando uma recompensa feita de gua com acar.
Foram necessrias apenas trs sesses de treinamento para elas conseguirem discriminar os odores.
RESULTADOS DA PESQUISA
Aps o treinamento, as formigas aram mais tempo procurando pela recompensa e, automaticamente, forneceram um sinal preciso da presena ou ausncia de cncer. A anlise qumica inclusive revelou que as molculas na urina dos camundongos com cncer so realmente diferentes. Alm disso, quanto maior o tumor, mais diferente so os odores.
No entanto, as formigas no mostraram diferena na capacidade de detectar a presena de pequenos ou grandes tumores, ou seja, elas farejam ambos da mesma forma.
Embora os resultados sejam promissores, ainda h muito trabalho a ser feito antes do uso no mundo real em ambientes clnicos, conclui o estudo publicado recentemente na Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences.
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“Nosso mtodo precisa de mais validaes usando diferentes tipos de tumores/cncer e, mais importante, amostras de origem humana, antes de ser considerado adequado como teste de rotina para o rastreamento do cncer”, dizem os pesquisadores.
Fonte: Olhar Digital
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