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Brasil : Comando de Fronteira Solimes/8 BIS lidera operao estratgica na Terra Indgena Vale do Javari
Enviado por alexandre em 09/05/2025 00:50:21


O Comando de Fronteira Solimes/8 Batalho de Infantaria de Selva (8 BIS) conduziu uma operao integrada de grande relevncia estratgica na Terra Indgena Vale do Javari, situada em uma das regies mais remotas da Amaznia. A ao contou com a cooperao da Fundao Nacional dos Povos Indgenas (FUNAI) e da Polcia Militar do Estado do Amazonas, reafirmando a presena do Estado Brasileiro na faixa de fronteira e fortalecendo a proteo aos povos originrios.

Com base operacional instalada na regio dos rios Itu e Itaqua, a atividade conjunta teve como foco a dissuaso de prticas ilcitas, o reforo da segurana local e o amparo institucional a uma das reas de maior sensibilidade geopoltica do pas. A Terra Indgena Vale do Javari, com uma rea de 85.445 km — maior que a ustria — abriga 6.317 indgenas aldeados de 26 etnias, alm de mais de 2.000 indgenas isolados, constituindo a maior concentrao de povos no contatados do planeta.

A atuao do Comando de Fronteira Solimes/8 BIS representa o compromisso permanente com a defesa da soberania nacional, a preservao ambiental e a proteo dos povos indgenas. A operao interagncias evidencia a importncia da cooperao entre diferentes instituies para que a lei e a ordem cheguem aos pontos mais isolados da Amaznia, promovendo estabilidade, dissuaso de ilcitos e garantia dos interesses estratgicos do Brasil.

Comando Militar da Amaznia celebra o Dia das Comunicaes com homenagem ao legado de Rondon s1o4j


Manaus (AM)– O Comando Militar da Amaznia (CMA) celebrou, no dia 7 de maio, o Dia da Arma de Comunicaes com uma formatura alusiva, realizada pelo 1 Batalho de Comunicaes e Guerra Eletrnica de Selva (1 B Com GE Sl), em Manaus. A cerimnia destacou o papel estratgico da Arma e homenageou seu Patrono, o Marechal Cndido Mariano da Silva Rondon, referncia nacional em integrao territorial e respeito aos povos originrios.
A solenidade foi presidida pelo Comandante da 12 Regio Militar, General Alvarenga, e contou com a presena de autoridades civis e militares, alm de familiares do Marechal Rondon: o Coronel de Comunicaes Veterano Benjamin Acioli Rondon, o Sr. Sergio Ricardo Nunes Rondon, e o Major PMAM Diego Sid Pinto Rondon.
Durante a cerimnia, foi lida a Ordem do Dia alusiva data, pelo Comandante do 1 B Com GE Sl, Tenente-Coronel Regueira. Em seguida, a tropa desfilou em continncia ao Comandante da 12 Regio Militar.
A celebrao relembrou a trajetria do Marechal Rondon, que liderou expedies em reas inexploradas da Amaznia e instalou mais de dois mil quilmetros de linhas telegrficas, integrando regies remotas ao restante do pas. Seu lema “Morrer se preciso for, matar nunca” imortalizou seu esprito pacifista e o fez ser indicado ao Prmio Nobel da Paz, em 1957.
Criada em 1956, a Arma de Comunicaes conhecida como a “Arma do Comando”, por garantir, em todos os nveis, a ligao entre os chefes militares e as tropas em operao. Sua atuao vai alm do campo de batalha, abrangendo hoje misses cibernticas, controle do espectro eletromagntico e apoio a grandes eventos e operaes de Garantia da Lei e da Ordem.
Na Amaznia, onde os desafios geogrficos e logsticos exigem inovao permanente, os comunicantes mantm vivo o legado de Rondon, enfrentando com coragem e competncia os desafios das Operaes Multidomnio edaeradigital.

Dia da Vitria: 80 anos depois, o Brasil reverencia seus heris da liberdade Heris sempre lembrados 1byj


H exatos 80 anos, em 8 de maio de 1945, a Europa calava seus canhes e celebrava o fim de um dos captulos mais sombrios da histria humana. Para o Brasil, essa data vai alm da memria global: ela exalta a bravura de nossos soldados e eterniza a Fora Expedicionria Brasileira (FEB) como um dos mais nobres smbolos de coragem, sacrifcio e amor ptria — um legado que inspira geraes e honra a histria do nosso pas.

A vitria que uniu naes e imortalizou brasileiros

O Dia da Vitria, celebrado mundialmente neste 8 de maio, representa a rendio incondicional das foras do Eixo aos Aliados e o fim oficial da Segunda Guerra Mundial na Europa. A data lembrada como tributo ao esforo militar e resistncia democrtica. No Brasil, tambm o momento de honrar os 25 mil combatentes da FEB, que levaram o nome da ptria aos campos de batalha italianos e regressaram como heris da liberdade.

Da neutralidade ao combate: quando o Brasil respondeu ao chamado da histria

Inicialmente neutro, o Brasil entrou no conflito aps ataques a seus navios mercantes por submarinos nazifascistas. Em resposta, formou a Fora Expedicionria Brasileira — um feito sem precedentes em sua histria militar. Integrada ao 5 Exrcito dos Estados Unidos, a FEB atuou com destaque em batalhas decisivas como Monte Castello, Montese e Fornovo di Taro, consolidando-se como um dos smbolos mais fortes do papel do pas na luta contra o totalitarismo.

O Dia da Vitria e a profisso militar: um elo que transcende o tempo

O 8 de Maio no apenas relembra a vitria militar. Ele ressalta o que h de mais autntico na profisso militar: a entrega total misso, o enfrentamento do perigo em nome da coletividade, e a vivncia de valores que formam o carter das Foras Armadas. Nas dificuldades da guerra, os soldados brasileiros demonstraram que o servio ptria uma vocao marcada por coragem, resilincia e profundo senso de dever — qualidades que seguem vivas no Exrcito Brasileiro contemporneo.

2025: o Brasil celebra, recorda e se compromete

Neste ano em que a FEB completa 80 anos de sua criao, o Dia da Vitria adquire um brilho ainda mais intenso. a ocasio de agradecer aos veteranos, reverenciar os que tombaram e renovar o compromisso do Exrcito Brasileiro com seus valores fundadores. Mais que uma efemride, o 8 de maio um lembrete da responsabilidade que o presente carrega em preservar os ideais conquistados com tanto sangue e sacrifcio.

O Dia da Vitria mais do que uma data histrica — um pacto eterno com a liberdade. E o Exrcito Brasileiro, fiel ao legado da FEB, segue de cabea erguida entre as instituies nacionais que se sacrificam pela paz, pela justia e pela dignidade humana.



Brasil : Brasil tem 57 milhes de pessoas em cidades com baixo desenvolvimento
Enviado por alexandre em 09/05/2025 00:44:20

Saneamento b
Rio poludo: cidade em situao crtica em desenvolvimento urbano (Foto: Carolina Gonalves/ Agncia Brasil)
Por Vitor Abdala, da Agncia Brasil 25665p

RTO DE JANEIRO – Estudo divulgado nesta quinta-feira (8) pela Firjan (Federao das Indstrias do Rio de Janeiro) mostra que 47,3% dos municpios do pas tinham ndice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) baixo ou crtico, em 2023.So 57 milhes de pessoas que vivem nesses locais, de acordo com o levantamento.

A pesquisa mostra que 4,5% dos municpios tinham IFDM crtico e 42,8%, IFDM baixo.Por outro lado, 48,1% tinham IFDM moderado e 4,6%, IFDM alto.

A mesma pesquisa mostra, no entanto, que, em uma dcada, houve melhora no ndice de desenvolvimento humano municipal do pas. Em 2013, 36% dos municpios estavam na categoria de IFDM crtico e 41,4% em IFDM baixo, que reuniam, juntos, 103,8 milhes de habitantes. Aqueles com IFDM moderado eram 22,4% e aqueles com IFDM alto, 0,2%.

Para calcular o IFDM, oestudo leva em considerao indicadores de emprego e renda, sade e educao em cada municpio brasileiro.A pontuao varia de 0,000 a 1,000.

Os critrios, portanto, so diferentes do ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) calculado pela Organizao das Naes Unidas e divulgado na tera-feira(6).

A Firjan considera indicadores como mercado de trabalho formal, Produto Interno Bruto (PIB) per capita, diversidade econmica, taxa de pobreza, educao integral, abandono escolar, educao infantil, formao docente, gravidez na adolescncia, bitos infantis, cobertura vacinal, internaes sensveis ateno bsica e ao saneamento inadequado, entre outros.

considerado IFDM crtico aquele municpio que pontua menos de 0,400. Uma pontuao entre 0,400 e 0,599 considerado IFDM baixo. De 0,600 a 0,799 o IFDM classificado como moderado. J municpios com 0,800 ou mais entram na categoria de IFDM alto.

A mdia do IFDM do pas subiu de 0,4674 em 2013 para 0,6067 em 2023, um aumento de 29,8%. Nesse perodo, 5.495 dos municpios brasileiros (99% do total) tiveram melhora no ndice.


Os municpios com at 20 mil habitantes, segundo a pesquisa, apresentaram um crescimento mais acelerado em comparao com as cidades com mais de 100 mil habitantes

O indicador de educao foi o que mais evoluiu nesses dez anos, com um avano de 52,1%. Mesmo com a melhoria geral da situao do IFDM,55 municpios apresentaram retrocesso.

Alm disso, o economista-chefe da Firjan, Jonathas Goulart, destaca que ainda h muitos municpios com ndice baixo ou crtico.

“Se a gente pegar o padro de desenvolvimento desses municpios com desenvolvimento crtico apresentado de 2013 a 2023 e projetar para saber em quanto tempo eles vo chegar no nvel de desenvolvimento dos municpios com alto desenvolvimento, a gente percebeu que esses municpios com nvel de desenvolvimento crtico s vo chegar no padro das cidades com alto desenvolvimento em 2046”.

“Ento a gente pode falar que os municpios menos desenvolvidos esto com 23 anos de atraso em relao aos municpios com alto desenvolvimento. Aqui a gente j comea a perceber que existe uma discrepncia muito grande, so dois pases completamente diferentes. Apesar de a gente ter um pas que regido pela mesma Constituio e dentro de um mesmo regime poltico”.

A pesquisa mostrou que a maior parte dos municpios com IFDM crtico ou baixo esto nas regiesNorte e Nordeste. Juntas, as duas regies contabilizam 87% de seus municpios nessa faixa de IFDM.

Os 14 estados com maior percentual de municpios com desenvolvimento baixo ou crtico esto nessas regies.No Amap, 100% dos municpios esto nessa situao.

Em seguida, aparecem Maranho (77,6%), Par (72,4%) e Bahia (70,5%). Rondnia e Cear apresentam situao melhor, com percentuais de 26% e 29,1%, respectivamente.

Por outro lado, Sul, Sudeste e Centro-Oeste possuem, em conjunto, apenas cerca de 20% de seus municpios nessa situao.

Em So Paulo, o percentual de apenas 0,3%. O Rio de Janeiro o pior estado dessas trs regies, com um percentual de 31,8% (acima de Rondnia e Cear).

Municpios 64o8

Os dez municpios com os maiores IFDM ficam em So Paulo ou no Paran. A lista liderada por guas de So Pedro (0,8932), municpio paulista que tem economia voltada para o turismo.

Em segundo lugar aparece So Caetano do Sul, tambm em So Paulo (0,8882). Em terceiro lugar, Curitiba a capital mais bem posicionada, com 0,8855.

Completam a lista dos dez melhores ndices Maring (PR), com 0,8814; Americana (SP), com 0,8813; Toledo (PR), com 0,8763; Marechal Cndido Rondon (PR), com 0,8751; So Jos do Rio Preto (SP), com 0,8750; Francisco Beltro (PR), com 0,8742; e Indaiatuba (SP), com 0,8723.

Alm de Curitiba, as capitais com melhores ndices so So Paulo (0,8271), Vitria (0,8200), Campo Grande (0,8101) e Belo Horizonte (0,8063).

Na outra ponta, os dez municpios com piores ndices ficam no Norte e Nordeste. A ltima colocao ficou com Ipixuna (AM), com 0,1485, seguido por Jenipapo dos Vieiras (MA), com 0,1583; Uiramut (RR), com 0,1621; Juta (AM), com 0,1802; Santa Rosa do Purus (AC), com 0,1806; Oeiras do Par (PA), com 0,2143; Fernando Falco (MA), com 0,2161; Limoeiro do Ajuru (PA), com 0,2420; Melgao (PA), com 0,2429; e Curralinho (PA), com 0,2431.

As cinco capitais com piores IFDM so Macap (0,5662), Boa Vista (0,6319), Belm (0,6390), Salvador (0,6442) e Manaus (0,6555). Entre as capitais, apenas Florianpolis teve piora no IFDM, de 2013 para 2023. Fortaleza e Macei tiveram os principais avanos no indicador, nesse perodo.

Brasil : Ibama multa 242 pessoas por incndios criminosos em 2024
Enviado por alexandre em 09/05/2025 00:25:59

Queimadas no ano ado bateram recorde no pas

Os incndios florestais que devastaram mais de 30 milhes de hectares no pas, ao longo do ano ado, foram causados, em grande medida, por atividades criminosas. o que aponta o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renovveis (Ibama), que emitiu autuaes contra centenas de pessoas.

"O Ibama identificou e est punindo 242 pessoas por conta desses grandes incndios criminosos em 2024. Outros casos ainda esto sob anlise. Esses 242 incluem multas e outras medidas istrativas que somam mais de R$ 460 milhes", afirmou nesta quinta-feira (8) o diretor de Proteo Ambiental da autarquia, Jair Schmitt, em coletiva de imprensa para apresentar dados sobre desmatamento e incndios nos primeiros meses de 2025.

"Uma das aes que ns estamos fazendo em relao preveno identificando reas propriedades de maior risco desses incndios e estamos fazendo notificaes eletrnicas, notificaes por edital, para que os proprietrios adotem medidas e saibam que o Ibama est monitorando", acrescentou o diretor.

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A autarquia ambiental tambm informou que est mantendo e ampliando a presena de equipes de patrulhamento em campo nas reas mais crticas.

O volume de queimadas no ano ado superou em 79% o tamanho do territrio incendiado no ano anterior, equivalente a uma rea do tamanho da Itlia, segundo apurou o MapBiomas. O quadro foi agravado, na avaliao de tcnicos do governo federal, pela seca extrema que afetou o pas, especialmente na Regio Norte.

"Foram dois anos seguidos de seca grave na Amaznia. Isso tem a ver com os efeitos das mudanas climticas, o El Nio com o aquecimento do Atlntico Norte, seca na Amaznia, a floresta fica mais vulnervel, e a os incndios foram de magnitude muito maior", explicou o secretrio extraordinrio de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministrio do Meio Ambiente e Mudana do Clima, Andr Lima.

J nos dados de 2025, segundo o secretrio, se observa reduo de at 70% nos focos de calor da Amaznia, entre janeiro e abril, e queda de mais de 90% dos focos de calor no Pantanal, os dois biomas mais castigados nos ltimos anos.


Apesar da situao climtica mais favorvel, o governo verificou um aumento dos focos de desmatamento tanto na Amaznia quanto no Cerrado no ltimo ms de abril, o que acendeu um alerta para adoo de medidas que possam reverter o cenrio, que ainda de reduo dos indicadores, em termos acumulados.

Fonte: Agncia Brasil

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Brasil : Maior felino das Amricas, tima nadadora e de famlia? Descubra 6 curiosidades sobre a ona-pintada
Enviado por alexandre em 07/05/2025 00:40:46



A ona-pintada (Panthera onca) um cone da biodiversidade sul-americana e uma das grandes representantes da fauna brasileira.

Ela conhecida por muitos nomes: jaguar, ona-preta, jaguaret, yaguaret. Mas, independentemente do ttulo, a ona-pintada (Panthera onca) um cone da biodiversidade sul-americana e uma das grandes representantes da fauna brasileira. Presente na Amaznia, ela tambm habita outros biomas como o Pantanal, Cerrado, Mata Atlntica e Caatinga.

Leia tambm: Onas pintadas so diferentes na Amaznia e no Pantanal

Para entender mais sobre esse felino enigmtico, o Portal Amaznia conversou com o bilogo Rogrio Fonseca, que revelou curiosidades surpreendentes sobre a vida e os hbitos dessa verdadeira diva da floresta.


Segundo o Centro Nacional de Pesquisa e Conservao de Mamferos Carnvoros (Cenap), cerca de 50% da populao mundial de onas-pintadas vive no Brasil. No entanto, a destruio do habitat e a caa ilegal colocam a espcie em risco. “Ela encontrada em diversos biomas brasileiros, mas est especialmente ameaada na Mata Atlntica e na Caatinga”, explica Rogrio.

Na Amaznia, seu habitat mais preservado, a ona-pintada desempenha um papel fundamental no equilbrio ecolgico, atuando como predador de topo na cadeia alimentar.

A ona-pintada o maior carnvoro da Amrica do Sul e o terceiro maior felino do mundo, atrs apenas do tigre e do leo. Ela tambm o nico representante do gnero Panthera nas Amricas — o mesmo dos lees, leopardos e tigres.

Desde os tempos pr-colombianos, a ona smbolo de fora e poder para diversas culturas indgenas. “Ela exerce uma funo ecolgica importantssima, controlando populaes de outras espcies e mantendo o equilbrio dos ecossistemas”, destaca o bilogo.

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Me dedicada

Apesar da fama de solitria, a ona-pintada possui vnculos sociais, especialmente entre mes e filhotes. “A fmea cuida intensamente da cria por at dois anos. Durante esse tempo, ensina o filhote a caar, reconhecer o territrio e identificar ameaas — como machos dominantes que podem representar perigo”, explica Rogrio.

A ninhada geralmente tem um ou dois filhotes, e a reproduo pode ocorrer ao longo de todo o ano, desde que as condies ambientais e hormonais da fmea estejam favorveis.

Leia tambm: Portal Amaznia responde: como as onas ensinam seus filhotes a sobreviver?
A ona-pintada possui vnculos sociais, especialmente entre mes e filhotes. Foto: Rubens Fraulini/Divulgao/Refgio Bela Vista
Mordida imbatvel

A ona-pintada possui a mordida mais forte entre todos os felinos do planeta. Essa fora extraordinria permite que ela perfure o crnio de suas presas — como os jacars, comuns na Amaznia. “Ela ataca a parte de trs do pescoo e faz uma compresso cervical poderosa. Isso permite quebrar a base do crnio ou a espinha dorsal da presa com um nico golpe”, explica o especialista.

Essa tcnica de caa mostra como a ona altamente adaptada a seu ambiente e s presas disponveis.
https://www.youtube.com/watch?v=D1PicodlH0o
Nadadora de elite

Se o apelido de “diva” no bastasse, a ona-pintada tambm poderia ser chamada de “Michael Phelps da Amaznia”. Isso porque uma exmia nadadora, sendo frequentemente avistada atravessando rios, igaraps e reas alagadas. Essa habilidade ajuda na caa, na locomoo e at na regulao da temperatura corporal.


Caadora da noite

A ona-pintada predominantemente noturna, com maior atividade ao entardecer e noite. No entanto, pode mudar seu comportamento de acordo com o padro das presas. Entre seus alvos principais esto queixadas, catetos, antas e capivaras.

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Brasil : Atlas da Amaznia Brasileira busca descontruir esteretipos da regio
Enviado por alexandre em 07/05/2025 00:34:46

Levantamento da Fundao Heinrich Bll no Brasil

O Atlas da Amaznia Brasileira foi lanado nesta segunda-feira (5) pela Fundao Heinrich Bll no Brasil, e busca desconstruir esteretipos da regio com um contedo que contribui para uma mudana urgente de perspectiva, para que pessoas do pas e do mundo possam conhecer a Amaznia novamente, desta vez sob a perspectiva dos diversos habitantes da regio.

Trata-se de uma publicao indita com 32 artigos que abordam os desafios, os saberes e as potncias da maior floresta tropical do planeta. A iniciativa busca ampliar o debate sobre justia climtica e territorial em um ano marcado pela realizao da COP30 na Amaznia brasileira. Entre os 58 autores e autoras, esto 19 indgenas, cinco quilombolas e dois ribeirinhos.

Para o coordenador da rea de Justia Socioambiental da Fundao Heinrich Bll no Brasil e co-organizador do atlas, existe uma viso de que a Amaznia s floresta, mas existe uma riqueza singular na regio que muitas vezes fica invisibilizada.

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“A gente mal sabe que 75% da populao da Amaznia urbana. Tem povos e comunidades que h muito tempo trabalham na relao com a natureza, com formas de proteo e preservao ambiental com a construo de um bem viver cada vez mais sustentvel. preciso colocar quem est nos territrios para ter um papel de protagonista nesses debates.”

Segundo da Fundao, entre 2019 e 2022, a Amaznia registrou recordes de desmatamento (principalmente para abertura de pastagem para criao de gado); o garimpo ilegal em reas protegidas (principalmente em terras indgenas da regio amaznica) cresceu em 90%; e cidados estimulados pelo avano da extrema direita se armaram – entre 2018 e 2022 o nmero de pessoas com registro de armas na Amaznia Ocidental aumentou 1.020%.

Ao mesmo tempo, em 2022 a Amaznia reuniu mais de um quinto dos assassinatos de defensores do meio ambiente em todo o mundo: foram 39 ativistas assassinados na regio naquele ano.

CRISES

Bras

Foto: Reproduo

Em 2023, o mundo teve o s cenas da crise humanitria vivida pelo povo indgena Yanomami, cujo territrio, nos anos anteriores, foi tomado pela atividade garimpeira ilegal.

No mesmo ano, a Amaznia foi assolada por uma intensa crise climtica, com secas extremas e rios alcanando os mais baixos nveis j registrados, o que, alm da morte de animais, impactou sua extensa infraestrutura fluvial, levando escassez de gua potvel e alimentos, alm da dificuldade de o a aparelhos pblicos.

Os danos no foram totalmente superados e outra seca atingiu a regio em 2024. No mesmo ano, o bioma amaznico concentrou o maior nmero de focos de incndio dos 17 anos anteriores, e o impacto da fumaa na qualidade do ar prejudicou a sade de milhares de pessoas – sendo transportada pela atmosfera para outros estados das regies Centro Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.

Outros biomas que compem a Amaznia Legal, como o Pantanal e o Cerrado, tambm atingiram recordes de queimadas.

Assim, na avaliao da fundao, os ltimos anos parecem ter desenhado um futuro sombrio para a Amaznia e sua populao, seja pelos impactos do colapso climtico na regio, seja pelas disputas polticas que ditam no apenas o ritmo da intensificao de crimes ambientais (cada vez mais organizados pelas faces do trfico de drogas nos territrios), mas os interesses econmicos que orientam grandes projetos para a regio.

“Em contrapartida, a Amaznia territrio de uma efervescente mobilizao de movimentos sociais, coletivos e organizaes socioambientais que tm se tornado linha de frente das discusses envolvendo tanto a gesto territorial regional, quanto a agenda climtica global", diz a fundao.

"Essa mobilizao envolve a valorizao dos modelos de pensamento dos povos e comunidades, que constroem relaes com o territrio e seus seres bastante distintas daquelas que guiam os setores responsveis pelo iminente colapso climtico”,

CRIME ORGANIZADO

No artigo Crime Organizado, os autores Aiala Colares Couto (professor e pesquisador na rea de geografia da Universidade do Estado do Par – UEPA) e Regine Schnenberg (Fundao Heinrich Bll) traam as dinmicas das faces criminosas na regio amaznica.

Segundo eles, importantes rotas do trfico de drogas am pela Amaznia brasileira e controlar essas rotas e os mercados locais se tornou o objetivo das faces. Com a profissionalizao do narcotrfico e sua relao com os crimes ambientais, a regio vive um processo de interiorizao da violncia.

“Estudos apontam que, desde os anos de 1980, a bacia amaznica utilizada pelo crime organizado. Na poca, como um importante corredor para o escoamento de cocana que entrava pelas fronteiras do Brasil com os pases andinos, principalmente Bolvia, Colmbia e Peru, que at hoje se destacam como os maiores produtores de cocana do mundo”, dizem os autores.

De acordo com Aiala e Regine, faces criminosas que antes atuavam na Regio Sudeste aram a ter mais presena na Amaznia, tais como, o Primeiro Comando da Capital (PCC), de So Paulo, e o Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro.

Alm disso, faces regionais aram a se organizar na regio instituindo relaes de poder e controle dos territrios, a exemplo da Famlia do Norte (FDN) do Amazonas e Comando Classe A (CCA) do Par, fazendo alianas e enfrentamento aos grupos faccionais no-regionais, algo que contribuiu de forma significativa para os conflitos violentos na Amaznia.

Segundo os autores, a relao entre o narcotrfico e os crimes ambientais se d por meio de atividades ilegais como explorao ilegal de madeira, contrabando de minrios (mangans e cassiterita) e grilagem de terras.

Essas atividades vm sendo financiadas pelo crime organizado nos ltimos anos, principalmente como estratgia de lavagem de dinheiro.

“Em relao ameaa aos territrios indgenas, destacam-se a expanso do garimpo ilegal do ouro e a invaso desses territrios por integrantes de faces criminosas, aliciando jovens indgenas e alterando o cotidiano das comunidades", dizem os pesquisadores, que alertam para o alcance desse impacto.

"Tambm se enfatiza a aproximao a esses povos gerada pelos vrios meios de transporte das drogas, seja via estradas prximas ou interligadas s Terras Indgenas, pelos rios que se conectam a elas ou pela utilizao de aeronaves que pousam em pistas clandestinas construdas ilegalmente nas reas protegidas.”

Nascido no quilombo de Menino Jesus de Pitimandeua, no municpio de Inhangapi, no Par, o pesquisador Aiala diz que h uma dificuldade na ao do Estado no que diz respeito agilidade do processo de interveno no combate ao crime organizado.

“O crime organizado no a por processos burocrticos para agir. A agilidade do crime organizado em suas mltiplas conexes acaba se sobrepondo s aes governamentais que dependem de recursos financeiros e da desburocratizao por parte do governo”.

A FUNDAO

A Fundao Heinrich Bll uma organizao poltica alem presente em mais de 42 pases. Promover dilogos pela democracia e garantir os direitos humanos; atuar em defesa da justia socioambiental; defender os direitos das mulheres e se posicionar como antirracista so valores que impulsionam as ideias e aes da fundao.


No Brasil, a Fundao apoia projetos de diversas organizaes da sociedade civil, organiza debates e produz publicaes gratuitas. No campo da justia socioambiental, busca fortalecer o debate pblico que alie a defesa do meio ambiente garantia dos direitos dos povos do campo e da floresta. A fundao completa 25 anos de atuao no Brasil.

Fonte: Metrpoles

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