Estudante de 19 anos do Colgio de Aplicao da Universidade Federal de Viosa (UFV) diz ter ficado surpresa com a nota
“Eu esperava ter ido bem, mas a nota mxima na redao foi uma surpresa para mim, porque sempre fui melhor em exatas”, diz a nica estudante de escola pblica do pas a alcanar a nota mxima na redao do Exame Nacional do Ensino Mdio (Enem) de 2024.
A notcia foi dada na ltima segunda-feira (13) pela sua me, enquanto Samille Leo Malta estava na academia para conter a ansiedade com o resultado. “Filha, voc nota mil”, e assim a aluna do Colgio de Aplicao da Universidade Federal de Viosa (CAp-Coluni) descobriu.
Aos 16 anos, Samille se mudou de Virginpolis, no interior de Minas Gerais, para estudar no colgio em Viosa. L, a estudante diz ter feito “os melhores amigos da vida”, alm de ter aprendido a estudar de uma forma diferente. A redao nota mil foi resultado dessa imerso no mundo dos estudos. “Eu tinha dificuldades em me expressar, fiz cursinho de redao, aprendi as frmulas, mas o que me valeu muito foi o contedo que aprendi nas aulas de histria, geografia e outras matrias. Aprendi a sentir o tema, a refletir sobre ele e a ter senso crtico sobre as coisas da vida. Isso fez a diferena na minha redao.”
assessoria da UFV, Samille disse que foi relembrando as aulas de histria sobre a escravido dos negros no Brasil e a viso crtica sobre o racismo e os valores multiculturais, discutidos em muitas matrias, que a ajudaram a fechar o tema “Desafios para a valorizao da herana africana no Brasil”, proposto para o Enem. “Infelizmente, no Brasil, as escolas no mostram que muitos de nossos hbitos vm da cultura africana e nem os governos valorizam as tradies, as crenas e as manifestaes artsticas da cultura negra”, escreveu na redao.
Com a nota mil obtida e um timo desempenho em outras matrias, Samille acredita que est muito perto de entrar para o to sonhado curso de medicina. “Ainda no sei onde vou estudar, vai depender das notas do Sisu (…). Agora eu s posso dizer que estou muito feliz”, destacou Samille.
Para Alessandra Tostes, diretora do CAp-Coluni, o desempenho da estudante reflete a valorizao da escola e da universidade pblica como espaos de atuao de uma equipe comprometida em oferecer uma educao e um ensino alinhados s realidades do pas. “Referenciando nossa histria, estimulamos os estudantes a desenvolverem habilidades e capacidades que contribuam para melhorar o mundo”, afirma a diretora.
Monitoramento contnuoajuda a avaliar se h sinais de alerta
Rafael Cardoso* - Enviado especial
Joo Cunha/Divulgao
Verso em udio
O canto dos pssaros. A vibrao que a ona-pintada emite ao caminhar pela mata. A comunicao entre os pirarucus na profundeza dos rios. No interior da Amaznia, sons da floresta funcionam como uma orquestra harmnica. Mesmo ouvidos destreinados conseguem perceber a sinfonia. Mas, se um dos “instrumentos” desafina ou para de tocar, o descomo tambm evidente.
A analogia entre a msica e a biodiversidade amaznica do bilogo carioca Emiliano Ramalho, de 46 anos, que mora h mais de duas dcadas na floresta. a melhor forma que ele encontrou para explicar como o monitoramento contnuo dos animais ajuda a avaliar o funcionamento do ecossistema e se h sinais de alerta.
O pesquisador Emiliano Ramalho coordena o Projeto Providence, que monitora espcies amaznicas- Marcello Nicolato/Divulgao 4m1u2l
Ramalho diretor tcnico-cientfico do Instituto de Desenvolvimento Sustentvel Mamirau, na cidade de Tef, no Amazonas, uma entidade vinculada ao Ministrio da Cincia, Tecnologia e Inovao (MCTI). Ele coordena desde 2016 o Projeto Providence, que usa sistemas automatizados de som e imagem para estudar as espcies amaznicas. So mais de 40 sensores espalhados pela floresta, que realizam monitoramento em tempo real, 24 horas por dia e setedias por semana.
“Por meio da tecnologia, conseguimos observar um nmero de espcies e tipos de comportamentos que seriam impossveis de monitorar por meios naturais. Ento, muda completamente a perspectiva de observao dos bichos. A tecnologia no exclui a necessidade, muitas vezes, de ter o ser humano indo em campo, mas ela se torna um tipo de stimo sentido nosso”, diz o bilogo.
Emiliano Ramalho j trabalhou especificamente com a contagem de pirarucus, no incio da carreira, e depois se tornou um dos maiores especialistas em ecologia e biologia de onas-pintadas, principalmente em ambientes de vrzea. Em um cenrio que sofre inundaes durante trsa quatromeses por ano, o felino se adapta e a a viver no topo das rvores. O comportamento foi registrado cientificamente pela primeira vez pelo pesquisador.
Cientistas do Instituto Mamirauinvestigam comportamentos das onas-pintadas na Amaznia - Emiliano Ramalho/Divulgao
O bilogo costuma dizer que a “ona-pintada fundamental para a conservao da floresta e a floresta essencial para a sobrevivncia da ona-pintada”. Nesse sentido, o equilbrio social e natural a, necessariamente, por estratgias de conservao da biodiversidade amaznica. esse trabalho, aperfeioadopelos instrumentos tecnolgicos, que move Ramalhoa acreditar em um futuro melhor.
“Para trabalhar na Amaznia, voc precisa ter esperana. Sou otimista, porque a nossa gerao e a prxima ainda vo ter chance de mudar o cenrio de crise. Mas hoje a situao muito crtica, porque no temos de fato mais zona de amortecimento. Se no mudar o paradigma de como deve ser o desenvolvimento da floresta, a gente vai perder a Amaznia”, analisa o bilogo.
Ecologia digital h1819
Uma outra forma de entender as dinmicas climticas da Amaznia olhar para rvores e vegetaes. Esse tem sido o caminho percorrido pelo cientista paulista Thiago Sanna Freire Silva, ecologista digital, como gosta de se intitular, que leciona informtica ambiental na Universidade de Stirling, na Esccia, e coordena projetos de monitoramento de florestas inundveis.
O foco principal do cientistaest em entender como mudanas na hidrologia, no nvel da gua durante secas e cheias, afeta o ecossistema, principalmente em um cenrio em que esses fenmenos se tornaram mais extremos. Para ter uma viso analtica mais ampla, ele escaneia extenses grandes da floresta com a tecnologia light detection and ranging(Lidar), um sensor capaz de emitir lasers, mapear e gerar cenrios em 3D.
“Partimos das seguintes reflexes: se a gente comear a ter secas muito intensas sempre, isso poderia ser uma coisa boapara as rvores. Porque, quando elas esto inundadas, geralmente param de crescer. Ao mesmo tempo, por causa do aumento de temperatura e da reduo de precipitao, durante a poca de seca pode tambm faltar quantidade adequada de gua para elas. E as rvores vo ficar estressadase ainda mais vulnerveis do que em florestas de terra firme”, diz Silva.
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O cientista explica que a anlise ajuda a entender os padres em nveis macroestruturais, a partir de grandes escalas e padres de funcionamento da floresta. E que os resultados so aprimorados ao dialogarem com os estudos em nvel micro e local. Diante do ritmo acelerado de impactos e prejuzos ao ecossistema, preciso pensar primeiro em adaptaes, antes de vislumbrar regeneraes ambientais.
“Um dos grandes problemas dessas grandes crises climticas que a gente no tem como frear, pela velocidade e o tamanho delas. S o que a gente pode fazer se adaptar, entender melhor o que est acontecendo e conseguir prever com antecedncia como essas mudanas vo se acumular ao longo das dcadas. Assim, podemos pensar em estratgias melhores de como preservar essas florestas e ajudar as pessoas que dependem desses ambientes”, projetaSilva.
Ao rastrear a sade das zonas midas durante anos, o cientista distingue as reas que precisam ser protegidas antes que os danos se tornem irreversveis. Enquanto h estudo, h esperana.
“Qualquer cientista que trabalha com ecologia e mudanas climticas vive uma montanha-russa de sentimentos. Em alguns momentos, voc fica completamente pessimista. Em outros, tem uma exploso de otimismo. O mais importante que a gente tem buscado engajamento com as comunidades locais, as pessoas que tm maior capacidade de realmente proteger e fazer diferena. E que s vezes podem at no perceber o poder que elas tm”, diz o pesquisador.
Floresta estressada 4v41
No caso da cientista Luciana Gatti, os sinais do desmatamento e da crise climtica so percebidos no ar. Ela qumica e coordena o Laboratrio de Gases de Efeito Estufa (LaGEE) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desde 2003, atua em pesquisas na rea de mudanas climticas, com foco no papel da Amaznia na emisso e absoro de carbono.
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A medio das emisses de gases do efeito estufa comeou em 2004, na Floresta Nacional do Tapajs, no Par. A partir de 2010, conseguiram expandir os trabalhos para outras localidades da Amaznia. Avies de pequeno sobrevoam pontos especficos da floresta, onde amostras de ar so coletadas e armazenadas em frascos, para posterior anlise em laboratrio.
Com isso, poderia ser calculado se a floresta estava se comportando como fonte ou sumidouro de carbono. Ou seja, se ela mantinha a capacidade de absorver mais gases do efeito estuda do que eram emitidos.
“A primeira constatao foi a de que uma regio da Amaznia muito diferente da outra. A maior parte dos cientistas usa um nmero ou uma taxa e aplica para o bioma inteiro. Vimos que, quanto mais desmatada a floresta, mais a regio tinha perdido volume de chuva e aumentado a temperatura ao longo de 40 anos. E isso acontecia principalmente durante a estao seca, especificamente entre os meses de agosto a outubro, no perodo da seca. Desmatamento no s perda de carbono e emisso de gs estufa. tambm mudana da condio climtica para a floresta que ainda no foi desmatada”, explica Luciana.
Em outras palavras, a floresta que est sendo modificada pelo desmatamento ao redor vive em uma situao de “estresse”.
“Estamos matando a floresta de duas maneiras diferente: direta e indiretamente. A rvore no consegue fazer fotossntese, porque est to seco embaixo da terraque ela precisa fechar o ‘estmago’ para no perder gua e continuar vivendo. E isso explica porque rvores das regies mais desmatadas emitem sete vezes mais carbono do que as das regies menos desmatadas”, diz Luciana.
Malas de amostragem da coleta de carbono na Amaznia -Luciana Gatti/Divulgao v5n4c
Em um cenrio ideal, o balano de carbono da Floresta Amaznica deveria ser neutro, com equilbrio entre emisses e absores. Mas, com o desmatamento, a prpria floresta a a ser fonte de carbono e perde a capacidade de regular o clima. Segundo a cientista, no h outra soluo a no serinterromper a destruio e priorizar projetos de restaurao florestal.
“Ns precisamos de um plano de sobrevivncia para restaurar as reas perdidas da Amaznia. Eu tenho uma sugesto: vamos colocar como meta reduzir o rebanho bovino brasileiro em 44%, j que a principal causa de emisso de gases estufa e a maior parte do desmatamento vira pasto", defende Luciana. “Nosso plano de sobrevivncia plantar rvore. ela que vai abaixar a temperatura, nos proteger das ondas de calor, dos eventos extremos. Quem disse que destruir a floresta progresso ignorante. A salvao dos brasileiros a por salvar a Amaznia. Sejamos todos ativistas”, defende a pesquisadora.
Srie sobre a Amaznia 4l192o
A reportagem faz parte dasrie Trilhas Amaznicas, que abre o ano da 30 Conferncia da ONU sobre Mudanas Climticas (COP30), a ser realizada em Belm, em novembro deste ano. Nas matrias publicadas na Agncia Brasil, povos da Amaznia e aqueles diretamente engajados na defesa da floresta discutem os impactos das mudanas climticas e respostas para lidar com elas.
*A equipe viajou a convite da CCR, patrocinadora do TEDxAmaznia 2024.
Anna Beatriz Rebouas Bezerra, de Barana (RN), tirou mil na redao do Enem. Foto: Pedro Elandro
Dos 12 participantes que conquistaram a nota mxima na redao do Enem 2024, oito so mulheres, de acordo com o balano divulgado pelo Ministrio da Educao (MEC) na ltima segunda-feira (13). Minas Gerais e Rio de Janeiro foram os estados com o maior nmero de candidatos que atingiram a pontuao perfeita, registrando dois estudantes cada. Com informaes da CNN.
Minas Gerais tambm se destacou por ser o nico estado com uma redao nota mil escrita por uma aluna da rede pblica. As demais notas mximas foram conquistadas por estudantes de colgios particulares, evidenciando a desigualdade de o e preparao para o exame.
“A nota mxima em uma escola pblica motivo de muito orgulho, mas tambm mostra o quanto precisamos avanar na equidade educacional”, afirmou uma especialista em polticas educacionais.
O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira) divulgou que a mdia geral da redao neste ano foi de 660 pontos, um avano em relao a 2023, quando a mdia foi de 645 pontos. Entre os participantes da rede pblica, 4.483 obtiveram notas entre 950 e 980, enquanto 215 candidatos alcanaram pontuaes entre 980 e mil.Veja algumas das estudantes nota mil na redao:
O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros e coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, Cludio Falco, disse ao site ac24horas que recebeu com temor a informao de que o governo da Bolvia far intervenes com dragagens e construo de comportas no Rio Acre, em Cobija, cidade boliviana na fronteira com o Brasil atravs de Brasilia, no interior do Acre. De acordo com Falco, o uso de comportas no manancial pode afetar o ritmo das inundaes nos municpios acreanos.
“Tudo que acontece l no Peru, na Bolvia e nos outros municpios que esto acima de Rio Branco, acaba afetando diretamente a capital acreana porque ns somos um dos municpios mais impactados que tem em toda a Bacia do Rio Acre. Fechando as comportas, vai chegar uma hora que vai ter que abrir, e abrindo, pode dar problema em tudo o que est abaixo”, disse o coronel.
Como exemplo do que pode acontecer nos municpios banhados pelo Rio Acre, no Acre, com a implantao de comportas na Bolvia, o coordenador da Defesa Civil da capital lembrou a ocorrncia da alagao histrica em Porto Velho no ano de 2014, a maior dos sculos XX e XXI. Autoridades reconheceram que a barragem da usina concentrou a fora da gua em uma nica queda, aumentando a velocidade e o poder erosivo da gua. “A hidreltrica de Santo Antnio em Rondnia, por exemplo, j causou inundao em Porto Velho, porque a comporta vai segurar a quantidade de gua necessria e depois vai ter que ir abrindo, e acaba tendo um impacto hidrolgico bem grande para o que est abaixo. Enfim, no posso opinar maiores detalhes porque eu no conheo o projeto, de repente um projeto que vai ajudar a eles l e no vai prejudicar a gente, mas eu creio que bem temeroso essa questo”, concluiu Falco.
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Piloto sobrevoando a Amaznia (Imagem: Reproduo/YouTube)
Por Feifiane Ramos, do ATUAL 1d661d
MANAUS — O acidente de avio que causou a morte de duas pessoas em dezembro do ano ado em Manicor (a 1.058 quilmetros de Manaus)gerou debate sobre os desafios e riscos enfrentados por pilotos que sobrevoam a Floresta Amaznica. A floresta densa e condies meteorolgicas adversas causam desorientao e geram riscos aviao, informou o Decea (Departamento de Controle do Espao Areo).
Segundo a FAB (Fora Area Brasileira), a densa vegetao compromete a identificao de pontos de referncia no solo dificultando o voo visual, especialmente noite, quando a floresta permanece em completa escurido. Alm disso, a frequente neblina matinal reduz significativamente a visibilidade. “ noite, a floresta escura, aumentando a dificuldade de orientao”, diz o Decea.
A vegetao densa tambm impede pousos de emergncia, enquanto o clima instvel, com tempestades localizadas, adiciona camadas de complexidade navegao.
Precaues 31j1p
Em vdeos publicados no YouTube, o piloto Alves Tavares, relata a experincia e desafios que sobrevoar na Amaznia. Em um dos vdeos, ele diz que est saindo de Tabatinga com destino para So Paulo de Olivena, que segundo ele, fica a 35 minutos de voo e cita que para “voar na Amaznia preciso ter precaes”.
“Tem muita umidade. Amaznia muito mida. A Amaznia voc tem que tomar algumas preocupaes para voar aqui. Geralmente, para quem no conhece a regio, eu sempre indico fazer voo visual, na parte do dia, at meio-dia”, orienta o piloto, acrescentando que a maioria da Amaznia de “regies isoladas” onde s “h selva bruta”.
Alves Tavares refora que viajar durante o dia, principalmente, antes do meio-dia, a melhor opo para quem no conhece a regio, pois assim o piloto tem melhor viso da rea. Ele orienta tambm sempre olhar as condies meteorolgicas.
Infraestrutura 4i1p4o
A FAB cita tambm que no incomum que aerdromos na regio no possuam homologao da Anac (Agncia Nacional de Aviao Civil) para operaes noturnas devido falta de infraestrutura, como balizamento de pista, iluminao adequada e instrumentos de auxlio navegao.
“A ausncia de infraestrutura bsica limita as operaes nos aerdromos”, destaca o Decea, que acrescenta que, em rota, a infraestrutura mais robusta, com sistemas de radares, frequncias de comunicao e auxlios navegao que asseguram a continuidade dos servios.
Altitude 44c5f
O DECEA esclarece que, em reas habitadas, a aeronave deve manter uma altura mnima de 300 metros acima do obstculo mais alto em um raio de 600 metros. Em reas no habitadas, como a Floresta Amaznica, essa altura pode ser reduzida para 150 metros acima do solo ou da gua, salvo em situaes de pouso ou decolagem.
Mesmo assim, o Decea, diz que a depender das condies climticas e da densidade da floresta, as operaes tornam-se mais desafiadoras em reas remotas, onde os riscos so ampliados pela falta de infraestrutura de apoio e e logstico.
“Ressalta-se tambm que, ao voar sobre a Floresta Amaznica, os pilotos devem evitar depender exclusivamente de navegao visual, realizar operaes noturnas em locais inadequados e voar sem planejamento adequado. Existem reas na floresta que possuem mais riscos para as aeronaves, como as mais remotas e de difcil o, especialmente locais distantes de aerdromos ou infraestrutura de apoio”, cita.
Para melhorar a segurana dos voos na regio, o Decea defende investimentos na infraestrutura aeroporturia e em tecnologia de navegao embarcada. Modernizar os equipamentos das aeronaves e garantir condies bsicas de operao nos aerdromos locais so medidas que podem minimizar os desafios impostos pela floresta e pelo clima amaznico.
A complexidade da regio exige planejamento meticuloso, infraestrutura adequada e tecnologias avanadas para a aviao continuar a operar de forma segura e eficiente sobre a maior floresta tropical do mundo.
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