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Cincia & Tecnologia : Aumenta a procura por detectores de textos gerados por IA
Enviado por alexandre em 06/08/2024 10:28:46

A IA est sendo cada vez mais usada para a produo de textos, o que coloca em risco a autenticidade e a originalidade

A popularizao do uso da inteligncia artificial criou um problema. A tecnologia est sendo cada vez mais usada para a produo de textos, por exemplo. Isso, no entanto, coloca em risco a autenticidade e a originalidade, especialmente em ambientes acadmicos. Por isso, cresce tambm a demanda por detectores de textos gerados por IA.

A preciso desses detectores, no entanto, pode variar significativamente dependendo da complexidade do texto, da lngua, e da sofisticao da IA que o gerou. Uma das principais questes discutidas no meio acadmico o potencial para falsos positivos e falsos negativos.

Falsos positivos ocorrem quando um detector identifica incorretamente um texto escrito por humanos como gerado por IA, enquanto falsos negativos acontecem quando o contedo gerado por IA classificado erroneamente como escrito por humanos. Estes erros podem ter implicaes graves, particularmente em contextos acadmicos em funo de acusaes de plgio.

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O que so auras e como a cincia enxerga esse conceito?

Neste cenrio, fundamental que haja melhorias e atualizaes contnuas nos algoritmos de deteco. At o momento, entretanto, difcil encontrar uma ferramenta que identifique de forma 100% confivel textos gerados por IA e por humanos.

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Vrios experimentos podem ser conduzidos para avaliar o desempenho dos detectores de IA atualmente em uso, revelando resultados muito diferentes entre si. Alguns detectores mostram altas taxas de preciso em ambientes controlados, mas tm dificuldades em identificar textos humanizados ou parafraseados gerados por IA. Esta variabilidade destaca a necessidade de testes e validao contnuos das ferramentas de deteco. As informaes so do The Conversation.

Fonte: Olhar Digital

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Cincia & Tecnologia : Como exploses solares se espalham pelo Sistema Solar
Enviado por alexandre em 05/08/2024 10:29:30

No momento, o nosso Sol est se encaminhando para o seu nvel mximo de atividade – o ponto em que ele est mais ativo no seu ciclo de 11 anos. Talvez ele j tenha at atingido esse pico.

Se voc, por acaso, olhasse para o cu por algumas noites no ms de maio de 2024, haveria boas possibilidades de presenciar um evento espetacular. Para quem mora em latitudes relativamente baixas, havia a rara oportunidade de observar o brilho cintilante vermelho, rosa e verde da aurora do nosso planeta.

Uma poderosa tempestade solar lanou partculas carregadas que se dirigiram Terra em velocidade estonteante. E, enquanto saltavam em volta da atmosfera do nosso planeta, elas geraram vises espetaculares da aurora boreal e austral.

Graas ao enorme poder da tempestade geomagntica, a mais forte das ltimas duas dcadas, as imagens deslumbrantes da aurora boreal foram visveis muito mais ao sul do que o normal – e muito mais ao norte, no caso da aurora austral.

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Algumas pessoas presenciaram apenas um brilho fraco e misterioso, mas outras puderam observar uma mirade de cores – at mesmo em locais distantes do Polo Norte, como Ohio, nos Estados Unidos, e tambm em Londres. E houve relatos de vises ao norte de So Francisco, na Califrnia (EUA).

Este pico da atividade solar pode ter deixado muitas pessoas na Terra encantadas com o espetculo de luzes, mas tambm houve profundos efeitos em outros pontos do Sistema Solar.

Enquanto a maioria de ns se maravilhava com a dana das cores no cu noturno, astrnomos examinavam muito alm da atmosfera terrestre. Eles tentavam observar os estranhos efeitos causados por esses intensos jatos de partculas nos planetas vizinhos e no espao interplanetrio.

"O Sol pode ejetar material em qualquer direo, como um pulverizador de jardim", afirma o professor de fsica espacial Jim Wild, da Universidade de Lancaster, no Reino Unido. "Os efeitos so sentidos em todo o Sistema Solar."

No momento, o nosso Sol est se encaminhando para o seu nvel mximo de atividade – o ponto em que ele est mais ativo no seu ciclo de 11 anos. Talvez ele j tenha at atingido esse pico.

Com isso, o Sol produz mais jatos de radiao e partculas provenientes de erupes solares, alm de eventos conhecidos como ejees de massa coronal (EMC). E, se elas forem lanadas na nossa direo, podem sobrecarregar o campo magntico da Terra – de um lado, causando magnficas auroras, mas, de outro, desencadeando problemas para os satlites e as redes de energia.

Foto colorida mostra c

"Tudo parece estar se agravando agora", afirma o fsico espacial Mathew Owens, da Universidade de Reading, no Reino Unido. "Acho que estamos perto do mximo solar, de forma que podemos ver mais deste tipo de tempestade nos prximos dois anos." Diversas espaonaves esto em torno do Sol, observando de perto toda esta atividade.

Uma delas, a Solar Orbiter, da Agncia Espacial Europeia (ESA, na sigla em ingls), vem estudando o Sol desde 2020, em uma rbita que a coloca na altura de Mercrio.

Atualmente, a espaonave est "no lado mais distante do Sol, para os observadores da Terra", explica o cientista de projetos Daniel Mller, da misso Solar Orbiter da ESA, na Holanda. "Por isso, podemos ver o que a Terra no v."

A tempestade que atingiu o nosso planeta em maio se originou de uma regio ativa de erupes e manchas solares, ejees de plasma e campos magnticos retorcidos na superfcie do Sol, conhecida como fotosfera. A Solar Orbiter conseguiu observar "diversas erupes dessa imensa regio ativa que gira fora da viso da Terra", afirma Mller, alm de raios de luz brilhantes e regies escuras conhecidas como manchas solares, na superfcie do Sol.

Um dos objetivos da Solar Orbiter "relacionar o que est acontecendo no Sol ao que acontece na heliosfera", segundo Mller. A heliosfera uma imensa bolha de plasma que engloba o Sol e os planetas do Sistema Solar, durante sua viagem atravs do espao interestelar. Mller e seus colegas esperam aprender mais sobre onde o vento solar – o fluxo constante de partculas que escapam do Sol e atravessam o nosso Sistema – "sopra para o meio interestelar", explica ele.

"Por isso, estamos particularmente interessados em qualquer elemento energtico sobre o Sol que pudermos encontrar na turbulncia do vento solar." O ciclo atual o n 25. Ele parece ser "significativamente mais ativo do que o previsto", segundo Mller. O nmero relativo de manchas solares o ndice usado para medir a atividade na superfcie visvel do Sol. E, atualmente, ele muito maior do que o observado no pico do ciclo anterior.

A istrao Nacional Ocenica e Atmosfrica dos Estados Unidos (Noaa, na sigla em ingls) havia previsto uma mdia mensal mxima de 124 manchas solares por dia em maio, mas o nmero real foi, em mdia, de 170 – e houve um dia com mais de 240 manchas, segundo Mller. Mas a razo exata do ciclo solar de 11 anos e suas variaes ainda um mistrio.

OS EFEITOS SOBRE CADA UM DOS PLANETAS

Ilustra

Fotos: Getty Images

Os efeitos dessas mudanas da atividade solar se estendem, na verdade, por todo o sistema. Afinal, a Terra no o nico planeta atingido pelas tempestades solares medida que elas se espalham pelo espao interplanetrio. Mercrio, o planeta mais prximo do Sol, tem um campo magntico muito mais fraco que o da Terra (cerca de 100 vezes menor) e sua atmosfera no significativa. Mas a atividade solar pode fazer a superfcie do planeta brilhar com raios X, quando cai o vento solar.

Vnus tambm no tem um campo magntico significativo. Ainda assim, o planeta observa auroras, quando o vento solar interage com a ionosfera venusiana. J em Marte, o efeito da atividade solar mais claro. A espaonave da Nasa chamada Maven (sigla em ingls para Atmosfera e Evolues Volteis em Marte) orbita o planeta e estuda sua atmosfera desde 2014.

"Estvamos na fase de reduo da atividade do ciclo solar 24 [naquela poca]", relembra a cientista planetria Shannon Curry, da Universidade do Colorado em Boulder, nos Estados Unidos. Ela a lder da misso Maven. "Estamos agora chegando ao pico do ciclo 25 e esta recente srie de regies ativas produziu a atividade mais forte j observada pela Maven", destaca ela.

Entre 14 e 20 de maio, a espaonave detectou atividade solar excepcionalmente poderosa em Marte, incluindo uma erupo solar X8.7. As erupes solares costumam receber avaliaes B, C, M ou X (da mais fraca para a mais forte). Os resultados do evento ainda sero estudados, mas Curry observou que uma erupo X8.2 anterior havia resultado em "uma dzia de estudos" publicados em revistas cientficas.

Outra erupo no dia 20 de maio, que foi posteriormente estimada como ainda maior (X.12), lanou raios X e raios gama em direo a Marte. E uma ejeo de massa coronal subsequente emitiu uma grande quantidade de partculas carregadas na mesma direo. As imagens transmitidas de Marte pelo rob Curiosity, da Nasa, revelaram a quantidade de energia que atingiu a superfcie do planeta. Os traos e pontos causados pelas partculas carregadas que atingiram os sensores da cmera geraram imagens de "dana com neve", segundo um comunicado da Nasa imprensa.

J a Maven capturou uma aurora brilhante quando as partculas atingiam a atmosfera de Marte, engolfando todo o planeta em um brilho ultravioleta. As erupes podem causar "aumentos dramticos" da temperatura da atmosfera marciana, segundo Curry. "[A temperatura] pode at dobrar na atmosfera superior. A prpria atmosfera infla. Toda a atmosfera se expande por dezenas de quilmetros – o que fascinante para os cientistas, mas prejudicial para a espaonave, j que, quando a atmosfera se expande, aumenta o arrasto sobre ela.

A expanso da atmosfera tambm pode causar degradao dos painis solares das espaonaves em rbita de Marte, devido ao aumento da radiao. "As duas ltimas erupes causaram mais degradao do que o normalmente esperado para um tero do ano", segundo Curry.

Embora tenha perdido a maior parte do seu campo magntico, Marte "ainda detm campos magnticos remanescentes na crosta – pequenas bolhas sobre todo o hemisfrio sul", afirma Curry. E, durante um evento solar, as partculas carregadas podem iluminar essas bolhas e despertar as partculas. "Todo o lado onde dia se ilumina no que chamamos de aurora difusa", explica Curry. "O cu inteiro brilha. Muito provavelmente, seria visvel para os astronautas na superfcie."

As tempestades solares tendem a se dissipar quando atingem o sistema solar externo, mas ainda causam impactos aos planetas no seu caminho. por isso que Jpiter, Saturno, Urano e Netuno tm auroras, causadas, em parte, pela interao entre as partculas carregadas do Sol e seus prprios campos magnticos.

Mas os astrnomos esto ansiosos para estudar um dos principais efeitos da atividade solar sobre o espao interplanetrio. Trata-se do chamado "vento solar lento", um fluxo mais denso e moroso de plasma e partculas carregadas do Sol. Segundo a astrnoma solar Steph Yardley, da Universidade da Nortmbria, no Reino Unido, a velocidade do vento solar "geralmente classificada em cerca de 500 km/s", mas o vento solar lento cai abaixo deste mnimo. Sua temperatura tambm mais baixa e ele tende a ser mais voltil.

Estudos recentes de Yardley e seus colegas, usando dados da Solar Orbiter, indicam que a atmosfera do Sol, sua coroa, influencia a velocidade do vento solar. Regies com linhas de campo magntico, direo do campo e partculas carregadas "abertas" – que se espalham no espao sem retornar – fornecem um caminho para que o vento solar atinja altas velocidades. J os circuitos fechados sobre algumas regies ativas, onde as linhas do campo magntico no tm princpio nem fim, podem ocasionalmente se partir, produzindo o vento solar lento. A variabilidade do vento solar lento parece ser determinada pelo fluxo imprevisvel de plasma no interior do Sol, que torna o campo magntico particularmente catico.

As erupes de classe X e as ejees de massa coronal observadas em maio transformaram o meio interplanetrio quando lanaram material pelo Sistema Solar. A Solar Orbiter detectou um enorme pico de ons se movendo a milhares de quilmetros por segundo, imediatamente aps a erupo de 20 de maio. O nmero de erros de memria aumentou drasticamente nos computadores a bordo de outras espaonaves – a sonda BepiColombo, atualmente em uma viagem de sete anos at Mercrio, e a Mars Express, em rbita de Marte. Este fenmeno foi causado pelas partculas solares com alta energia que atingiram as clulas de memria.

No dia seguinte aps a ejeo de massa coronal, os magnetmetros a bordo da Solar Orbiter tambm observaram grandes flutuaes do campo magntico em volta da aeronave, como uma enorme bolha de plasma composta de partculas carregadas, que foram lanadas pelo evento e aram pela nave a 1.400 km/s. O aumento da atividade solar uma ddiva para os cientistas.

"Se voc verificar a quantidade de estudos produzidos por fsicos solares, poder quase encontrar um ciclo de 11 anos", afirma Owens. "Todos ns somos cientificamente mais produtivos quando existe muita atividade para estudar." medida que o Sol caminha rumo sua atividade mxima, o Sistema Solar observar cada vez mais atividade fluindo da superfcie da estrela. Todos os planetas observam ao menos parte dessa atividade, mas a Terra quem sofre as maiores consequncias.

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"A Terra quase nica, porque esse clima espacial pode trazer efeitos interessantes sobre a tecnologia humana", explica Wild. "Existe uma dimenso a mais aqui na Terra." E, talvez, esses efeitos antropognicos tambm possam ser sentidos em outros lugares, algum dia."Se voc for viajar para Marte e tiver um voo de seis meses atravs do ambiente interplanetrio, voc poder enfrentar muitos eventos do clima espacial", afirma Wild. "A forma de proteger os astronautas uma questo interplanetria que precisamos comear a estudar."

Fonte: Correio Braziliense

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Cincia & Tecnologia : Juza condena Instagram a indenizar usurio que teve perfil hackeado
Enviado por alexandre em 02/08/2024 15:02:30

A juza Simone Garcia Pena diz que houve falha na prestao de servio porque mecanismos de segurana no impediram invaso

O 5 Juizado Especial Cvel de Braslia condenou a Meta a indenizar um usurio que teve o perfil do Instagram hackeado.

Os invasores trocaram a senha e o e-mail do homem, um bombeiro militar do Distrito Federal, para “[email protected], e aram a utilizar o perfil para aplicar golpes nos seguidores. Segundo a vtima, os hackers receberam R$ 5 mil aps enganar amigos dele.

Na sentena publicada nesta sexta-feira (2/8), a juza Simone Garcia Pena diz que houve falha na prestao de servio por parte da rede social porque os mecanismos de segurana no foram capazes de impedir a invaso.

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“No caso dos autos, constato a violao ao direito de personalidade. O fato de a r no tomar nenhuma providncia concreta para impedir que o nome do autor continuasse sendo usado de forma criminosa, posto que o hacker se utilizou do nome e da imagem do autor para praticar golpes, extrapola o mero dissabor e acarreta desordens na vida do indivduo”, enfatiza a magistrada na deciso.

A juza determinou que a Meta pague R$ 1 mil em indenizao para o usurio.

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Embora a vtima tenha mencionado no boletim de ocorrncia que os golpes aplicados pelos hackers lesaram amigos em R$ 5 mil, a magistrada disse que as provas no foram apresentadas nos autos do processo.

Fonte: Metrpoles

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Cincia & Tecnologia : Tumba da era romana guarda segredo que intriga cientistas
Enviado por alexandre em 01/08/2024 10:32:42

Cientistas de diversas reas tentam revelar a identidade de um esqueleto encontrado dentro da tumba de 2.200 anos

No ano ado, arquelogos localizaram uma tumba de 2.200 anos decorada com murais impressionantes, incluindo pinturas de um co de trs cabeas, centauros e outras criaturas.

Alm disso, encontraram restos mortais no local. O problema que at hoje eles no conseguiram decifrar quem foi enterrado ali.

Esqueleto foi enterrado com diversos objetos.

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Conhecida como Tumba de Crbero, a estrutura fica perto de uma antiga necrpole da poca romana, na atual Itlia.

Dentro dela, estava um esqueleto enterrado de costas.

Ele estava cercado por vrios bens funerrios, incluindo potes de pomada e uma ferramenta de higiene pessoal romana usada para raspar a sujeira, o suor e o leo antes que uma pessoa se banhasse.

O excelente estado de conservao dos ossos impressionou a equipe responsvel pela descoberta.

EXAME DE DNA PODE DECIFRAR MISTRIO

Fotos: Reproduo

Nos ltimos meses, pesquisadores de diversas reas esto tentando decifrar mais sobre o indivduo. A principal teoria que ele tenha sido o “progenitor da famlia para a qual o mausolu foi construdo”.

Amostras antigas de plen da tumba sugerem que o falecido foi tratado com cremes contendo absinto, bem como Chenopodium, um gnero de plantas herbceas com flores tambm chamadas de goosefoot. Os arquelogos ainda aguardam os resultados do DNA, que podem revelar sua ancestralidade.

De acordo com declarao emitida pelo Ministrio da Cultura da Itlia, “o Tmulo de Crbero continua a fornecer informaes preciosas sobre o territrio flegrato”. Este local um grande campo vulcnico localizado perto da antiga cidade de Liternum.

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As informaes obtidas na tumba esto “expandindo o conhecimento do ado e oferecendo oportunidades para pesquisas de natureza multidisciplinar”, concluram os pesquisadores.

Fonte: Olhar Digital

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Cincia & Tecnologia : Por que o lago Maracaibo na Venezuela a 'capital mundial dos raios'?
Enviado por alexandre em 31/07/2024 10:34:17

Com seus 13 mil quilmetros quadrados, o lago Maracaibo, no noroeste da Venezuela, uma das maiores e mais antigas massas de gua da Amrica do Sul. Uma das principais regies petrolferas do planeta, o lago, que tecnicamente uma baa, tornou-se em 2016 “a capital mundial dos raios da Terra”.

O ttulo no por acaso: dados do Sensor de Imagens de Raios, instalado no satlite da Misso de Medio de Precipitao Tropical, da NASA e da agncia japonesa JAXA, confirmaram que o Maracaibo recebe em mdia 233 relmpagos por quilmetro quadrado por ano. O evento conhecido como "relmpago do Catatumbo" porque ocorre no encontro da foz desse rio com o lago.

O fenmeno atmosfrico, que ocorre apenas sobre essa rea relativamente pequena do pas andino, se caracteriza por uma sucesso de tempestades eltricas quase contnuas, que ocorrem diariamente, at 260 noites por ano. Ele ocorre exatamente sobre o pntano formado no local onde o rio Catatumbo desgua, durante 10 horas por dia, a uma frequncia de 280 raios por hora.

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O QUE PROVOCA O RELMPAGO DO CATATUMBO?

x. (Fonte: Getty Images/Reprodu

O relmpago do Catatumbo comea como qualquer raio, dentro das nuvens, quando pequenas partculas e gotculas de gua so elevadas pelas correntes ascendentes, enquanto as partculas maiores de gelo caem devido gravidade.

Durante a coliso dessas partculas, ocorre a transferncia de cargas eltricas: as menores e ascendentes adquirem cargas positivas, enquanto as maiores e descendentes, negativas.

Essa separao de cargas dentro da nuvem tempestuosa cria uma diferena de potencial eltrico (voltagem) que pode resultar em descargas eltricas, os raios, quando essa tenso fica suficientemente grande para quebrar a resistncia do ar.

POR QUE TANTOS RAIOS SE FORMAM SOBRE O LAGO MARACAIBO?

X. (Fonte: Getty Images)

Fotos:Reproduo

A prpria topografia do lago pode explicar o motivo pelo qual tantos raios se formam sobre o Maracaibo. A regio cercada de montanhas que cercam todo o lago, exceto ao norte. Esse "funil" natural canaliza os ventos midos e quentes do mar do Caribe que, ao entrar em contato com o ar frio que desce das montanhas, formam as perigosas nuvens cumulonimbus.

Nesse cenrio sombrio, basta que gotculas de ar mido toquem os cristais de gelo do ar frio para desencadear o show de relmpagos que, segundo os habitantes da regio, so brilhantes o bastante para se ler um jornal noite.

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Alm de visualmente impactante, o relmpago do Catatumbo possui tambm uma importante consequncia ecolgica e cientfica. Isso porque os raios geram oznio na atmosfera terrestre por meio de processos que envolvem a quebra e recombinao de molculas de oxignio. No por acaso essa regio responsvel por quase 10% do oznio atmosfrico da Terra.

Fonte: Mega Curioso

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