Segundo especialistas, quando o cncer diagnosticado cedo, o tratamento cirrgico e o paciente tem chances reais de cura
O cncer colorretal, tambm conhecido como cncer de intestino, um dos tipos mais comuns e graves da doena, afetando principalmente o clon e o reto. A condio costuma se desenvolver a partir de plipos no revestimento do intestino, e os sintomas muitas vezes am despercebidos nas fases iniciais.
Segundo a oncologista Marcela Crosara, do Hospital DF Star, o tumor no intestino tem sido cada vez mais comum no Brasil. “Ele a segunda neoplasia mais frequente entre homens e mulheres, e os fatores de risco so excesso de carne vermelha, alcoolismo e tabagismo, hbitos muito praticados entre brasileiros”, disse em entrevista anterior ao Metrpoles.
A mdica explicou que, se no tratado, o cncer de intestino pode bloquear o intestino do paciente e, em questo de meses, causar a morte. “Por isso sempre chamo a ateno para o exame de colonoscopia, que pode prevenir e detectar precocemente o tumor e, logo, aumentar as chances de cura”, pontuou.
Segundo o Manual MSD, os sintomas dependem da localizao da leso, do tipo, da extenso e das complicaes. Em entrevista anterior ao Metrpoles o oncologista Nilson Correia, da Oncoclnicas Braslia, afirmou que quando os sinais comeam a surgir, em geral so inespecficos. “Quando o tumor produz vrios sintomas associados, muitas vezes j est em uma fase mais avanada”, explicou. Os sinais mais comuns e incomuns da doena, segundo os especialistas, so:
Alteraes do hbito intestinal, por exemplo, diarreia ou constipao de incio recente; Presena de sangue nas fezes; Clicas abdominais persistentes; Dor ao evacuar e sensao de evacuao incompleta; Reduo do apetite; Anemia; Perda de peso sem causa aparente;
Fadiga; Alterao no aspecto das fezes, que podem ar a ser mais finas; Vmito, caso o cncer evolua e comece a bloquear o intestino.
Este o segundo caso confirmado da doena no Brasil, o primeiro foi registrado em 1975
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Criana tomava banho em gua de aude Foto: Arquivo Pessoal
O Ministrio da Sade confirmou, nesta segunda-feira (9), que a causa da morte de uma criana de 1 ano e 3 meses foi uma ameba rara chamada Naegleria fowleri, conhecida como “ameba comedora de crebro”. A menina faleceu em 19 de setembro de 2024, oito dias aps apresentar febre, sonolncia, irritabilidade e vmito.
O caso aconteceu na cidade de Caucaia, no Cear, e a fonte foi identificada como a gua no tratada de um aude usada para o banho na residncia da criana. De acordo com o Ministrio, a gua era retirada diretamente da torneira, sem ar por nenhum processo de tratamento.
O laudo tambm revelou que, no local, havia uma cisterna usada para armazenar gua da chuva, tratada com hipoclorito de sdio e destinada ao consumo humano. J a gua para cozinhar era fornecida por caminho-pipa.
A confirmao do caso veio aps anlises realizadas no Instituto Adolfo Lutz, que detectaram a presena da ameba tanto na gua quanto no tecido cerebral da vtima. O secretrio executivo de Vigilncia em Sade, Antonio Silva Lima Neto, explicou que o diagnstico s foi possvel, porque a famlia autorizou a realizao da necropsia, permitindo a concluso dos exames.
Este o segundo registro de infeco pela Naegleria fowleri no Brasil. O primeiro caso ocorreu em 1975, em So Paulo.
Ministrio da Sade anuncia que sarampo o foco da terceira fase da campanha nacional de vacinao
Foto: Reproduo le28
O sarampo uma doena infecto-contagiosa, causada por um vrus
O Ministrio da Sade anunciou nesta tera-feira (10) que a terceira fase da campanha nacional de vacinao ter o sarampo como foco. Anteriormente, foram abordadas a coqueluche e a poliomielite.
O QUE O SARAMPO?
O sarampo uma doena infecto-contagiosa, causada por um vrus com genoma RNA (paramyxovirus do grupo morbillivirus). Seu ndice de contgio muito elevado: mais transmissvel que catapora, Covid-19 e caxumba, por exemplo.
A doena tem grande potencial de gravidade, principalmente em crianas menores de 5 anos de idade, pessoas desnutridas e imunodeprimidas. A incidncia de casos em brasileiros s costuma acontecer por meio de pessoas que vieram de pases da Europa ou da sia, por exemplo. Nas Amricas, a vacinao controla essa disseminao.
QUEM DEVE SE VACINAR?
De acordo com a pasta, devem se vacinar os seguintes grupos:
Crianas: A vacinao contra o sarampo faz parte do Calendrio Nacional de Vacinao. A istrao da primeira dose deve ser aplicada aos 12 meses de idade (trplice viral – sarampo, caxumba e rubola) e a segunda aos 15 meses (tetra viral– sarampo, caxumba, rubola e varicela);
Trabalhadores da sade: Devem receber 2 doses de trplice viral, a depender da situao vacinal encontrada, independentemente da idade. Considerar vacinado o trabalhador da sade que comprovar 2 doses da trplice viral.
Pessoas de 5 at 29 anos devem ter duas doses da vacina com intervalo mnimo de 30 dias entre as doses. A pessoa que comprovar 2 doses da vacina trplice viral ser considerada vacinada;
Pessoas de 30 aos 59 anos de idade devem ter uma dose da vacina. A pessoa que comprovar 1 dose da trplice viral ser considerada vacinada;
BRASIL RECUPEROU CERTIFICADO DE ELIMINAO DO SARAMPO
Neste ano o Brasil recuperou o certificado de eliminao do sarampo aps o ter perdido em 2019. A retificao foi realizada pela Organizao Pan-Americana da Sade (Opas). O certificado havia sido concedido ao Brasil em 2016 e, nos dois anos seguintes, o pas permaneceu sem registrar novos casos de sarampo. Em 2018, no entanto, o vrus voltou a circular e provocar surtos.
O Ministrio da Sade deve distribuir at esta tera-feira (10) um total de 1,5 milho de doses de vacinas contra a Covid-19. O lote faz parte de uma remessa de 8 milhes de doses adquiridas pelo governo para manter os estoques do Sistema nico de Sade (SUS) abastecidos por um semestre. O envio ocorre aps diversos estados ficarem sem imunizantes em setembro.
As doses a serem entregues at esta tera so do imunizante produzido pelo Instituto Serum, da ndia, que ser reado pela primeira vez aos estados. A distribuio ser feita para todas as unidades da federao e a vacina ser aplicada em maiores de 12 anos.
Das 8 milhes de doses adquiridas, 5 milhes devem ser entregues at o fim deste ms. Desse nmero, por sua vez, 3 milhes de doses so de imunizantes do Serum e os outros 2 milhes so de vacinas da Pfizer. As duas farmacuticas venceram um prego que prev a entrega de 69 milhes de vacinas durante os prximos dois anos.
Desde o incio da vacinao contra a Covid-19, o Ministrio da Sade j perdeu no prprio estoque ao menos 58 milhes de vacinas contra essa doena. O nmero relativo a doses que sequer foram distribudas aos estados e municpios.
A fadiga menstrual pode ser o sintoma de uma variedade de problemas, incluindo distrbios hormonais, anemia e sono desregulado
Juntamente com mau humor, inchao e dores de cabea, a fadiga menstrual um dos sintomas que vm com a menstruao. O problema caracterizado por uma sensao de esgotamento fsico que pode atrapalhar a rotina e a realizao de tarefas dirias.
O ginecologista Patrick Bellelis, colaborador do setor de endometriose do Hospital das Clnicas da Universidade de So Paulo, explica que o cansao excessivo comum e ocorre por uma srie de razes ligadas ao organismo. Segundo ele, algumas causas para a fadiga menstrual no so controlveis, mas outras podem ser evitadas ou amortecidas.
“Nosso corpo costuma reagir forma como o tratamos. Se no ingerimos as vitaminas necessrias e no damos a ele o devido descanso, ele ir reclamar. Uma alimentao rica em nutrientes recomendvel para qualquer pessoa durante todo o ms, mas para as mulheres ainda mais importante, especialmente durante a menstruao”, afirma o mdico.
A seguir, o especialista traz os principais motivos que levam fadiga menstrual:
BAIXOS NVEIS DE ESTROGNIO
Foto: Reproduo/ Shutterstock
Nesse perodo, ocorre a diminuio do estrognio, o hormnio sexual feminino. Essa alterao provoca parte dos sintomas da sndrome pr-menstrual, ou tenso pr-menstrual (TPM). Os sintomas podem durar at que os nveis comecem a subir novamente, j no final da menstruao.
SANGRAMENTO INTENSO
O sangramento uterino mais intenso tambm pode provocar fadiga. Suas causas podem ser miomas, plipos ou desequilbrio hormonal. Este ltimo pode levar a um desenvolvimento excessivo do endomtrio (tecido que reveste o tero e se desprende durante a menstruao), resultando em sangramentos menstruais mais fortes.