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Brasil : Brasil aposta na conciliao entre convenes da ONU para enfrentar crises globais
Enviado por alexandre em 20/05/2025 10:58:38

Proposta de articulao continuada entre acordos ambientais sobre Biodiversidade, Clima e Desertificao. Apenas nove pases entregaram suas recomendaes

Aldem Bourscheit Cristiane Prizibisczki

O governo brasileiro sugeriu s Naes Unidas a construo de um programa de trabalho permanente para deslanchar a esperada integrao de esforos entre as convenes ambientais desenhadas desde a Rio92, h mais de trs dcadas.

Uma das “tarefas de casa” definidas na 16 COP da Biodiversidade, iniciada em novembro ado, na Colmbia, e encerrada em fevereiro deste ano, na Itlia, foi o envio de propostas nacionais para integrar esforos das convenes contra as crises de Biodiversidade, Clima e Desertificao.

At o prazo final de 1 de maio, s o Brasil e outros oito pases entregaram suas contribuies ao secretariado da Conveno sobre Diversidade Biolgica das Naes Unidas, a CDB. A soma no chega a 5% das 196 naes ligadas ao acordo.

A proposta brasileira pede um programa de trabalho para integrar pontos das convenes. A ideia de que isso no seja mais adiado ou sombreado por agendas de cada acordo, diz o diretor de Conservao e Uso Sustentvel da Biodiversidade no Ministrio do Meio Ambiente (MMA), Brulio Dias.

“O tema est fora da agenda formal de cooperao entre as convenes, por isso o Brasil reforou a importncia de um esforo continuado para que isso acontea”, disse o tambm ex-secretrio-executivo da CDB (2012 a 2017) e doutor em Zoologia pela Universidade de Edimburgo (Reino Unido).

As contribuies brasileiras destacam que a integrao das trs convenes deve zelar pela proteo da zona costeiro-marinha, de populaes indgenas, tradicionais e vulnerveis, respeitar aes em curso e as realidades de cada pas, bem como aplicar solues baseadas na natureza.

Os documentos que cada pas remeteu sero consolidados pelo secretariado como recomendaes para orientar os debates da Conveno sobre Diversidade Biolgica. Um deles pode ser j no fim de outubro, no Panam, na reunio de seu grupo cientfico.

Duas semanas depois, comea no Brasil a 30 COP do Clima, mas sua agenda formal no abriu espao para azeitar a cooperao entre convenes. “A liderana brasileira quer que isso ocorra, mas o desafio como fazer isso acontecer”, destacou Dias (MMA).

A tarefa est nas mos da presidncia da 30 Conferncia do Clima da ONU, liderada pelo embaixador Andr Corra do Lago e pela secretria nacional de Mudana do Clima, Ana Toni, que est na secretaria-executiva do evento, a ser realizado em novembro, na cidade de Belm (PA).

Brulio Dias (MMA) coordenou a consolidao das propostas brasileiras para integrar pontos das Convenes do Rio. Foto: IISD/Earth Negotiations Bulletin/GEF / Divulgao

Proposta brasileira 6x2a34

A construo da proposta brasileira para a articulao continuada entre os tratados ambientais foi liderada por Brulio Dias. Segundo ele, textos prvios da CDB foram revisados e adaptados s necessidades brasileiras no MMA. O assunto foi debatido pelo Itamaraty com outros ministrios.

“Aps o envio da proposta CDB, o Brasil j se reuniu com pases como Colmbia, Alemanha, Reino Unido e Emirados rabes para debater como avanar na sinergia entre as convenes”, relatou.

Antes disso, porm, a sociedade civil brasileira se juntou para tentar ajudar o pas na tarefa. Evento organizado por The Nature Conservancy (TNC Brasil), WWF, Instituto Alana, Instituto Arapia e Fundo de Emergncia Climtica reuniu cerca de 50 outras organizaes para discutir o assunto. Tambm estiveram presentes membros do Itamaraty, Ministrio dos Povos Indgenas e Ministrio do Meio Ambiente.

Intitulado “Conectando Clima e Natureza: Recomendaes para Negociaes Multilaterais”, o evento, realizado nos dias 15 e 16 de abril, teve como objetivo sistematizar propostas nos temas de financiamento, polticas pblicas, solues baseadas na natureza e justia climtica.

“O trabalho de sinergia de extrema importncia e uma grande tendncia, porque a gente no tem recurso financeiro para tudo, por exemplo. A soma gigantesca. Precisamos otimizar esse direcionamento de esforos”, diz Simone Tenrio, coordenadora de projetos do Instituto de Pesquisas Ecolgicas (IP), uma das organizaes presentes no encontro.

Lugar ao sol 175o21

Diretora para Polticas Pblicas e Relaes Governamentais da ong TNC Brasil, Karen Oliveira ressalta que a busca de conciliao complexa por faltar um dilogo integrado e efetivo entre os programas de trabalho e entre os rgos cientficos das trs convenes.

“Isso dificulta a construo de agendas complementares de aes e de pautas conjuntas para produzir conhecimentos mais aplicados essa sinergia”, destacou.

Outra pedra no sapato seria a disputa por recursos entre convenes cuja implantao ainda depende muito de doaes de pases ricos, historicamente os grandes causadores da poluio que eleva as temperaturas mdias planetrias.

“Claro que, se voc traz novos mecanismos, se voc traz o setor privado e o setor financeiro para esse debate, voc abre outras oportunidades”, lembrou Karen Oliveira (TNC).

Nesse sentido, Brulio Dias (MMA) afirmou que os fundos Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e Nacional sobre Mudana do Clima (FNMC) so exemplos de fontes inovadoras. Outras podem vir at a COP30, como o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, sigla em Ingls).

“ uma iniciativa voluntria liderada pelo Brasil que receber doaes de recursos pblicos e privados, logo no precisar de aprovao das convenes ou de governos”, explicou.

Apresentada na COP28 da Conveno sobre Mudana do Clima, a proposta projeta que sejam angariados o equivalente hoje a mais de R$ 700 bilhes. O TFFF pagar aos pases pelos hectares de floresta tropical mantidos ou restaurados.

A diretora para Polticas Pblicas e Relaes Governamentais da ong TNC Brasil, Karen Oliveira. Foto: Paulo Pinto/Agncia Brasil

Conexes prticas 13486l

A costura de acordos para enfrentar conjuntamente as grandes crises ambientais pode ajudar ecossistemas que naturalmente associam os temas de convenes nascidas na Rio92, a Conferncia das Naes Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.

Por exemplo, restaurar manguezais retira da atmosfera Dixido de Carbono (CO2) – um dos viles do aumento da temperatura mdia global -, beneficia a diversidade biolgica, reduz a eroso litornea e melhora a oferta de peixes, crustceos e outros alimentos, inclusive para extrativistas.

Esse um dos casos listados na Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Servios Ecossistmicos (IPBES, sigla em Ingls) num relatrio de dezembro ado, reforando que as crises do clima e da perda de biodiversidade devem ser tratadas simultaneamente.

Conforme o documento, construdo por 165 especialistas mundiais ao longo de mais de trs anos, no se pode mais negligenciar os impactos crescentes de nossas aes sobre o planeta e a urgncia de manter e recuperar ambientes naturais e suas espcies.

To importante quanto, um outro estudo da IPBES e do Intergovernamental sobre Mudana do Clima (IPCC, sigla em Ingls), lembrou que quase tudo que feito pela biodiversidade beneficia o clima, mas que o inverso nem sempre verdadeiro.

Um caso o plantio de rvores exticas. Isso captura carbono, mas pode prejudicar espcies nativas de plantas e animais. “Saem plantando essas rvores em qualquer lugar, inclusive em reas que no so de ecossistemas arbreos, como campos naturais”, destacou Brulio Dias (MMA).

Alm de grandes berrios de vida costeiro-marinha, os manguezais brasileiros retm, como divulgado em ((o))eco, 1,9 bilho de toneladas de CO2. Esses ambientes estocam de trs a cinco vezes mais carbono em relao a outras florestas terrestres.

Apesar de servios estratgicos como esses, espaos biodiversos sofrem forte declnio global, de 2% a 6% ao ano, aponta o mesmo IPBES. A culpa da mo humana, que desmata, caa, polui, dissemina espcies invasoras e os explora alm da conta.

Ao mesmo tempo, a crise climtica agrava esse drama planetrio. Se as temperaturas mximas continuarem subindo, de 50% a 95% das espcies globais enfrentaro risco de extino.

Manguezais so ambientes biodiversos com grande capacidade para estocar carbono. Foto: Nathalia Verony / Creative Commons

Os alarmantes nmeros so de um artigo publicado em maro na revista Oxford Open, que descobriu que as perdas de espcies foram mais frequentes onde as mudanas nas temperaturas eram maiores e mais rpidas.

Isso tudo conduz a uma nova extino massiva de variedades de vida. De carona, servios ambientais correm alto risco de quebra, como a polinizao de culturas agrcolas por insetos e mamferos, a purificao de gua em zonas midas e a prpria regulao do clima.

Os resultados seriam desastrosos para o equilbrio ecolgico planetrio e para todas as sociedades humanas.

“No podemos nos adaptar a um colapso da biodiversidade, s podemos sofr-lo com um resultado inevitavelmente fatal”, ressaltou numa rede social Franois Brechignac, vice-presidente da IUR, sigla em Ingls da Unio Internacional de Radioecologia.

  • Aldem Bourscheit h6w1w

    Jornalista cobrindo h mais de duas dcadas temas como Conservao da Natureza, Crimes contra a Vida Selvagem, Cincia, Agron...

  • Cristiane Prizibisczki 3t6s2e

    Jornalista com quase 20 anos de experincia na cobertura de temas como conservao, biodiversidade, poltica ambiental e mudanas climticas. J escreveu para UOL, Editora Abril, Editora Globo e Ecosystem Marketplace e desde 2006 colabora com ((o))eco. Adora ser a voz dos bichos e das plantas.

Brasil : Ibama aprova plano da Petrobras para proteo da fauna na explorao de petrleo na Foz do Amazonas
Enviado por alexandre em 20/05/2025 10:17:31



Estao Ecolgica de Marac-Jipioca, uma das reservas na costa do Amap – Instituto Ona-Pintada/Divulgao

O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis) aprovou, nesta segunda-feira (19), o plano da Petrobras para proteo da fauna em operaes de explorao de petrleo no bloco 59 da bacia da Foz do Amazonas. A aprovao representa um o importante no processo de licenciamento ambiental, embora ainda no autorize diretamente o incio das perfuraes.

De acordo com o Ibama, a prxima etapa ser a verificao da viabilidade do Plano de Emergncia apresentado pela estatal. Isso ser feito por meio de vistorias e simulaes de resgate de fauna oleada, com o objetivo de testar a capacidade de resposta da empresa em casos de vazamento de leo. Um cronograma ser definido em conjunto entre as entidades responsveis.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, destacou o compromisso da empresa com o processo regulatrio: “A Petrobras vem cumprindo de forma diligente todos os requisitos e procedimentos estabelecidos pelos rgos reguladores, licenciadores e fiscalizadores. Temos total respeito pelo rigor do licenciamento ambiental que esse processo exige”.

“Estamos satisfeitos em avanar para essa ltima etapa e em poder comprovar que estamos aptos a atuar de forma segura na costa do Amap. Vamos instalar na rea a maior estrutura de resposta emergncia j vista em guas profundas e ultraprofundas”.


Regio da Foz do Amazonas – Victor Moriyama/Greenpeace

Disputa interna no governo sobre explorao de petrleo

A explorao de petrleo na Foz do Amazonas alvo de disputa dentro do governo federal. De um lado, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, articula para que a Petrobras obtenha a licena ambiental antes do leilo da ANP (Agncia Nacional do Petrleo), marcado para junho, que ofertar 47 blocos da bacia.

A ausncia de licena para o bloco 59 at o leilo pode desestimular investidores e comprometer os planos de ampliao da produo de petrleo na Margem Equatorial brasileira.

Em oposio, a ministra do Meio Ambiente e Mudana do Clima, Marina Silva, e aliados, so contrrios explorao na regio, por considerarem a rea sensvel do ponto de vista ambiental. Segundo eles, um eventual vazamento de leo poderia causar danos irreparveis ao ecossistema local.

Debate sobre futuro energtico do Brasil

A ala favorvel explorao argumenta que o Brasil precisa garantir reservas nacionais de petrleo para atender demanda energtica, que no deve diminuir a curto prazo. A preocupao de que, sem produo prpria, o pas dependa de importaes com alto custo.

Por outro lado, ambientalistas defendem que o foco deve ser a transio energtica e o investimento em fontes limpas e sustentveis. Um estudo recente do Inesc (Instituto de Estudos Socioeconmicos) revelou que menos de 1% da arrecadao com petrleo direcionada a iniciativas ambientais e de energia renovvel.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Unio Brasil-AP), apoiador do projeto, comemorou a aprovao do plano da Petrobras. “A Margem Equatorial representa uma oportunidade estratgica para reduzir desigualdades histricas. Essa aprovao refora a confiana nas instituies e no compromisso com um futuro seguro, desenvolvido e sustentvel”, declarou.

Brasil : Plataforma aborda trfico de animais em trs pases
Enviado por alexandre em 19/05/2025 11:10:00

A ferramenta interativa desenvolvida por uma entidade civil aponta os maiores alvos do crime e onde so apreendidos

Sete em cada dez animais apreendidos em casos de trfico esto vivos. A grande maioria deles so aves, como o trinca-ferro, e mamferos, como os macacos. Alm disso, os confiscos se concentram no Sudeste, Sul e Nordeste do Brasil, alm de em regies do Paraguai e da Argentina.

Essas so alguns dos levantamentos que podem ser feitos com um interativo do Observatrio do Trfico de Fauna, mantido pela ong Freeland Brasil. As anlises so baseadas em dados extrados de notcias online e outras mdias digitais, desde 2018.

Englobando Brasil, Argentina e Paraguai, as informaes indicam um crescimento das apreenses. Elas saltaram 70% no perodo amostrado. O tambm trata da pesca ilegal.

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Grficos com esses nmeros e outros dados so gerados automaticamente a partir dos parmetros selecionados, como ano, localizao, grupo animal e itens apreendidos.

“O objetivo promover a melhor compreenso e evidenciar a recorrncia destas atividades ilegais nas mais diferentes regies”, disse Nadia Moraes-Barros, coordenadora de Cincias da ong e doutora em Biologia Gentica pelo Instituto de Biocincias da Universidade de So Paulo (USP). Instituies governamentais tm o exclusivo aos dados detalhados das anlises, enquanto aos demais usurios so abertos dados brutos e as fontes das informaes do , que pode ser conferido aqui.


Lanado h quase cinco anos, o projeto do Observatrio do Trfico de Fauna focava no Brasil mas, desde 2023, seus relatrios abordam apreenses tambm na Argentina e no Paraguai. A iniciativa foi desenvolvida com financiamento do Escritrio de Assuntos Internacionais sobre Narcticos e Aplicao da Lei do Departamento de Estado dos Estados Unidos (INL, sigla em Ingls).

Fonte: Extra

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Brasil : Veja a lista dos 10 pases mais felizes do mundo em 2025, segundo a ONU
Enviado por alexandre em 19/05/2025 10:32:49

O ranking dos pases mais felizes de 2025 destaca fatores como igualdade, qualidade de vida e sustentabilidade

Ador
A Finlndia est em primeiro lugar no Relatrio de Felicidade do mundo/Shutterstock_Ekaterina Pokrovsky

No dia 20 de maro comemorado o Dia Internacional da Felicidade, data em que a Organizao das Naes Unidas (ONU) tambm publica o seu Relatrio Mundial da Felicidade. Em 2025, o Brasil subiu oito postos no ranking na lista dos pases mais felizes, ultraando Chile e Argentina que caram em suas posies.

Vale ressaltar que entre os critrios de avaliao esto fatores como: expectativa de vida saudvel, assistncia social, liberdade, PIB, percepes de corrupo e demais itens que consideram o contentamento dos habitantes de cada nao. Confira na sequncia, uma breve explicao sobre felicidade, segundo a cincia e a lista com os 10 pases mais felizes do mundo.

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O que felicidade, segundo a cincia? 172b20

Embora a ONU considere uma srie de fatores para compor a lista de pases mais felizes do mundo de 2025, existe o que a cincia entende por felicidade. De acordo com o psiclogo israelense Tal Ben-Shahar, especialista em psicologia positiva, felicidade consiste na combinao de cinco elementos: bem-estar fsico, emocional, intelectual, relacional e espiritual.

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Especialista no assunto, Tal Ben-Shahar Ph.D. pela Universidade Harvard, onde professor h mais de 20 anos. Alm disso, autor do best-seller intitulado “Being Happy” e defende que a felicidade uma habilidade que pode ser aprendida.

Copenhague, Dinamarca - 5 de maio de 2024: Vista
A Dinamarca ocupa a segunda posio no Relatrio de pases mais felizes, segundo a ONU/Shutterstock_Minh K Tran

Algumas das ideias de Tal Ben-Shahar sobre felicidade so:

  • A obsesso por ser feliz o tempo todo pode fazer as pessoas se sentirem pssimas.
  • O sucesso no leva felicidade, mas a felicidade leva ao sucesso.
  • A alegria pode ser aprendida com tcnica e prtica.
  • No preciso ser perfeito para ser feliz.
  • Aceitar as emoes negativas, pois elas fazem parte da vida.
  • Ser grato pelas coisas boas.
  • Praticar esportes.
  • Simplificar a vida.
  • Aprender a meditar.
  • Ter bons relacionamentos.

Por outro lado, a Encyclopedia Britannica apresenta mais um conceito de felicidade, definindo-a como “um estado de bem-estar emocional que uma pessoa experimenta em um sentido , quando coisas boas acontecem em um momento especfico”.

Ranking dos 10 pases mais felizes do mundo em 2025 2q711a

1 – Finlndia 4l4u1v

Reconhecida por sua qualidade de vida, excelente educao e um forte sistema de bem-estar social que promove felicidade e igualdade, a Finlndia est no top dos pases mais felizes de 2025.

2 – Dinamarca 1m72a

Em segundo lugar no ranking da ONU est a Dinamarca, que se destaca pela infraestrutura sustentvel, alta segurana social e uma sociedade com forte senso de comunidade.

3 – Islndia 2v2uz

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A Islndia um pas rico em belezas naturais/Shutterstock_Ekaterina Pokrovsky

A Islndia ocupa a terceira posio entre os pases mais felizes do mundo em 2025, segundo a ONU. Famosa por seus espetaculares cenrios naturais e forte igualdade de gnero, alm de uma sociedade muito acolhedora.

Notveis por sua infraestrutura de ciclismo, compromisso com energia renovvel e uma sociedade aberta e inclusiva. Os Pases Baixos possuem polticas urbanas avanadas que incentivam o uso de transportes sustentveis, tornando suas cidades exemplos mundiais de planejamento e qualidade de vida.

6 – Costa Rica 6205l

Costa Rica amplamente reconhecida por sua rica biodiversidade, que abriga cerca de 5% das espcies do planeta, apesar de seu pequeno territrio.

Fauna Costa Rica
Macaco-prego com filhote nas costas em galho de rvore na floresta tropical da Costa Rica. Imagem: Steve Bruckmann / Shutterstock

Suas polticas ambientais incluem um compromisso de longo prazo com energia renovvel, atualmente suprindo mais de 99% de sua eletricidade a partir de fontes limpas.

7 – Noruega 1t5g69

A Noruega altamente respeitada pela gesto eficaz de seus recursos naturais, em especial petrleo e gs, que sustentam uma economia estvel e desenvolvida. Parte das receitas investida no Fundo de Penso Governamental, um dos maiores fundos soberanos do mundo.

O pas tambm lidera iniciativas de sustentabilidade, com quase 100% da eletricidade proveniente de fontes renovveis, principalmente hidroeltricas.

8 – Israel 462j6i

Israel conhecido mundialmente como um polo de inovao tecnolgica, destacando-se em reas como inteligncia artificial, biotecnologia e segurana ciberntica. O forte esprito empreendedor do pas impulsionado por um ecossistema vibrante de startups, frequentemente referenciado como a “Nao das Startups”.

Alm disso, Israel harmoniza modernidade com um rico patrimnio cultural e histrico, acolhendo locais sagrados e tradies milenares que continuam a moldar sua identidade singular.

9 – Luxemburgo 52604b

Luxemburgo, com um dos maiores PIBs per capita do mundo, combina prosperidade econmica com polticas progressistas. O pas oferece o universal sade, educao gratuita e proteo trabalhista robusta, alm de investir em sustentabilidade e infraestrutura verde, destacando-se como um exemplo de equilbrio entre progresso e qualidade de vida.

10 – Mxico 726q6x

Ocupando a dcima posio entre as naes mais felizes do mundo, o Mxico se destaca por sua riqueza cultural, marcada por tradies vibrantes, festivais nicos e uma culinria mundialmente irada. Com paisagens que variam de praias tropicais a montanhas e desertos, o pas possui uma biodiversidade impressionante.

Duas mulheres mexicanas chiapanecas com roupas tradicionais.
Brasil : Nordeste deve ultraar o Sul e ser o 2 maior mercado consumidor do pas
Enviado por alexandre em 19/05/2025 10:27:42



Orla de Joo Pessoa Paraba

O Nordeste est prestes a ultraar o Sul como segunda regio com maior consumo do Brasil, atrs apenas do Sudeste. Em 2025, a previso que as famlias nordestinas movimentem R$ 1,515 trilho, representando 18,59% do consumo nacional, enquanto o Sul ficar com 18,51%. Com informaes do Estado.

Essa mudana de posio entre as regies influenciada por diferentes fatores. As enchentes no Rio Grande do Sul afetaram negativamente sua economia, enquanto o Nordeste tem se beneficiado de programas sociais, reajustes no salrio mnimo, investimentos em energia renovvel e crescimento do turismo.

O turismo, em especial, tem desempenhado papel central na economia nordestina. Com a desvalorizao do real, o nmero de turistas estrangeiros aumentou. Apenas entre janeiro e abril de 2025, 159 mil visitantes desembarcaram nos aeroportos da regio, superando os nmeros do ano anterior.

Em 2023, o setor de turismo no Nordeste faturou R$ 4,56 bilhes, representando quase 40% do total nacional. Alm das capitais, muitas comunidades tm no turismo sua principal ou nica fonte de renda, gerando empregos em diversas reas como hotelaria, gastronomia e servios.



A regio tambm apresentou melhora significativa no mercado de trabalho. A taxa de desemprego caiu de 11,2% para 9,4% entre 2023 e 2024, com aumento de 10,3% na renda do trabalho — superior mdia nacional. Isso refora o consumo e o desenvolvimento local.

Alm do turismo, as transferncias de renda como o Bolsa Famlia e o 13 salrio dos aposentados tambm impulsionam a economia regional. Estima-se que esses rees movimentem mais de R$ 20 bilhes mensais, com forte impacto principalmente em reas rurais.

Apesar dos avanos, especialistas alertam que o crescimento sustentado depende de mais produtividade e empreendedorismo. Embora as transferncias de renda tenham efeito positivo imediato, h limites fiscais e sociais para esse modelo, o que exige investimentos estruturais de longo prazo.

As projees para o futuro so positivas: o PIB do Nordeste deve crescer 2,2% em 2025, acima da mdia nacional. De 2027 a 2034, a expectativa de crescimento mdio anual de 3,2%, impulsionado por energia elica, solar, gs natural, saneamento e obras do novo PAC — consolidando o protagonismo econmico da regio.

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