Policial : FEMINICDIO
Enviado por alexandre em 29/07/2022 00:26:24

PM/RJ desenvolve aplicativo com boto de pnico

Um aliado tecnolgico das mulheres est sendo criado pelo governo do Rio de Janeiro, por meio de um aplicativo de celular, com objetivo de combater a violncia contra a mulher e ajudar a diminuir os casos de feminicdio. A medida foi anunciada nesta quinta-feira (28), aps reunio entre o governador Cludio Castro e parte de seu secretariado, no Palcio Guanabara.

O aplicativo est sendo criado pela Polcia Militar, e tem rede de apoio, boto de pnico e registro de ocorrncia online. Numa ao integrada com a Secretaria de istrao Penitenciria, a PM ser acionada, por intermdio do telefone de emergncia 190, por mulheres com medida protetiva e cujos autores da violncia estejam usando tornozeleira eletrnica.

“Ns temos a criao de um aplicativo para a mulher vtima de violncia, com uma rede de apoio em torno do 190. Junto ser feita uma parceria com a Secretaria de istrao Penitenciria, dos autores que tm tornozeleira eletrnica. Essas mulheres tm disposio o boto do pnico, para a gente acelerar o atendimento em caso do descumprimento da medida protetiva. O aplicativo tambm ser usado pelas mulheres atendidas pelo programa Maria da Penha, acionando a unidade policial mais prxima”, disse a tenente-coronel Cludia Moraes, coordenadora estadual da Patrulha Maria da Penha, que j atendeu 43 mil mulheres com medida protetiva.

Atualmente, o estado do Rio, com 92 municpios, dispe de apenas 14 Delegacias Especializadas de Atendimento Mulher (Deam), o que obriga as vtimas a percorrerem grandes distncias para fazerem os registros. Do total do efetivo da PM, 10% so mulheres. Na Polcia Civil, as mulheres representam cerca de 24%, o que s vezes dificulta o atendimento dos casos de violncia por uma policial feminina.

“ muito importante que seja feito o registro de ocorrncia quando a violncia domstica ocorre. Dos 55 casos de feminicdio que foram registrados neste semestre, apenas 18% das mulheres tinham registros anteriores contra seu agressor. Sabemos que a pandemia acelerou esse ciclo da violncia. Na maioria das vezes, o registro impede que o feminicdio acontea, j que uma das caractersticas desse crime a escalada da violncia”, explicou a delegada Gabriela Von Beauvais, diretora-geral do Departamento de Proteo e Atendimento Mulher.

Edio: Fbio Massalli

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