Resenha Poltica : RESENHA POLTICA
Enviado por alexandre em 16/04/2019 23:38:56

A economia (?!) e a fake news do Coronel, o fiasco dos 100 dias, retaliao a jornalistas e outras notas polticas 6o5p2x

E mais: Quando o nome do conterrneo Lenilson Guedes foi anunciado para o cargo que exerce hoje, esta coluna elogiou e destacou sua simplicidade. Pena que optou em dar continncia ao autoritarismo e retaliar colegas de profisso esquecendo sua origem simples

ROBSON OLIVEIRA

PAU OCO –Esta coluna j havia alertado h duas semanas que eram imprevisveis os desdobramentos da operao policial denominada “Pau Oco”. No final de semana prximo ado o mundo poltico entrou em efervescncia com uma nova fase, mobilizando dezenas de policiais civis que cumpriram alguns mandatos de custdias e vrias buscas e apreenses, entre elas, na residncia do ex-governador Daniel Pereira (PSB). Com diz o adgio, pau que bate em Chico, tem que bater em Francisco.

BARRIGADA –Inicialmente, alguns veculos de comunicao foram levados ao erro por uma fonte oficial de que, entre os presos, estaria o ex-governador Daniel Pereira, induzindo os profissionais que cobrem a rea a uma barrigada. Logo depois, com os esclarecimentos tambm oficiais, o equvoco anunciado foi desfeito com a informao de que o ex-governador no constava na lista dos custodiados. Houve precipitao sim, mas plenamente justificvel por se tratar de uma fonte privilegiada com o aos rgos de segurana estaduais.

RETALIAO– Daniel Pereira, poltico profissional h trinta anos, com diversos mandatos, se vendo no meio do turbilho da operao “Pau Oco”, aproveitou a barrigada da suposta priso e partiu para o ataque alegando ser vtima de uma retaliao poltica.

ALVO- Nada ainda foi comprovado do envolvimento do ex-governador nos malfeitos apurados, embora existentes na Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Mas pelos fatos elencados na investigao, e que foram anunciados publicamente, tambm no h um fato objetivo, seja subjetivo, de que os desdobramentos da operao decorram de retaliao ao ex-governador. A suposta retaliao lorota. Daniel alvo de uma investigao ainda em andamento que, diga-se de agem, comeou quando o ento governador nomeou assessores na SEDAM, envolvidos nas denncias.

DEDUO- Nos contedos divulgados at o momento, possvel deduzir que a investigao continua e tende a alcanar um ncleo poltico, mas ainda no encontrou uma prova concreta para que justifique um pedido de custdia de Daniel Pereira. A coluna apurou tambm que, alm de Pereira, h outros alvos famosos nesse ncleo.

ESPETACULARIZAO– Os rgos de segurana ao fornecerem s suas fontes informaes privilegiadas em off deveriam tomar os cuidados necessrios para no serem responsabilizados de aes miditicas, evitando, portanto, que a mesma seja contestada. Outra questo conter o mpeto irresponsvel de auxiliares despreparados que exercem funes de assessoramento.

GENEROSIDADE– Antes de reunir a imprensa para explicar que seu nome no estava relacionado na lista das pessoas que tiveram a liberdade cerceada, Daniel Pereira ligou para jornalistas, a exemplo do respeitado jornalista Rubens Coutinho, do site Tudorondonia, para pedir que publicasse sua verso. No episdio o ex-governador chegou a ser defendido publicamente por alguns jornalistas da sua intimidade com muita generosidade. Generosidade que quando governador no demonstrou para com alguns de outrora com quem conviveu.

COMEMORAO– Embora o coronel governador Marcos Rocha tenha reunido parte da imprensa para apresentar um balano das aes istrativas dos cem primeiros dias de governo, no h nada para comemorar. to verdade que houve at uma reao de toda classe poltica estadual e mobilizao nas redes sociais da sociedade contra o aumento abusivo da energia eltrica, obrigando a interveno do rgo nacional regulador para forar uma reduo no aumento, e o coronel relacionou o feito como uma ao isolada do governo. A informao no ou de uma fake news produzida pelo coronel. Alis, fake que tanto ele combate nas redes sociais.

ECONOMIA– Virou bordo nos governantes outsiders anunciarem aos seus eleitores como um grande feito o supervit financeiro. obrigao dos governantes combater gastos perdulrios, mas igualmente obrigao gastar, gastar bem e com aes que atendam a maioria da populao. Governo no para dar lucro, ao contrrio, para utilizar os tributos arrecadados em obras que melhorem a qualidade de vida da populao. Dizer quer possui grana em caixa enquanto a populao sofre as mazelas governamentais regozijo de incompetente. um acinte a quem aguarda numa fila para ser atendido numa unidade hospitalar hostil, a exemplo do Joo Paulo. s favas a economia anunciada.

PRESDIOS– Na campanha o coronel Marcos Rocha repetia como mantra que humanizou o sistema penitencirio ao relatar um caso de um jovem que o teria abordado para agradecer as orientaes dadas quando o coronel istrou a Secretaria de Justia. No governo o coronel parece que desaprendeu humanizar o sistema e, no primeiro dia de governo, foi acusado de perseguir os agentes penitencirios e hoje o sistema entrou em completa falncia com inmeros registros de fugas. Na comemorao dos cem dias de governo nem um pio sobre a pasta da SEJUS. Nem uma fake News encorajou o coronel a abordar a rea.

FINANAS– Outro dia a assessoria de imprensa governamental distribuiu release manifestando a preocupao do coronel com as finanas estaduais. O vice-governador, um boquirroto da zona da mata, foi mais longe e revelou que os servidores pblicos correm o perigo de no receberem os respectivos salrios nos prximos meses devido desordem financeira herdada. O engraado que, alm de fazer parte do primeiro escalo do governo que sucedeu, o coronel manteve os mesmos tcnicos nas reas de oramento e finanas em seu prprio governo. A crtica suposta desordem financeira e oramentria soa como a msica do “crioulo doido”, j que entregou s mesmas pessoas a chave do cofre e o oramento estadual que hoje critica.

DESELEGNCIA– Ao barrar alguns jornalistas que no so chapa-branca e que criticam o governo, durante uma entrevista coletiva em que prestaria contas populao dos cem primeiros dias da (des) istrao, o coronel comprova as suspeitas da coluna de que no dado a conviver com a democracia em sua plenitude.

OBSCURIDADE- Ademais, o palcio no um bem privado, um bem pblico e os jornalistas barrados queriam ar o local destinado a uma coletiva. Portanto, espao que deveria prevalecer a impessoalidade para que aos atos istrativos fosse dada a publicidade. Falta transparncia. Alm da deselegncia imposta a profissionais independentes. Quando o nome do conterrneo Lenilson Guedes foi anunciado para o cargo que exerce hoje, esta coluna elogiou e destacou sua simplicidade. Pena que optou em dar continncia ao autoritarismo e retaliar colegas de profisso esquecendo sua origem simples. Felizmente este cabea-chata nunca esteve no palcio Rio Madeira e nem tem nenhuma vontade de conhec-lo nos prximos quatro an
P Enviar esta hist Criar um arquvo PDF do artigo
Publicidade Notcia