Para no afundar (Parte 1)
“Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, comeando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me!”
Mateus 14:30
Quando Jesus mandou Pedro andar sobre as guas e ele afundou, Jesus disse que ele era um homem de pouca f! O quefoi que saiu errado, j que ele estava convicto o suficiente para descer do barco em pleno mar, sem pensar duas vezes? De repente, Pedro desviou o olhar da direo onde estava Jesus, a nica certeza que ele tinha de estar seguro. Sabe, exatamente isso que tem acontecido com muitas pessoas nos dias atuais, tirar os olhos de Jesus nos leva para o fundo!
Andar sobre as guas humanamente impossvel, mas Pedro usou a f, confiou em Jesus, s que ele parou de pensar e agir pela f e afundou. como se ele tivesse pensado: “Ei, eu t andando por cima da gua, isso impossvel”, a dvida superou a f e destacou a naturalidade e as limitaes. Podemos comparar os ventos e as ondas como as adversidades de hoje, que tentam nos distrair. Jesus disse: “Homem de pequena f, por que duvidaste?”
Quando lemos esse texto, parece que nos a uma cena de um filme do que aconteceu naquele momento. Jesus mandou que seus discpulos fossem adiante dEle para o outro ladoo do Mar da Galilia.Ento. o Mestre despediu a multido e foi ao monte orar (Mateus 14:22). princpio, esta no seria uma situao complicada, j alguns dos 12 eram pescadores e sabiam navegar muito bem. Alm disso, a visibilidade era boa, poiso dia ainda estava claro. Certamente poderiam atravessar o mar sem que Jesus estivesse com eles.
O incio da viagem parece ter sido tranquilo. Contudo otempo ou e a tarde chegou. Comeou uma ventania e omarcomeou a ficar bravo. A noite caiu e eles no terminaram a travessia. J estavam no meio do mar, mas o vento contrrio no os deixava avanar.
Viram-se em apuros, em perigo, correndo o risco de naufrgio. Naquele estado de insegurana eles vem um homem caminhado por sobre o mar. A primeira reao foram gritos de que era um fantasma. Em meio a agitao Jesus fala para eles no ficarem com medo. Pedro quando v que era Jesus lhe fala que se realmente era o Senhor, que tambm o fizesse andar por cima das guas para encontra-lo.
Ns temos tantos alvos, propsitos, objetivos. Queremos chegar a algum lugar, alcanar a concretizao dos nossos sonhos e projetos. No primeiro momento, pensamos que conseguiremos sozinhos. Afinal, somos fortes, capazes e experientes. Sabemos aonde vamos. Conhecemos a rota, os remos, as mars e as velas. Entretanto, o tempo a e a tempestade vem. A noite chega e os ventos se tornam contrrios. Os impedimentos se multiplicam e muitas foras querem nos impelir na contramo. Quando procuramos a ajuda dos nossos amigos, vemos que todos esto no mesmo barco e com dificuldades.