Colunistas : Polcia e sociedade
Enviado por alexandre em 03/03/2011 20:10:17

Drogas e AIDS em trgicos caminhos
(*Archimedes Marques)

desejo de todo o ser humano viver intensamente por muito tempo, aproveitar os prazeres da vida com alegria e disposio, conviver amistosamente com seus familiares e amigos, ir para onde bem quiser com liberdade e autonomia, e, acima de tudo, ser saudvel fsica e mentalmente, entretanto, nos caminhos da vida muitos descambam para a marginalidade das leis vigentes e para o submundo horripilante das drogas, consciente ou inconscientemente.
Est dentre os malefcios criados do homem para o homem, as drogas ilcitas ou mesmo lcitas, tais como: skunk, maconha, haxixe, ecstasy, morfina, herona, pio, LSD, anfetamina, cocana, merla, crack, oxi, cristal, paco, codena, rebite, lana-perfume, clorofrmio, peiote, mescalina, psilocibina, demais drogas psicoativas, alm do lcool e do tabaco que so as mais comuns.
Tais drogas fazem as suas partes ilusrias de supostas melhoras psicolgicas na mente humana em busca de um reino fantstico atravs de uma imaginao distorcida, com breves momentos estimulantes, entorpecentes e alucingenos, quando na verdade leva o individuo para uma morte precoce e sofrida com a devastao e doena de vrios dos seus rgos, alm de arrastar junto em grande sofrimento e dor os seus entes queridos.
Os efeitos das drogas so avassaladores e devastadores no organismo do ser humano, embora inicialmente possam dar uma sensao de bem-estar ao usurio. Os efeitos nefastos decorrem inicialmente da dependncia fsica e psquica que elas provocam. A dependncia fsica altera a qumica do organismo, tornando-se indispensvel ao indivduo e a psquica, quando o dependente no usa a droga, deixa-o em lastimvel estado de depresso, abatimento e desnimo, perdendo o interesse pelo trabalho, pelo estudo e pela vida, ando o mesmo, a partir de certo estgio a no mais considerar os seus entes queridos ou quaisquer pessoas possveis. O viciado ou dependente qumico a a viver noutro mundo, um mundo s dele, um mundo imaginrio e inexistente.
Com a necessidade premente que o dependente da droga sente, possibilita um comrcio rendoso, proibido e clandestino para os insanos traficantes, que se impe fora, de forma abusiva e prepotente. Quadrilhas organizadas e armadas, sem qualquer escrpulo e sem o menor respeito vida, aos poderes constitudos, s leis vigentes, cultivam plantas entorpecentes, preparam, fabricam e refinam as drogas ilcitas e distribuem para os demais comparsas traficantes e estes ream a altos custos para os tristes consumidores.
Irmanadas maleficamente com as drogas tambm esto as doenas sexualmente transmissveis. As DST, como o prprio nome diz, so doenas transmitidas por meio das relaes sexuais, assim como tambm acontece com vrus da AIDS, o HIV, especialmente por intermdio do sangue que pode ocorrer quando agulhas e seringas so compartilhadas para o uso de drogas injetveis.
Mesmo com o advento do crack que vicia ao primeiro experimento, destri e atinge principalmente a classe mais pobre, em sofrimento, degradao e morte, o uso de drogas injetveis continua em ascenso no nosso pas, em especial na classe mdia e alta. Com isso o nmero de pessoas contaminadas pelo vrus da AIDS devido ao uso em comum de agulhas e seringas, tambm cresce em altas propores.
As drogas, assim como o sexo, encontram-se profundamente ancoradas na viso como fontes de satisfao, de sensao agradvel, de dimenso de prazer, sem as quais seria inexplicvel a atrao por elas exercida, contudo, das duas opes, somente o sexo realmente saudvel, contanto que seja sexo seguro, ou seja, sexo praticado com preservativo.

Mas, o que geralmente acontece que na vigncia dos efeitos eufricos das drogas a capacidade de negociar o uso de preservativo pode ficar prejudicada, pois a alerta de usar camisinha parece ser apenas um detalhe insignificante, com isso, a relao sexual acaba acontecendo sem proteo aumentando ento o risco de disseminao e contaminao da AIDS tanto para o ativo quanto ao ivo do ato.
Assim, drogas e AIDS eiam de mos dadas pelos trgicos caminhos da vida arrastando os menos avisados para suas armadilhas, tal qual a aranha faz na sua invisvel teia a caar a sua indefesa presa.

Autor: Archimedes Marques (Delegado de Policia no Estado de Sergipe. Ps-Graduado em Gesto Estratgica de Segurana Pblica pela UFS) [email protected] - [email protected]


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Drogas e AIDS em trgicos caminhos
(*Archimedes Marques)

desejo de todo o ser humano viver intensamente por muito tempo, aproveitar os prazeres da vida com alegria e disposio, conviver amistosamente com seus familiares e amigos, ir para onde bem quiser com liberdade e autonomia, e, acima de tudo, ser saudvel fsica e mentalmente, entretanto, nos caminhos da vida muitos descambam para a marginalidade das leis vigentes e para o submundo horripilante das drogas, consciente ou inconscientemente.
Est dentre os malefcios criados do homem para o homem, as drogas ilcitas ou mesmo lcitas, tais como: skunk, maconha, haxixe, ecstasy, morfina, herona, pio, LSD, anfetamina, cocana, merla, crack, oxi, cristal, paco, codena, rebite, lana-perfume, clorofrmio, peiote, mescalina, psilocibina, demais drogas psicoativas, alm do lcool e do tabaco que so as mais comuns.
Tais drogas fazem as suas partes ilusrias de supostas melhoras psicolgicas na mente humana em busca de um reino fantstico atravs de uma imaginao distorcida, com breves momentos estimulantes, entorpecentes e alucingenos, quando na verdade leva o individuo para uma morte precoce e sofrida com a devastao e doena de vrios dos seus rgos, alm de arrastar junto em grande sofrimento e dor os seus entes queridos.
Os efeitos das drogas so avassaladores e devastadores no organismo do ser humano, embora inicialmente possam dar uma sensao de bem-estar ao usurio. Os efeitos nefastos decorrem inicialmente da dependncia fsica e psquica que elas provocam. A dependncia fsica altera a qumica do organismo, tornando-se indispensvel ao indivduo e a psquica, quando o dependente no usa a droga, deixa-o em lastimvel estado de depresso, abatimento e desnimo, perdendo o interesse pelo trabalho, pelo estudo e pela vida, ando o mesmo, a partir de certo estgio a no mais considerar os seus entes queridos ou quaisquer pessoas possveis. O viciado ou dependente qumico a a viver noutro mundo, um mundo s dele, um mundo imaginrio e inexistente.
Com a necessidade premente que o dependente da droga sente, possibilita um comrcio rendoso, proibido e clandestino para os insanos traficantes, que se impe fora, de forma abusiva e prepotente. Quadrilhas organizadas e armadas, sem qualquer escrpulo e sem o menor respeito vida, aos poderes constitudos, s leis vigentes, cultivam plantas entorpecentes, preparam, fabricam e refinam as drogas ilcitas e distribuem para os demais comparsas traficantes e estes ream a altos custos para os tristes consumidores.
Irmanadas maleficamente com as drogas tambm esto as doenas sexualmente transmissveis. As DST, como o prprio nome diz, so doenas transmitidas por meio das relaes sexuais, assim como tambm acontece com vrus da AIDS, o HIV, especialmente por intermdio do sangue que pode ocorrer quando agulhas e seringas so compartilhadas para o uso de drogas injetveis.
Mesmo com o advento do crack que vicia ao primeiro experimento, destri e atinge principalmente a classe mais pobre, em sofrimento, degradao e morte, o uso de drogas injetveis continua em ascenso no nosso pas, em especial na classe mdia e alta. Com isso o nmero de pessoas contaminadas pelo vrus da AIDS devido ao uso em comum de agulhas e seringas, tambm cresce em altas propores.
As drogas, assim como o sexo, encontram-se profundamente ancoradas na viso como fontes de satisfao, de sensao agradvel, de dimenso de prazer, sem as quais seria inexplicvel a atrao por elas exercida, contudo, das duas opes, somente o sexo realmente saudvel, contanto que seja sexo seguro, ou seja, sexo praticado com preservativo.

Mas, o que geralmente acontece que na vigncia dos efeitos eufricos das drogas a capacidade de negociar o uso de preservativo pode ficar prejudicada, pois a alerta de usar camisinha parece ser apenas um detalhe insignificante, com isso, a relao sexual acaba acontecendo sem proteo aumentando ento o risco de disseminao e contaminao da AIDS tanto para o ativo quanto ao ivo do ato.
Assim, drogas e AIDS eiam de mos dadas pelos trgicos caminhos da vida arrastando os menos avisados para suas armadilhas, tal qual a aranha faz na sua invisvel teia a caar a sua indefesa presa.

Autor: Archimedes Marques (Delegado de Policia no Estado de Sergipe. Ps-Graduado em Gesto Estratgica de Segurana Pblica pela UFS) [email protected] - [email protected]


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